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As propostas para uma nova gestão do IEA

por Mauro Bellesa - publicado 01/02/2016 19:30 - última modificação 11/03/2016 12:04

Encerrado o período de inscrição de chapas para a eleição do diretor e vice-diretor do IEA no dia 29 de março, foi confirmada a inscrição da chapa formada por Paulo Saldiva (para diretor) e Ary Plonski (para vice-diretor).

Atualizada às 17h20 do dia 18 de fevereiro

O colégio eleitoral do IEA participou de eleição neste dia 18 para decidir os futuros diretor e vice-diretor do Instituto. O resultado foi apurado pela Comissão Eleitoral do IEA e será divulgado no Diário Oficial do Estado tão logo o reitor Marco Antônio Zago designe os novos diretores.

O processo contou com apenas uma chapa inscrita, formada por  Paulo Saldiva (para diretor) e Guilherme Ary Plonski (para vice-diretor). Leia mais sobre o assunto. Os eleitores são os integrantes e ex-integrantes do Conselho Deliberativo do IEA, seus ex-diretores e ex-vice-diretores, o presidente da Comissão de Pesquisa do Instituto e os diretores das unidades de ensino e pesquisa da USP e representantes das respectivas congregações no Conselho Universitário.

Propostas

Na proposta de gestão para o mandato de quatro anos apresentada pela chapa, Saldiva e Plonski dizem que “um dos grandes desafios de qualquer nova direção é encontrar um adequado equilíbrio entre continuidade e inovação”.

Eles destacam a participação do IEA na rede Ubias (University-Based Institutes for Advanced Study) como indicativa da “preocupação do Instituto de promover a discussão de temas globais e de colaborar com o processo de internacionalização da USP”. Ressaltam também a dedicação, “de forma exitosa”, do IEA ao debate sobre temas de interesse para a sociedade brasileira.

Novos temas

Em paralelo à continuidade das atividades já desenvolvidas com sucesso, os candidatos propõem três novas diretrizes:

  1. criação de uma Escola Avançada de Formação de Lideranças;
  2. estudos sobre urbanidade e qualidade de vida;
  3. da transformação da Universidade à Universidade transformadora.

Em relação ao primeiro item, propõem que o IEA abrigue, em períodos de um ano, pessoas que desejem uma “imersão em toda a gama de variáveis relacionadas à gestão de questões complexas e importantes para a formulação de políticas públicas, valendo-se da riqueza de saberes disponível na USP em todas as suas unidades”.

Quanto à urbanidade e à qualidade de vida, Saldiva e Plonski apresentam a proposta de criação de um espaço de diálogo e convergência de todos os grupos interessados na proposição de estudos científicos e pesquisas voltadas para a melhoria do viver dos habitantes das regiões metropolitanas.

No que se refere ao terceiro item, eles propõem duas ações:

  1. tornar o IEA um centro de referência que consolide iniciativas voltadas ao entendimento  profundo dos processos e perspectivas de transformação da Universidade que prosperam no próprio Instituto  ou em outros lugares da USP;
  2. transformar o IEA no elo de articulação da USP com o Poder Legislativo (Congresso Nacional, Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e câmaras de vereadores dos municípios onde há campus da USP), com a finalidade de contribuir para a qualificação da legislação sobre temas capitais, como saúde, educação, geração de trabalho e renda, saneamento, meio ambiente, energia, transportes, segurança pública e segurança alimentar.

Há aspectos de cunho prático para o funcionamento do IEA já sendo encaminhados que devem merecer atenção especial da futura diretoria, segundo Saldiva e Plonski.

Instalações

Na proposta, consideram que a ampliação do número de pesquisadores (como aqueles em ano sabático e novos pós-doutorandos) exige a adequação da área física do Instituto: “Acreditamos que a qualidade dos projetos desenvolvidos será o melhor caminho para a captação de recurso institucionais e externos para que o IEA possa seguir sua trajetória de atração de talentos, proporcionando-lhes uma adequada estrutura física de trabalho”.