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FÍSICA
As perspectivas científicas depois
da confirmação do bóson de Higgs
O cenário teórico e experimental em que se deu a confirmação da existência do bóson de Higgs e as perspectivas da física após esse fato serão discutidos na mesa-redonda Reflexões sobre a Descoberta da Partícula (Bóson) de Higgs, no dia 15 de agosto, quarta-feira, às 16h, no IEA.
Representação de colisão de elétrons em que há indícios de surgimento de bóson de Higgs com decaimento em dois fótons |
Mahir Saleh Hussein, do Instituto de Física (IF) da USP e coordenador do Grupo de Pesquisa de Astrofísica Nuclear Não Convencional, organizador do evento, destaca que o Modelo Padrão que descreve as interações eletromagnéticas e fracas das partículas elementares foi exaustivamente testado desde o final da década de 60, tendo apresentado excelente concordância com os dados experimentais, permanecendo apenas a descoberta do bóson de Higgs como desafio para o modelo nos últimos 45 anos: "Agora, com os dados recentes obtidos nos experimentos no LHC (Large Hadron Collider) na Suíça, parece que essa busca finalmente chegou ao fim".
A mesa-redonda terá Gustavo Burdman, do Instituto de Física (IF) da USP, e de Sérgio Ferraz Novaes, do Instituto de Física Teórica da Unesp, como expositores. Os debatedores serão Laerte Sodré Jr., do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, e Dionísio Baseia, do IF-USP. A moderação será feita Mahir Saleh Hussein.
REFLEXÕES SOBRE A DESCOBERTA DA PARTÍCULA (BÓSON) DE HIGGS
Tipo: mesa-redonda aberta ao público, gratuita e sem necessidade de inscrição.
Data: 15 de agosto, 16 horas
Local: Sala de Eventos do IEA, Rua Praça do Relógio, 109, bloco K, 5º andar, Cidade Universitária, São Paulo
Web: transmissão em www.iea.usp.br/aovivo
Informações: com Cláudia Reginas Tavare (clauregi@usp.br), tel. (11) 3091-1686
SOCIEDADE
Desigualdades e direitos humanos no campo e na cidade
A promoção e a proteção dos direitos humanos em contextos sociais marcados por grandes desigualdades em termos de recursos econômicos, culturais e políticos é um desafio. No Brasil, um dos países com distribuição de renda mais assimétrica do mundo, as desigualdades contribuem para a recorrência de graves violações aos direitos da população rural e urbana.
Para discutir esse impacto da desigualdade, sociólogos e cientistas políticos da USP e da UFRJ reúnem-se no dia 15 de agosto, a partir das 16h, no Centro Universitário Maria Antonia (Ceuma), no debate Desigualdade e Direitos Humanos. Trata-se do segundo módulo do ciclo de debates Direitos Humanos e Desenvolvimento, realização da Cátedra Unesco de Educação para a Paz, Direitos Humanos, Democracia e Tolerância, do Núcleo de Estudos da Violência (NEV) e do Ceuma.
A primeira discussão será sobre Desigualdade e Direitos Humanos no Campo, das 16h às 18h, com exposições de Ricardo Rezende, do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFRJ, e Rossana Rocha Reis, do Departamento de Ciência Política da FFLCH-USP. "Desigualdade e Direitos Humanos na Cidade" será o tema da segunda parte do encontro, das 20h às 22h, com exposições de Vera da Silva Telles e Lúcio Kowarick, ambos do Departamento de Sociologia da FFLCH-USP.