Que partitura executamos nós no coro trágico da Criminologia?

A Associação Internacional de Criminologia de Língua Portuguesa (AICLP) e o Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto da USP, por meio de seu Grupo de Pesquisa em Criminologia Experimental e Segurança Pública, promovem no dia 5 de julho, a partir das 14h (horário de Brasília), o terceiro evento de seu Ciclo de Conferências, intitulado “Que partitura executamos nós no coro trágico da Criminologia?”.

Nele, o fundador da Escola de Criminologia da Faculdade de Direito da Universidade do Porto, Cândido da Agra, vai abordar o desenvolvimento dessa ciência e sua importância nos dias de hoje.

Segundo ele, a partir da segunda metade do século XIX, a Criminologia é apresentada por propósitos positivistas como a Antropologia Criminal ou ciência do crime. Porém, ao longo dos anos, a crítica vai atribuindo a ela o título de “rainha sem reino” e, em 1976, durante o Congresso da Sociedade Internacional de Criminologia de Lisboa, chega-se inclusive a anunciar sua morte. Porém, a leitura da objetividade histórica do tempo presente mostra exatamente o contrário: os diversos centros de investigação, cursos e sociedades científicas sobre o tema que estão surgindo atualmente, além das variadas funções dos criminólogos, mostram que a Criminologia está mais viva do que nunca.

Cândido da Agra é professor Catedrático Emérito da Universidade do Porto, fundador da Escola de Criminologia da Faculdade de Direito da Universidade do Porto e membro fundador da Associação Internacional de Criminologia de Língua Portuguesa (AICLP).

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