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VideoIEA A Noite no Plioceno e a Pedra como Míssil
por Jorge Paulo Soares publicado 19/11/2024 última modificação 21/11/2024 12:12 — registrado em: , , ,
Num ambiente florestal as rochas superficiais são menos visíveis e menos acessíveis. Em desfiladeiros ou nas savanas, rochas de todos os tamanhos são mais abundantes, e caminhar ou correr exige uma observação constante e cuidadosa desses obstáculos. É possível que as mudanças climáticas aumentaram a disponibilidade de rochas, fornecendo matéria prima ideal para serem arremessadas pelas espécies de hominínios, ou para serem usadas como martelo e bigorna na extração de nozes, crustáceos e medula óssea. Ou seja, a abundância quase permanente de uma seleção de pedras soltas pode ter provocado maior aptidão do seu uso. O ato de arremessar é universal e homens tendem a selecionar uma massa “ideal” em termos de energia de impacto de ~480 g: uma constante por mais de 2 milhões de anos. Para obter o máximo impacto, um arremesso requer o uso de um braço preferido, levando o gênero homo a ser, majoritariamente, destro. Os artefatos olduvaienses sugerem que o comportamento de selecionar material para arremessar antecedeu o lascamento da pedra por um período suficiente para o desenvolvimento de um nível instintivo onde a força é aplicada com a mão direita. Os esferóides de Ain Hanech (~2 Ma) demonstram a habilidade de moldar pedras para um desejado formato e tamanho, levando à ferramenta onipresente: o biface (‘handaxe’).
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VideoIEA Medicina de Caixa Negra: Uma Análise Ética
por Jorge Paulo Soares publicado 05/12/2024 última modificação 20/12/2024 15:35 — registrado em: , , , ,
A aplicação da IA ​​na Medicina (IAM) produz práticas de saúde mais fiáveis, precisas e eficientes do que a Medicina Tradicional (MT), auxiliando parcial/totalmente a tomada de decisão médica, como o uso de aprendizagem profunda em imagens de diagnóstico, desenhando planos de tratamento ou diagnóstico preliminar. No entanto, a maioria destes sistemas de IA são puras “caixas negras”: o profissional de saúde compreende os inputs e outputs do sistema, mas não pode ter acesso ao que acontece “dentro” do mesmo, e não pode oferecer uma explicação, criando um processo opaco que culmina numa “lacuna da confiança”. Tal fato cria uma “medicina de caixa negra”, uma vez que o profissional deve confiar (epistemicamente) nestes sistemas de IA que são mais precisos, rápidos e eficientes do que qualquer especialista ou grupo de especialistas humanos, mas não são transparentes (epistemicamente) e não oferecem qualquer tipo de explicação. Nesta palestra, foram analisados os prós e os contras de três formas de responder ao “a lacuna da confiança”, para diagnosticar e identificar os principais aspetos relevantes que devem ser considerados entre a confiança e os processos algorítmicos em saúde.
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VideoIEA Pobreza: Do que Estamos Falando?
por Jorge Paulo Soares publicado 24/09/2024 última modificação 30/09/2024 13:18 — registrado em: , , ,
O XIV Seminário Serviço, Pesquisa e Política Pública do Grupo Nutrição e Pobreza participou de uma recuperação histórica e uma revisão conceitual da pobreza para discutir o tema. Entendida como consequência de um modelo de organização social marcado pela iniquidade, foi compreendido a multidimensionalidade da pobreza na contemporaneidade, e o espaço para a discussão das questões de gênero e raça/cor. Por fim, o Seminário tratou das ações de combate à pobreza.
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VideoIEA Intersecções: Mulheres e Audiovisual no Brasil da Redemocratização
por Jorge Paulo Soares publicado 02/12/2024 última modificação 11/12/2024 16:00 — registrado em: , ,
A palestra relata pesquisa desenvolvida durante ano sabático no IEA, publicada parcialmente em https://doi.org/10.1080/01439685.2024.2407191, que discute intersecções entre meios de expressão audiovisual, como cinema, vídeo e televisão, e a participação de mulheres no processo de redemocratização do Brasil. A periodização proposta volta ao final dos anos 1970 e anos 1980 quando se inicia um amplo processo de diversificação de imagens em movimento, até então concentradas no cinema financiado pela EMBRAFILME e na televisão estruturada em torno de emissoras comerciais que produziam e difundiam suas próprias programações. Em torno do exemplo do Coletivo Lilith, que realizou videos com mulheres, que hoje estão arquivados nos acervos do VideoBrasil, da Associação Brasileira de Vídeo Popular e da TV Cultura, sugerindo o potencial de abordagem que leve em conta as diferentes possíveis relações entre meios e formas que compõem o audiovisual em diferentes coordenadas de tempo e espaço, a apresentação sugere a força da diversificação de realizadores e a efervescência política e criativa que impulsiona a consolidação da democracia no Brasil. E sugere que ameaças correntes podem ser entendidas na chave de uma reação na acepção literal do termo.
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VideoIEA Altos-Fornos de SP e os Baixos-Fornos de MG no Século XIX
por Jorge Paulo Soares publicado 03/12/2024 última modificação 11/12/2024 15:28 — registrado em: , ,
As técnicas ativadas nos modos de produção de ferro distinguem-se com base nos dois processos de extração de ferro do seu mineral, a saber: os processos de redução indireta e direta, os quais se fizeram especialmente presentes no século XIX em São Paulo e em Minas Gerais. Com o recurso da noção de cadeia operatória investigamos as dissimilaridades entre processos com objetivo do conhecimento da multiplicidade e da diferenciação técnicas que a falsa oposição "atrasado/avançado" costuma ocultar na história da técnica no Brasil.
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VideoIEA Constantes Matemáticas Universais, Esferóides, Handaxes e Reconhecimento Facial de Primatas
por Jorge Paulo Soares publicado 22/11/2024 última modificação 02/12/2024 12:29 — registrado em: , , ,
Vários pesquisadores já notaram a relação entre o comprimento e a largura dos bifaces acheulenses formando a 'Secção Áurea' (Phi). Expressões de constantes matemáticas Universais foram encontradas em amostras aleatórias de bifaces (Boxgrove): 2 (simetria); pi (formato do base); Phi (ângulos de ponta e seções da Elipse Dourada). Porém, a avaliação de um formato imposto sobre pedra exige que o artefato seja algo feito com esmero e não um mero cobble modificado, mas falta na literatura uma definição explícita de um “handaxe elaborado com esmero”. Sugere-se quatro critérios básicos: uma ponta formada por duas ‘lâminas’ trabalhadas; tamanho mínimo; evidência de lascas em todos os lados e prova do esforço investido (quantidade de cicatrizes visíveis). Se um artefato satisfaz esses critérios e há evidência de formatos geométricos, a pergunta que se levanta é: por que esta atração? Os rostos dos primatas – tanto no Novo quanto no Velho Mundo – tendem a se conformar a um formato básico que utiliza as mesmas constantes, sendo simétricos, com o ângulo da boca em relação aos olhos em 36 graus (expressão de Phi). Esta geometria básica indica um rosto, exigindo mais atenção para determinar espécie, gênero, grupo social, agressão, etc. As zonas cerebrais utilizadas no reconhecimento facial tanto para macacos como para humanos são muito semelhantes: o Giro Fusiforme Frontal Direito (RFFG), também usado na fase inicial de planejamento de ferramentas achuelenses. A função de um artefato feito com tanta dedicação possivelmente se relaciona com a necessidade de obter ácidos graxos de uma fonte maior: proboscídeos.
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VideoIEA A Plausibilidade de Futuros Climáticos e os Desafios para a Adaptação Sustentável às Mudanças Climáticas
por Jorge Paulo Soares publicado 13/11/2024 última modificação 10/12/2024 15:47 — registrado em: ,
Muitos países, comunidades e atores sociais em todo o mundo estão enfrentando inúmeros desafios para lidar com os impactos e riscos relacionados às mudanças climáticas. A adaptação às mudanças climáticas de forma sustentável envolve um enorme esforço coletivo e não têm acontecido de forma sistemática. O relatório Hamburg Climate Futures Outlook 2024: Conditions for Sustainable Climate Change Adaptation oferece uma avaliação sistemática e global da plausibilidade de um futuro de neutralidade climática e de condições-chave para a adaptação sustentável às mudanças climáticas, avaliando dinâmicas sociais da descarbonização da economia/sociedade, bem como dinâmica físicas relacionadas à variabilidade climática e eventos extremos climáticos regionais. Por meio de nove estudos de caso em todo o mundo, incluindo São Paulo-SP, o documento fornece uma avaliação sobre as principais barreiras e oportunidades para a adaptação sustentável às mudanças climáticas. Esta mesa redonda busca discutir os principais resultados desta publicação interdisciplinar e internacional coordenada por pesquisadores do Centro de Excelência “Climate, Climatic Change, and Society” (CLICCS), Alemanha. O evento é organizado pelo grupo de pesquisa Meio Ambiente e Sociedade do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP) em colaboração com o laboratório teuto-brasileiro KLIMAPOLIS, no contexto da conferência “São Paulo Meeting 2024: Climate Change – The Challenge of Global Cooperation for Urban Adaptation”.
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