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Paulo Saldiva e Ary Plonski são designados diretor e vice-diretor do IEA

por Fernanda Rezende - publicado 12/04/2016 11:40 - última modificação 27/06/2016 11:39

Eleição aconteceu no dia 18 de fevereiro. Resultado foi apurado pela Comissão Eleitoral e publicado no Diário Oficial do Estado no dia 12 de abril, após designação pelo vice-reitor Vahan Agopyan no exercício da reitoria.

Foi publicada no "Diário Oficial do Estado de São Paulo" de 12 de abril a designação de Paulo Saldiva e Guilherme Ary Plonski para os cargos de diretor e vice-diretor do IEA. Eles foram eleitos pelo Colégio Eleitoral do Instituto no dia 18 de fevereiro com 92 votos de um total de 101. Foram contabilizados também seis votos nulos e três em branco. Antes da designação pelo vice-reitor Vahan Agopyan (no exercício da reitoria), o resultado foi apurado pela Comissão Eleitoral do Instituto e aprovado pela Comissão de Legislação e Recursos (CLR) da USP. Conheça o projeto de gestão da dupla.

Paulo Saldiva
O médico Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da USP, eleito diretor

Paulo Saldiva

Médico patologista e professor do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP, Saldiva foi vice-diretor do IEA até abril de 2016. Ele assumiu o cargo no final de fevereiro do ano passado, substituindo Carlos Roberto Ferreira Brandão, do Museu de Zoologia (MZ) da USP. Sua pesquisa se concentra nas áreas de patologia pulmonar, patologia ambiental e poluição atmosférica. Foi membro do Comitê da Organização Mundial de Saúde que estabeleceu os padrões de qualidade do ar e do Comitê da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer da OMS que definiu o potencial carcinogênico da poluição atmosférica. De 2004 a 2014, integrou o Science Advisory Committee sobre poluição do ar da Harvard School of Public Health, da Harvard University, EUA. Como diretor do IEA, seu mandato terá duração de quatro anos.

 

Guilherme Ary Plonski
Ary Plonski, professor da FEA e da Poli-USP, eleito vice-diretor

 

Guilherme Ary Plonski

Plonski, que ocupará o cargo de vice também por quatro anos, é engenheiro e professor do Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica (Poli), ambas da USP. Foi diretor superintendente (2001-2006) do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) e presidente da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). Integra a Junta de Governadores do Technion – Israel Institute of Technology. De dezembro de 2012 a abril deste ano, foi membro do Conselho Deliberativo do IEA, deixando seu segundo mandato como conselheiro para assumir a vice-diretoria do IEA.


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Eleitores

Esta foi a primeira eleição de dirigentes do IEA dentro dos novos critérios aprovados pelo Conselho Universitário. Entre as mudanças estava a instituição de um Colégio Eleitoral amplo. Assim, no dia da eleição, votaram:

  • atuais integrantes e ex-integrantes do Conselho Deliberativo do IEA;
  • presidente da Comissão de Pesquisa do Instituto;
  • ex-diretores e ex-vice-diretores do IEA; diretores das unidades de ensino e pesquisa da USP e representantes das respectivas congregações no Conselho Universitário.

Propostas

A chapa formada por Saldiva e Plonski foi a única que entregou proposta durante o período de 10 dias de inscrições. Eles apresentaram seu projeto para o IEA em um encontro público que reuniu boa parte do Colégio Eleitoral e teve a moderação de Regina Pekelmann Markus, presidente da Comissão Eleitoral e membro do Conselho Deliberativo do Instituto. Veja o vídeo:

No documento entregue por eles ao IEA foram expostas algumas das mudanças que pretendem discutir quando assumirem.

Além das atividades já desenvolvidas com sucesso pelo Instituto, a dupla propõe três novas diretrizes:

  1. criação de uma Escola Avançada de Formação de Lideranças;
  2. estudos sobre urbanidade e qualidade de vida;
  3. da transformação da Universidade à Universidade transformadora.

Em relação ao primeiro item, propõem que o IEA abrigue, em períodos de um ano, pessoas que desejem uma “imersão em toda a gama de variáveis relacionadas à gestão de questões complexas e importantes para a formulação de políticas púbicas, valendo-se da riqueza de saberes disponível na USP em todas as suas unidades”.

Quanto à urbanidade e à qualidade de vida, Saldiva e Plonski apresentam a proposta de criação de um espaço de diálogo e convergência de todos os grupos interessados na proposição de estudos científicos e pesquisas voltadas para a melhoria do viver dos habitantes das regiões metropolitanas.

No que se refere ao terceiro item, eles propõem duas ações:

  • tornar o IEA um centro de referência que consolide iniciativas voltadas ao entendimento  profundo dos processos e perspectivas de transformação da Universidade que prosperam no próprio Instituto  ou em outros lugares da USP;
  • transformar o IEA no elo de articulação da USP com o Poder Legislativo (Congresso Nacional, Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e câmaras de vereadores dos municípios onde há campus da USP), com a finalidade de contribuir para a qualificação da legislação sobre temas capitais, como saúde, educação, geração de trabalho e renda, saneamento, meio ambiente, energia, transportes, segurança pública e segurança alimentar.