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Em Busca do Sentido Perdido: O Ser Humano e a Natureza

por Sandra Sedini - publicado 05/08/2014 00:45 - última modificação 30/09/2015 13:21

Detalhes do evento

Quando

de 03/09/2014 - 15:00
a 03/09/2014 - 17:30

Onde

Sala da Congregação do Instituto de Relações Internacionais (IRI), Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, s/n, travessas 4 e 5, Cidade Universitária, São Paulo, SP

Nome do Contato

Participantes

Bernardo Sorj, Dalia Maimon, John Wilkinson e Ricardo Abramovay

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As sociedades democráticas seculares não se sustentam na negação da religião ou numa visão alternativa que pretende substituí-la. A ilusão das religiões seculares, seja o liberalismo racionalista, o fascismo, comunismo ou o nacionalismo, foi/é acreditar que o mundo moderno pode se organizar em torno de um único princípio orientador que gera um conjunto coerente de valores, sentidos de vida e orientações para os atores sociais. Neste sentido a metáfora mais adequada para definir as sociedades democráticas é o politeísmo de valores.

O terceiro seminário, abordará questões como A Consciência do Meio Ambiente Questiona a Visão Tradicional da Ciência Como Controle da Natureza? A Consciência dos Problemas Ambientais Pode Produzir um Novo Sentido de Vida Coletiva?

As duas esferas da vida social que mais se autonomizaram com relação à religião, à política e à própria ética são a ciência e a economia. Esta autonomização mostra hoje, mais que nunca seus limites. No caso da economia, enfrentar estes limites passa por reinserir a ética em seu interior e isso ainda que de maneira minoritária e fragmentária começa a ocorrer não apenas no plano da ciência econômica, mas da própria vida econômica.

 

As ciências sociais desenvolveram-se a partir de uma dupla separação, a que opôs ética e economia e a que ergueu uma barreira entre sociedade e natureza. A ameaça sobre a vida social representada pela ultrapassagem de fronteiras ecossistêmicas nos últimos dois séculos contribui decisivamente para o surgimento de movimentos voltados a promover a reunificação daquilo que a modernidade separou. As mudanças sociais necessárias a esta reunificação podem apoiar-se hoje sobre conquistas científicas e tecnológicas inéditas e que já começam a revolucionar a maneira como se usa matéria, energia e recursos bióticos nas sociedades contemporâneas. Estas mudanças abrem caminho também a formas inéditas e descentralizadas de cooperação social, que podem fortalecer de maneira construtiva um novo sentido para a vida coletiva.

 

Expositor:

Ricardo Abramovay

Comentários:

Dalia Maimon

John Wilkinson

Moderador:

Bernardo Sorj

Inscrições

Evento gratuito, sem necessidade de inscrição prévia.

Capacidade do auditório: 30 lugares

Evento com transmissão em: http://www.iea.usp.br/aovivo

registrado em: