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A Produção da Violência, Família e Educação

por Sandra Sedini - publicado 23/09/2016 15:55 - última modificação 09/12/2016 18:22

Detalhes do evento

Quando

de 21/10/2016 - 08:30
a 21/10/2016 - 17:00

Onde

Antiga Sala do Conselho Universitário, Rua da Praça do Relógio, 109, térreo, Cidade Universitária, São Paulo

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VII Seminário Integração-Serviço-Pesquisa Política Pública CREN-UNIFESP-IEA

A preocupação com o aumento das formas de violência nos vários âmbitos da vida social e principalmente entre as populações mais pobres tem levado à necessidade de uma maior clareza dos seus mecanismos de produção e dos modos de lidar com a questão.

É conhecido o fato de que a violência marca a história da constituição da sociedade brasileira, a formação do estado nacional, bem como as formas de ocupação do território, a constituição do tecido urbano e a composição dos próprios núcleos familiares nas periferias das cidades como São Paulo.

A formação dos grupos e classes sociais no Brasil, como nos ensinam os estudos históricos, foi marcada pela violência: a escravidão, o extermínio dos índios, a expulsão das populações rurais do campo para as periferias urbanas e a não incorporação dessa população à cidade, à vida urbana e seus benefícios: saúde, educação, emprego, moradias, direitos sociais etc. Desse modo, as formas de ocupação das periferias urbanas, a favela, o cortiço, as ocupações clandestinas são o resultado de relações sociais marcadas pela violência e pelas situações de conflito não resolvidas.

Por outro lado, o crescente aumento da violência está associado, para alguns especialistas, à percepção da violação de direitos, da injustiça e das relações conflituosas que marcam as formas de “inclusão excludente” que se estabelecem entre o poder público, a sociedade e as populações mais pobres e excluídas de seus benefícios e direitos.

O presente Seminário tem como objetivo trazer contribuições para o entendimento das formas de produção da violência e suas causas; as relações entre família, escola, serviços de saúde, políticas públicas, a produção da violência e suas questões para a formação das crianças e dos jovens; e por fim, o lugar da formação, da educação como espaço de discussão da experiência da violência, da justiça, da liberdade e seus processos de produção e transformação.

Inscrições

Evento publico, aberto aos interessados e com inscrição apenas via formulário.

Capacidade da sala: 130 lugares

Onde estamos

Programação

8h30

Registro dos participantes

9h

Abertura

Ana Lydia Sawaya (IEA/UNIFESP)

9h15

Apresentação

Mariangela Belfiore Wanderley (IEA/PUC SP) e Sandra Maria Sawaya (IEA e FE USP)

9h45

Velhas Violências: Novas Formas de Expressão

Sílvia Leser de Mello (IP USP)

10h15

Educação e Território: a Construção do Vínculo Entre Escola e Comunidade

José dos Santos Silveira (EMEF Prof. Antônio Duarte de Almeida – SMESP)

10h45


A experiência Escolar como Possibilidade de Suspensão da Violência”

José Sergio Fonseca de Carvalho (IEA e FE USP)

11h15

Intervalo

11h30

Debate

12h30

Almoço

13h30

Grupos de Trabalho

  1. O que se entende por violência? Quais as possíveis causas da violência e do seu aumento na contemporaneidade?
  2. Qual a participação da formação e da educação no entendimento da produção da violência? E no encontro de soluções para os problemas da violência que vitimiza principalmente crianças e adolescentes das camadas populares?

15h

Plenária

16h

Encerramento

Evento com transmissão em: http://www.iea.usp.br/aovivo