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IEA recebe exposição e debate sobre índios e quilombolas do rio São Francisco

por Fernanda Rezende - publicado 25/07/2018 14:05 - última modificação 26/07/2018 14:36

Exposição acontecerá no saguão principal do Instituto, de 9 de agosto a 6 de setembro. Mesa-redonda sobre o tema abrirá a mostra.
Baixo São Francisco
Uma das fotografias de Michele que estarão na exposição no IEA

Durante quase um mês, a partir de 9 de agosto, o saguão principal do IEA receberá a exposição O Homem e o Rio: Histórias de Índios e Quilombolas do Baixo São Francisco, projeto da jornalista Michele Amorim Becker, da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Organizada pelo Grupo de Pesquisa Filosofia, História e Sociologia da Ciência e da Tecnologia, a mostra terá 15 imagens do rio São Francisco em Sergipe e, em especial, de duas comunidades ribeirinhas: a Comunidade Indígena Xokó, habitante primeiro das terras da Caiçara, situada às margens do rio São Francisco no município de Porto da Folha/SE; e a Comunidade Quilombola da Resina, localizada no delta do rio São Francisco no município de Brejo Grande/SE.

No dia da abertura da exposição, será realizada uma mesa-redonda, às 14h, sobre a importância das comunidades tradicionais na conservação do Velho Chico, com a participação do filósofo Evaldo Becker, da UFS, e de Michele. Nos últimos seis anos, os dois vêm realizando atividades de pesquisa, ensino e extensão nas comunidades ribeirinhas em Sergipe. Este debate terá transmissão ao vivo pelo site do IEA. Para participar, é necessário realizar inscrição prévia.

Além das fotografias de Michele, a exposição terá textos de pensadores e depoimentos de membros das comunidades em questão, que analisam as relações históricas e atuais existentes entres as comunidades e o ambiente em que vivem, e a participação de dois jovens índios Xokó (Yatan e Inajar), responsáveis por customizar as molduras com características de sua cultura.

Segundo Michele, o objetivo geral da exposição é dar visibilidade à diversidade e à riqueza cultural dessas duas culturas tradicionais que habitam as margens de um dos rios mais importantes do Brasil e expor aspectos da íntima relação destas comunidades com o ambiente em que vivem. Visa ainda:

  • Sensibilizar a comunidade acadêmica sobre a atual situação das comunidades tradicionais (indígena e quilombola) no Brasil.
  • Despertar na sociedade em geral o interesse pelas questões socioambientais que envolvem as comunidades tradicionais e os recursos naturais;
  • Contribuir para a formação estético-filosófica relacionada ao homem e ao meio ambiente;
  • Publicizar e popularizar os resultados dos projetos de pesquisas que estão sendo realizados por professores e pesquisadores da UFS.

A exposição ficará em cartaz de 9 de agosto a 6 de setembro, de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h, no saguão principal do IEA.

Foto: Michele Amorim Becker

 


Exposição - O Homem e o Rio: Histórias de Índios e Quilombolas do Baixo São Francisco
de 9 de agosto a 6 de setembro, das 8h às 18h
Saguão principal do IEA, rua da Praça do Relógio, 109, térreo, Cidade Universitária, São Paulo
Evento gratuito e aberto a todos os interessados
Mais informações: com Marisa Macedo (marmac@usp.br), telefone (11) 3091-8677
Página do evento

Mesa-redonda - O Homem e o Rio: Histórias de Índios e Quilombolas do Baixo São Francisco
9 de agosto, 14h
Sala Alfredo Bosi, rua da Praça do Relógio, 109, térreo, Cidade Universitária, São Paulo
Evento gratuito e aberto a todos os interessados, mediante inscrição prévia
Para assistir ao vivo pela internet não é preciso se inscrever
Mais informações: com Cláudia Regina Pereira (clauregi@usp.br), telefone (11) 3091-1686
Página do evento