Você está aqui: Página Inicial / EVENTOS / II Escola Internacional da Rede de Pós-Graduação em Sociedade e Meio Ambiente: Sociedade, Ambiente e Mudança Climática

II Escola Internacional da Rede de Pós-Graduação em Sociedade e Meio Ambiente: Sociedade, Ambiente e Mudança Climática

por Cláudia Regina - publicado 09/06/2016 09:30 - última modificação 11/05/2018 10:24

Detalhes do evento

Quando

de 24/10/2016 - 09:00
a 28/10/2016 - 19:00

Onde

Antiga Sala do Conselho Universitário, Rua Praça do Relógio, 109, térreo, Cidade Universitária, São Paulo

Nome do Contato

Telefone do Contato

11 3091-1686

Adicionar evento ao calendário

Em continuidade à I Escola Internacional da Rede de Pós-Graduação em Sociedade e Meio Ambiente ocorrida em 2015, em Lima, no Peru, o Conselho Latino Americano de Ciências Sociais (CLACSO), a Rede de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Sociedade e a Universidade de São Paulo (USP), convidam estudantes de Mestrado e Doutorado, responsáveis por Políticas Públicas de Meio Ambiente e Clima, bem como Organizações Não-Governamentais da América Latina e Caribe a apresentarem suas postulações para participar da 2ª Escola Internacional da Rede de Pós-Graduação em Sociedade e Meio Ambiente, que ocorrerá em São Paulo e São Sebastião, entre os dias 24 e 28 de outubro de 2016.

O objetivo das Redes Temáticas da CLACSO é articular pós-graduandos da América Latina e Caribe a partir de temas comuns de seus interesses e dos interesses de seus países.Trata-se de procurar fortalecer e enriquecer a formação dos estudantes na área por meio de oficinas teóricas e metodológicas, conhecimento de campo, contato com gestores e atores atuantes no setor específico de meio ambiente e mudanças climáticas, e, sobretudo troca de experiências entre os próprios estudantes.

Metodologia

Os trabalhos da Escola estão organizados a partir de três instrumentos metodológicos: as conferências e painéis; as oficinas e as visitas de campo.As conferências serão realizadas por especialistas com vasta experiência na área de ambiente e mudanças climáticas. Trata-se de especialistas que mesclam em suas atividades a dimensão acadêmica e política no trato das políticas públicas.Os painéis, por sua vez, serão realizados também por meio de especialistas. A diferença com relação às conferências, é que os painéis serão compostos por um grupo de especialistas.As visitas de campo serão guiadas por especialistas, professores e ativistas da sociedade civil para permitir ao mesmo tempo o conhecimento do terreno e a percepção sobre os múltiplos olhares que conferem olhares e discursos diferentes sobre o mesmo território.

As oficinas ocorrerão em torno de seis eixos temáticos:

1. Agricultura e Desenvolvimento Rural
Docentes:  Patrícia Binkowski (UERGS) e Hervé Théry(CNRS/USP)
Neste eixo pretende-se tratar de trabalhos cujo epicentro articule agricultura e desenvolvimento rural. Avanços no campo, agricultura familiar, a permanência na terra, assentamentos rurais e territorialização da agricultura camponesa, bem como os impactos dos agronegócios
na lógica da sustentabilidade são alguns dos possíveis temas a serem abordados.

2. Recursos Naturais e Mudanças Climáticas
Docentes: Juliana Cibim (FAAP e IEA ) Anibal Faccendini (FCPyRR.II.-UNR), Alexandre Igari (EACH)  e Marc Pavé (CNRS)
Neste tema, se refletirá sobre os recursos naturais de terra e água. O fenômeno da mudança climática e o processo de globalização econômica afetam de maneira intensa o uso dos solos e provocam permanentemente uma mudança de uso da terra. Por outro lado, a questão da água se transforma num terreno de disputa para a sociedade e a atividade empresarial. Indústrias e empresas mineradoras competem com comunidades campesinas e urbanas por este recurso, gerando-se conflitos. Será conveniente revisar como as estruturas de poder social e político se
articulam com a posse dos recursos naturais na América Latina.

3. Estado, Movimentos Sociais e Consciência Política Ambiental
Docentes: Maria Elena Nogueira (UNR), Alessandro Soares da Silva e Martin Jayo (EACH/USP)
A construção do Estado moderno significou una nova maneira de entender a relação entre o ser
humano e a natureza, assim como una nova forma de conceber o território.Estado moderno na América Latina organizou o território sucessivamente de acordo com interesses de classe, o que gerou muitas vezes movimentos sociais, étnicos y sindicais de rechaço e de oposição a estas formas de organização do território.Nesse processo verifica-se a produção de diferentes configurações de consciência política com relação ao político e ao ambiental, o que conduz a distintas formas de mobilização política e de ação junto ao Estado.

4. Sustentabilidade: Matriz energética e sociedade
Docentes: André Simões (EACH/USP), Catalina Toro Perez (UNAL), Luis Ricardo Chirinos (PUCP)
modelo de desenvolvimento que se impulsionou nestes últimos séculos, se baseou em duas premissas: a primeira, numa apropriação do trabalho de milhões de seres humanos e, a segunda, na utilização de resíduos fósseis como fonte de energia. Isto gerou os problemas de desigualdade e de pobreza que exibe o mundo contemporâneo e trouxe, ao mesmo tempo, como consequência, o
aumento de gases de efeito estufa que põem em perigo a vida e a espécie humana. Uma proposta alternativa deve considerar mudança de modelo de desenvolvimento que, a sua vez, pode transformar as atuais relações sociais e econômicas e diversifique a matriz energética (eólica, hídrica, solar, entre outras) que não contamine, não gere GEE, e permita o desenvolvimento da vida e de nossa espécie.

5. Políticas Públicas Ambientais, Territorialidades e Sociedade
Docentes: Neli Ap. de Mello Théry (EACH/USP), Guilherme Ribeiro (UFRRJ), Manoel Cabral (EACH/USP) e Evandro Moretto (EACH/USP)
Uma nova prática social e ambiental exige una nova normatividade no Estado.normatividade de caráter ambiental é um fenômeno relativamente atual e exige muita precisãopara propor os objetivos que cada povo e Estado têm, por um lado, e o que o planeta e a natureza, por outro, exigem. Será interessante desvelar muitos dos discursos sobre política ambiental que encobrem interesses que não beneficiam nem a natureza, nem aos ecossistemas, nem às pessoas; mas, a sua vez, será
conveniente também, estudar a necesria negociação que deve se estabelecer entre os interesses das empresas, Estado e comunidades para chegar a acordos consensuados que permitam ter verdadeiras políticas públicas

6. Mudanças Climáticas e Políticas Públicas
Docentes: Eduardo Caldas (EACH/USP), Augusto Castro (PUCP), Andrea Lampis (CO)
Estudos apontam para a mudança global do clima como resultante de ações antrópicas decorrentes de atividades econômicas e industriais. Em consequência, as propostas e medidas para evitar o aquecimento global direta ou indiretamente remetem a ações de Estado que podem derivar em
política energética e desenvolvimento sustentável e outras ações no campo ambiental. Nesse eixo trabalhos que se debrucem sobre elementos próprios das mudanças que alteram o clima e seus impactos na vida humana, bem como as estratégias de ação para superação dessas problemáticas são o desafio a ser enfrentado.

Avaliação e Certificação
Certificados serão entregues a todos os estudantes que participem do total das atividades
previstas e que, no encerramento da Escola, entregue um trabalho escrito sob forma de um artigo.
O mesmo será avaliado pela equipe docente da Escola e, em sendo aprovado, gerará o direito de recebimento do certificado correspondente. Os melhores trabalhos serão publicados em formato digital na página da CLACSO, com acesso aberto.


Inscrições

Critérios de Seleção
Projeto de até 12 páginas que articule ambiente e sociedade e se encaixe em um dos 6 eixos, Clareza metodológica e teórica para o enfrentamento do objetivo do projeto; Clareza do impacto social para seu país de origem da pesquisa a ser desenvolvida; distribuição por países latino-americano de modo a contemplar a diversidade de nações e a integração latino-americana.
Clique aqui para acessar o site do evento
Observação:
Evento fechado aos inscritos pelo edital lançado em agosto de 2016, via site da CLACSO.

Para assistir online não há necessidade de inscrição

Organização

Comitê Organizador

Eduardo Caldas (EACHUSP)
Martin Jayo (EACHUSP)

Comitê Acadêmico

Ana Sabogal (PUCP - Perú)
Augusto Castro (PUCP - Perú)
Andrea Lampis (UNAL - Colômbia)
Catalina Toro Perez (UNAL - Colômbia)
Claudia Voras (UNR - Argentina)
Eduardo Caldas (EACHUSP)
Luiz Carlos Beduschi (FAO - Chile)
Maria Elena Nogueira (UNR - Argentina)
Martin Jayo (EACHUSP)
Nicolas Arata (CLACSO - Argentina)
Pablo Gentile (CLACSO - Brasil)

Programação

24 de outubro

 

25 de outubro

26 de outubro

27 de outubro

28 de outubro

Evento com transmissão em: http://www.iea.usp.br/aovivo