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Pesquisadora do IEA assume Superintendência de Prevenção e Proteção Universitária

por Flávia Dourado - publicado 20/05/2014 13:25 - última modificação 04/08/2015 14:35

A antropóloga Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer, integrante da Cátedra Unesco de Educação para Paz, Direitos Humanos, Democracia e Tolerância, foi nomeada para o cargo pelo reitor Marco Antônio Zago.

Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer A antropóloga Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer, integrante da Cátedra Unesco de Educação para Paz, Direitos Humanos, Democracia e Tolerância, sediada no IEA, é a nova superintendente de Prevenção e Proteção Universitária da USP. Nomeada pelo reitor Marco Antônio Zago em abril, ela substitui Luiz de Castro Júnior, coronel reformado da Polícia Militar, com a missão de pensar a segurança da Universidade em diálogo com a comunidade uspiana.

Schritzmeyer é professora do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, onde coordena o Núcleo de Antropologia do Direito (Nadir). Atua, também, como pesquisadora sênior do Núcleo de Estudos da Violência (NEV), no qual desenvolve o projeto de pesquisa "Sujeitos, Discursos e Instituições". Graduada em ciências sociais e direito, e mestre e doutora em antropologia social, todos pela USP, dedica-se ao estudo da antropologia do direito, com foco nos temas: tribunais do júri, direitos humanos, sistemas de justiça e profissionais do direito.

No primeiro mês à frente da superintendência, a antropóloga adotou uma postura de escuta, a fim de conhecer as percepções, expectativas, demandas e queixas dos agentes de segurança. Sinalizou, ainda, estar disposta a colocar em debate questões controversas, como o convênio entre a USP e a Polícia Militar.

Entre as propostas apresentadas por ela estão: a criação de um colegiado dentro da Superintendência, que torne possível descentralizar o processo de tomada de decisão; e a composição de dois grupos de trabalho, um para lidar com assuntos operacionais e cotidianos, como o gerenciamento do trabalho dos agentes de segurança, e outro para tratar de temas mais amplos, caso da convivência e administração de conflitos dentro da Universidade.

Foto: Arquivo pessoal