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Na Europa, diretor do IEA apresenta guia crítico sobre museus

por Fernanda Rezende - publicado 02/12/2015 15:35 - última modificação 12/02/2016 12:06

Diretor do IEA, Martin Grossmann, participará do seminário Museums, Museumgoers, Media – A Visionary Project, em Berlim, Alemanha, de 3 a 5 deste mês, com a conferência “The Stranger's Guide to the Paradoxical Museum”. No dia 10, Grossmann fará a mesma apresentação em Birmingham, na Inglaterra.
Martin Grossmann
O diretor do IEA, Martin Grossmann

O diretor do IEA e coordenador do Grupo de Pesquisa Fórum Permanente, Martin Grossmann, será um dos conferencistas do seminário Museums, Museumgoers, Media – A Visionary Project, organizado pelo Humboldt-Forum e Universidade Humboldt, em Berlim, Alemanha, de 3 a 5 deste mês. “The Stranger's Guide to the Museum Galaxy” (O Guia do Estrangeiro da Galáxia dos Museus, em uma tradução livre) é o nome de sua conferência, que acontecerá no dia 4.

No dia 10, Grossmann fará uma apresentação mais detalhada sobre o mesmo tema no Institute of Advanced Studies (IAS) da University of Birmingham, na Inglaterra, onde será Distinguished Visiting Fellow Professor durante parte do mês de dezembro e em junho de 2016.

Com título inspirado nos livros “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, de Douglas Adams, e "A Galáxia de Gutenberg", de Marshall McLuhan, a fala do diretor do IEA pretende “oferecer um storyboard para um guia crítico voltado aos frequentadores de museus na contemporaneidade”. No futuro, as informações poderão integrar um livro ou guia digital.

Segundo Grossmann, o paradigma de museus de arte do século 20, o do “cubo branco” que tem o MoMA de Nova York como expoente, vem sendo desconstruído nas últimas décadas. “Outras tipologias de museus estão fortalecendo suas diferenças e adquirindo reconhecimento global. Hoje somos capazes de experimentar variadas ‘mise-en-scène’ em edificações voltadas à arte e à cultura”, afirma.

Ele destaca o crescimento do que chama de “museu paradoxal”. Resultado da "sociedade do espetáculo”, definida por Guy Debord, o fenômeno tem como pano de fundo os museus "espetaculares", como o Beoubourg, em Paris, o Guggenheim, em Bilbao, na Espanha, e a Tate Modern, em Londres, além da atualização constante do MoMA, em Nova York. Neste cenário, tem chamado atenção o Humboldt-Fórum, que abrirá as portas para o público em 2019.