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Rede IEA

por Aziz Salem - publicado 08/08/2016 14:40 - última modificação 27/06/2018 10:22

Nílson Machado é o novo membro titular da Academia Paulista de Educação

por Beatriz Herminio - publicado 25/07/2022 14:35 - última modificação 25/07/2022 14:37

Nílson José Machado - Literatura e matemática
Foto: Leonor Calasans/IEA-USP
No dia 8 de agosto, às 17h, Nílson José Machado tomará posse como membro titular da Academia Paulista de Educação (APE). O professor terá a cadeira 22, antes ocupada por Amélia Americano Domingues de Castro e cujo patrono é Padre Manoel da Nóbrega.


Nílson Machado é coordenador adjunto e foi coordenador acadêmico da Cátedra Alfredo Bosi de Educação Básica, originada a partir do Grupo de Estudos Educação Básica Pública Brasileira: Dificuldades Aparentes, Desafios Reais, o qual Machado coordenou. Entre 1993 e 1994, foi professor visitante do IEA, atuando no projeto Educação para a Cidadania.

Professor titular da Faculdade de Educação da USP, graduou-se em Matemática na mesma instituição e é mestre em História e Filosofia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1981) e doutor em Filosofia da Educação pela USP (1989). Com cerca de vinte livros para crianças publicados, ele tem nas interfaces entre a Epistemologia e a Didática e entre a Ética e a Educação os principais temas de suas publicações atuais.

Fundada em 1970 por um grupo de educadores, a Academia Paulista de Educação é formada por 40 cadeiras, cada uma com um patrono e um titular eleito em Assembleia Geral. A academia organiza eventos educacionais, palestras e colóquios e participa de discussões e propostas de atividades educacionais, pedagógicas e escolares em todo Estado de São Paulo.

O evento de posse será realizado no Auditório Olavo Setubal do CIEE (Rua Tabapuã, 469 – 1º andar).


ENCERRADA - Revista abre chamada para submissão de artigos sobre obra de Saramago

por Beatriz Herminio - publicado 28/06/2022 12:05 - última modificação 20/12/2022 11:38

José Saramago
Foto: Fundação José Saramago
Até 31 de agosto, a Revista de Estudos de Cultura está com chamada aberta para submissão de artigos para o dossiê "O Evangelho Segundo Saramago".

Relacionado
  • Eventos:

O Evangelho Segundo Saramago - Parte 1 de 2

O Evangelho Segundo Saramago - Parte 2 de 2

Organizado por Jaime Bertoluci, do IEA, e Jean Pierre Chauvin, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, o dossiê tem como proposta reunir contribuições de especialistas na obra de José Saramago e transformar em textos inéditos a série de palestras realizadas no IEA em 2021 durante as conferências “O Evangelho Segundo Saramago”. Os encontros foram realizados no contexto dos trinta anos de publicação da obra "O Evangelho Segundo Jesus Cristo", escrita pelo autor português.

Semestral, a Revista de Estudos de Cultura é um periódico do Núcleo de Estudos de Cultura da Universidade Federal de Sergipe (UFS) criado com o intuito de reunir pesquisadores das áreas de Ciências Humanas, Ciências Sociais e Aplicadas, Letras, Linguística e Artes para refletir sobre a cultura moderna e contemporânea.

Pesquisador do IEA participa como juiz e mentor do QBE AcceliCITY Resilience Challenge 2022

por Beatriz Herminio - publicado 17/05/2022 13:15 - última modificação 20/05/2022 09:10

Aloisio Pereira da SilvaO pesquisador do programa de pós-doutorado do Centro de Síntese USP Cidades Globais, do IEA, Aloisio Pereira da Silva, é um dos Juízes e Mentor no QBE AcceliCITY Resilience Challenge pelo segundo ano consecutivo. Essa é uma competição global que busca startups cujos projetos utilizam soluções de cidades inteligentes para lidar com riscos, equidade e sustentabilidade nos ambientes urbanos. Em 2022, foram enviadas propostas de 70 países. O projeto é desenvolvido pela Leading Cities em parceria com a QBE Norte America.

Aloisio Pereira é engenheiro civil, doutor em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e foi pesquisador visitante no Texas A&M Transportation Institute, nos EUA. Desde 1997 atua na área de infraestrutura urbana.

No IEA, sob a supervisão de Arlindo Philippi Junior, está desenvolvendo pesquisas na área de infraestrutura para cidades inteligentes. Com foco em redes enterradas mais sustentáveis e resilientes, as pesquisas incluem a criação de políticas públicas de governança e gestão, com modelo de negócio focado em eficiência e participação de recursos públicos e privados, e baseado em normas internacionais.

Sobre o desafio

O desafio foi desenvolvido para ajudar a acelerar inovações que promovem um mundo mais resiliente. Segundo Pereira, desde emergências de saúde pública e desastres naturais até mudanças econômicas e demográficas, as cidades devem enfrentar uma série de desafios complexos, tornando a resiliência essencial para superá-los.

O QBE AcceliCITY é uma das cinco principais aceleradoras de GovTech do mundo e serve como uma pista para provedores de soluções urbanas emergentes, ao mesmo tempo em que reduz o risco e o custo da inovação para as cidades.

Em 2021, o desafio recebeu mais de 500 propostas de startups de 44 países, das quais 50 foram selecionadas como semifinalistas e receberam dois meses de treinamento de especialistas globais. O anúncio da finalista foi feito durante o Smart City Boot Camp em Boston (EUA), com a entrega do prêmio para a Pharem Biotech, uma empresa de tecnologia limpa com uma abordagem eficiente e sustentável para o tratamento de água. Aloisio participou em 2021 como mentor, auxiliando as startups Zephframe, da Coreia do Sul, e Lup Colombia, que foi selecionada entre as 10 finalistas. Em 2020, o pesquisador participou com a Infracities na condição de startup selecionada, ficando entre os semifinalistas.

A Leading Cities, desenvolvedora do projeto, é uma organização global sem fins lucrativos com sede em Boston, e atividades em Dublin, Boston, Barcelona, ​​Rio de Janeiro, Lyon, Hamburgo, Lisboa, Zapopan, Vancouver e Haifa. Originalmente estabelecida em 2008 na Northeastern University, tornou-se uma organização independente que se expandiu além da pesquisa para promover a sustentabilidade e a resiliência do governo.

Foto: Leonor Calasans/IEA-USP

Carlos Nobre é eleito membro estrangeiro da Royal Society, a academia científica mais antiga do mundo

por Beatriz Herminio - publicado 12/05/2022 14:55 - última modificação 13/05/2022 10:18

Carlos Nobre membro da Royal SocietyCarlos Nobre, ambientalista e pesquisador colaborador do IEA, foi eleito membro estrangeiro da Royal Society, a academia nacional de ciências do Reino Unido e a academia científica mais antiga do mundo em existência contínua. Antes dele, o único brasileiro a figurar na lista era Dom Pedro II, imperador do Brasil, eleito em 1871 não como cientista, mas como membro da realeza.

Fundada em Londres em 1660, a academia tem como propósito reconhecer, promover e apoiar a excelência na ciência, encorajando seu uso e desenvolvimento para benefício da humanidade. Este ano foram eleitos 51 fellows e 10 membros estrangeiros. A seleção considera as notáveis contribuições para a ciência em termos de descobertas e realizações.

Para a Royal Society, Nobre “é reconhecido por seu trabalho sobre as interações biosfera-atmosfera e os impactos climáticos do desmatamento da Amazônia e por sua liderança em programas que moldaram a ciência brasileira".

Há três décadas ele alerta para a possibilidade de "savanização" da Amazônia como consequência dos desmatamentos. Seus estudos avaliam como o aquecimento global pode influenciar a floresta tropical.

No IEA, desenvolve o projeto Amazônia 4.0, que busca promover oportunidades de pesquisa, tecnologia e aprendizado para valorizar e proteger os ecossistemas amazônicos e servir aos interesses das populações locais e de povos indígenas e tradicionais.

Ele participou de vários relatórios do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), e foi um dos autores do 4º Relatório de Avaliação da organização que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2007. É membro titular da ABC, TWAS e Membro estrangeiro da National Academy of Science (NAS).

Já foi presidente da Capes, diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Atualmente é coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas.

Foi chefe do Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST-INPE) e coordenador geral do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC-INPE). Presidiu o International Geosphere-Biosphere Programme (IGBP) e o Conselho Diretor da Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas e preside o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas.

Foto: Leonor Calasans/IEA-USP

Helena Nader é a primeira mulher eleita presidente da Academia Brasileira de Ciências

por Mauro Bellesa - publicado 30/03/2022 10:30 - última modificação 30/03/2022 10:33

Helena Nader - presidente da ABC Nesta terça-feira, 29 de março, a biomédica Helena Nader foi eleita presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Professora da Unifesp e ex-titular da Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência (parceria do IEA com o Itau Cultural), Nader é a primeira mulher a ocupar a presidência da ABC nos 106 anos da instituição.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo publicada hoje, 30 de março, ela afirmou que atuará na presidência da ABC em favor da "reconstrução da educação brasileira, desde o ensino pré-escolar até o superior".

Quanto ao foto de ser a primeira mulher a presidir a ABC, disse "não significar uma mudança propriamente, mas um reconhecimento para a sociedade de como chegamos lá". Na mesma entrevista, Nader criticou os cortes de verbas para a ciência e defendeu o reajuste das bolsas de pós-graduação, a parceria público-privada no investimento em ciência e a laicidade no sistema educacional.

Professora titular da Unifesp e bolsista de produtividade do CNPq (nível 1A), Nader é também membro titular da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp). Ela graduou-se em ciências biomédicas pela Unifesp e em biologia pela USP. Obteve o titulo de doutora em ciências biológicas pela Unifesp e cumpriu programa de pós-doutorado na Universidade do Sul da Califórnia, EUA. Foi copresidente da Rede Interamericana de Academias de Ciências (Ianas, na sigla em inglês), vice-presidente da ABC e presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

As pesquisas de Nader envolvem glicoquímica e glicobiologia, estando voltados para o estudo da estrutura e e da função biológica dos proteoglicanos heparina e heparam sulfato, especialmente quanto ao papel desses compostos na hemostasia, no controle da divisão celular e na transformação celular.

Foto: Leonor Calasans/IEA-USP

Pesquisa do grupo nPeriferias e da EACH embasa livro sobre a história de mulheres imigrantes

por Beatriz Herminio - publicado 22/02/2022 16:00 - última modificação 22/02/2022 16:00

Livro EACH
Ilustração de capa do livro Mulheres vizinhas de terras distantes
No dia 3 de fevereiro foi lançado o livro "Mulheres vizinhas de terras distantes", publicado pelo IdeiaSUS/Fiocruz. A publicação é resultado do estudo "Saúde Perinatal em Imigrantes Grávidas: Compreendendo e Intervindo no Contexto Familiar", uma parceria entre a USP e a Universidade do Porto, e é produto de uma colaboração entre os Grupos de Pesquisa "Mulher & Saúde: Violência doméstica no período gravídico puerperal", da EACH, e "nPeriferias", do IEA.

Com a temática da atenção à saúde da mulher imigrante, o livro aborda a história de três mulheres gestantes, imigrantes e vítimas de violência que sonham com um futuro melhor para seus filhos, encarando diferentes tipos de preconceitos e discriminações. O livro é de autoria de Dora Salcedo Barrientos, docente do curso de Obstetrícia da EACH-USP e integrante do nPeriferias; Vitória Gabriela Picolo (EACH-USP), Michele Barros de Souza Simões (UNIFESP), Jadson Marques Dantas (EACH-USP), Nathalya Tavares dos Santos (EACH-USP), Cintia Magalhães Neia (USP) e Stefanie Sussai (USP).

Na transmissão de lançamento, os participantes agradeceram ao nPeriferias por "todo o apoio e espaço gerador de ideias e discussões". O grupo investiga as periferias no que diz respeito às violências e estigmatizações sofridas por grupos periféricos, com o objetivo de produzir trabalhos que tenham impacto social e desenvolvam novas teorias e conhecimentos junto às pessoas que vivem as realidades sociais estudadas.

Mais informações sobre o lançamento podem ser encontradas aqui.


Colóquio sobre questões ambientais nas eleições tem chamada aberta para exposição de trabalhos

por Beatriz Herminio - publicado 01/02/2022 14:35 - última modificação 01/02/2022 14:46

Chamada para Colóquio questões ambientais
Políticas ambientais de governo Bolsonaro serão debatidas em colóquio que acontece em setembro de 2022

O Pólo Brasil do Institut des Amériques (IdA) abre chamada de trabalhos para colóquio a ser realizado nos dias 15 e 16 de setembro sobre o tema "Questões ambientais nas próximas eleições presidenciais no Brasil: avaliações e perspectivas".

O evento acontece das 13h45 às 18h30 (CET), em formato online, para permitir a participação do público e dos palestrantes brasileiros, e presencial, no Campus Condorcet (Aubervilliers, França). A organização é parceria do IdA com o Centre de Recherche et de Documentation sur des Amériques (CREDA) e a Associação de Pesquisa sobre o Brasil na Europa (ARBRE).

Pesquisadores interessados em contribuir com a discussão poderão enviar suas propostas até 14 de fevereiro de 2022, acompanhadas de um resumo em português ou em francês, para jebresil2022@gmail.com.

O resumo deve ter no máximo 600 palavras e conter título, assunto, metodologia, principais resultados, palavras-chave e referências bibliográficas. As apresentações deverão ter entre 15 e 20 minutos.

Os autores precisam indicar afiliação institucional e disciplina e fornecer uma biografia de no máximo 10 linhas destacando sua experiência. Além disso, terão que comunicar se poderão financiar sua participação nas datas indicadas. A prioridade para frequentar o campus será para os pesquisadores residentes na Europa.

O comitê organizador indicará os resumos selecionados em meados de março e os proponentes terão até maio de 2022 para fornecer a última versão de seu trabalho, que aparecerá no programa do evento.

Sobre o tema

O Colóquio propõe abrir a discussão entre pesquisadores de diversas disciplinas com análises do mandato do presidente Jair Bolsonaro e dos efeitos de sua atuação sobre questões ambientais. As contribuições poderão enfatizar as dinâmicas sociais e políticas em jogo, como as relações de poder, estratégias, conflitos e resistências ou, ainda, uma análise com perspectiva histórica ampla.

Os trabalhos buscarão identificar continuidades e rupturas, avanços e retrocessos e desafios em vários contextos e escalas, além de novas perspectivas ambientais colocadas pela eleição presidencial marcada para outubro deste ano.

Os organizadores buscam propostas baseadas em análise de dados; pesquisas de campo ou no estudo de estruturas institucionais, de políticas públicas ou de atividade legislativa e judicial.

Como exemplo, as contribuições podem abordar os seguintes temas:

  • Questões climáticas e engajamento brasileiro

  • Lobby e defesa das pastas da agricultura e do meio ambiente

  • Desmantelamento de políticas ambientais (ou tentativas de desmonte)

  • Meio ambiente, mobilização da sociedade civil e movimentos sociais

  • Produção, uso e difusão de dados ambientais

  • Relações entre o Estado federal e entes federativos na gestão ambiental

  • Meio ambiente, relações internacionais e comércio

  • O meio ambiente durante a crise de Covid-19

  • Questões ambientais na nova campanha presidencial

Pesquisa liderada por Jorge Hallak recebe Prêmio Dasa de Inovação Médica com Veja Saúde 2021

por Fernanda Rezende - publicado 16/12/2021 17:55 - última modificação 16/12/2021 17:57

Jorge Hallak - PerfilUm estudo liderado por Jorge Hallak, pesquisador do IEA, foi um dos vencedores do Prêmio Dasa de Inovação Médica com Veja Saúde 2021, que teve o resultado divulgado no dia 15 de dezembro. A iniciativa premia ideias, ações e experiências concebidas por brasileiros consideradas disruptivas e capazes de mudar os caminhos da ciência e os cuidados com a saúde.

O trabalho de Hallak, intitulado “Efeitos do coronavírus na saúde reprodutiva e sexual dos homens”, recebeu o troféu na categoria Inovação em Prevenção e Promoção à Saúde. Nele, o andrologista e outros pesquisadores (entre eles Paulo Saldiva, ex-diretor do IEA) demonstraram que o Sars-CoV-2 consegue chegar aos testículos e agredir tanto as células precursoras de espermatozoides quanto as produtoras de testosterona e os vasinhos que irrigam a região, independentemente da gravidade da doença.

Para entrar nas células, o vírus se liga a uma enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2), abundante tanto nos testículos quanto nos pulmões. Ali, pode provocar sequelas que comprometem a produção de testosterona e espermatozoides.

Por isso, alerta Hallak, homens que tiveram a infecção devem realizar avaliações no sistema reprodutivo por pelo menos dois anos após a doença. A descoberta também deve estar no radar daqueles que buscarão descobrir as causas de infertilidade no pós-pandemia, já que indivíduos mais novos e adolescentes podem ser infectados sem saber.

 


Nome original do trabalho: Efeitos reprodutivos e sexuais da infecção pelo Sars-CoV-2 em pacientes do sexo masculino com Covid-19: novas descobertas e consequências futuras
Autores: Jorge Hallak, Paulo Hilario Nascimento Saldiva, Esper Georges Kallas, Marisa Dolhnikoff, Amaro Nunes Duarte Neto, Elia Tamaso Espin Garcia Caldini, Thiago Afonso Teixeira, Felipe Saraiva Bernardes, Felipe Carneiro e Heloisa Faquineti.
Instituições: Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Instituto e Centro Androscience – Centro de Ciência e Inovação em Andrologia, Divisão de Clínica Urológica do Hospital das Clínicas da FMUSP e Instituto de Estudos Avançados da USP (IEA-USP).

6 professores da USP recebem o Prêmio Trajetória pela Inovação 2019

por Mauro Bellesa - publicado 03/12/2021 14:26 - última modificação 03/12/2021 14:26

Prêmio Trajetória pela Inovação 2019 - 1º/12/2021
Professores premiados (a partir da esq.): Guilherme Ary Plonski e Marco Henrique Terra; e os representantes de Benedicto Wladermir de Martin (José Soares Ferreira Neto), Ivanildo Hespanhol (Alexandra Hespanhol) e José Carlos Pettorossi Imparato (Giulio Gavini); Myriam Krasilchik foi representada pelo diretor da Faculdade de Educação, Marcos Garcia Neira

Os professores Benedicto Wlademir de Martin (FMVZ), Guilherme Ary Plonski (FEA, EP e IEA), José Carlos Pettorossi Imparato (FO), Marco Henrique Terra (EESC), Myriam Krasilchik (FE) e, in memoriam, Ivanildo Hespanhol (EP) receberam o Prêmio Trajetória pela Inovação 2019 em cerimônia na Sala do Conselho Universitário no dia 1º de dezembro.

Concedido pela Reitoria, Pró-Reitoria de Pesquisa e Agência USP de Inovação, o prêmio é um reconhecimento pela excelência dos resultados de pesquisas e ações atingida pelos laureados em suas contribuições para inovações científicas, tecnológicas ou culturais, cooperando assim para a excelência do resultado institucional e para o desenvolvimento socioeconômico do país. A cerimônia da premiação referente a 2019 ocorreu este mês devido aos impedimentos provocados pela pandemia para que se realizasse em abril de 2020.

Participaram da solenidade o reitor Vahan Agopyan, o vice-reitor Antonio Carlos Hernandes, o pró-reitor de Pesquisa, Sylvio Canuto, a pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária, Maria Aparecida Machado, o diretor da Agência USP de Inovação, Marcos Nogueira Martins, dois premiados (Guilherme Ary Plonski e Marco Henrique Terra) e representantes dos outros quatro (Benedicto Wlademir de Martin, José Carlos Pettorossi Imparato, Ivanildo Hespanhol e Myriam Krasilchik). Coube a Plonski fazer o discurso de agradecimento pelos seis agraciados.

Ele destacou o fato de o adiamento da cerimônia ter permitido que ela ocorresse apenas um dia depois de o Conselho Universitário aprovar a Política de Inovação da USP, que deverá ser revisada no prazo máximo de um ano pela nova gestão da Universidade, que terá início com a posse dos novos reitor e vice-reitor em de janeiro.

Interdisciplinaridade

Plonski observou que a busca de maior interdisciplinaridade é "um desafio ainda presente na USP e no meio universitário brasileiro em geral", além de uma das diretrizes do IEA desde sua criação há 35 anos. Afirmou que o Instituto tem dado atenção especial nos anos recentes em atividade que contribuam para o incremento da interdisciplinaridade também na graduação, em particular na formação voltada ao ensino de ciências, por intermédio da Cátedra Alfredo Bosi de Educação Básica, parceria do IEA com o Itaú Social.

Uma das variáveis-chave para o êxito nas inovações mais ousadas "é uma bem cuidada transformação cultural", disse. "Por isso, é importante reconhecer que mudanças dessa natureza não podem ser feitas 'por decreto'. Requerem escuta, diálogos e investimento paciente – certamente de tempo e, quando necessário, também de recursos materiais". Plonski saudou a acolhida e o envolvimento da Pró-Reitoria de Graduação nesse movimento: "Temos convicção de que essa participação ativa prosseguirá na próxima gestão".

A essência da inovação é criar realidades novas, tenha a inovação ênfase tecnológica, social, educacional, cultural, sanitária, artística, administrativa ou qualquer outra pela qual se queira segmentá-la, segundo ele. "O vigor da ideia-força da inovação depende, primeiro e acima de tudo, da capacidade de estabelecer e manter conexões robustas e honestas entre agentes diversos, constituindo o que alguns chamam de ecossistemas de inovação. Tão fácil de entender, tão desafiador conseguir", afirmou.

Novas demandas

Plonski concluiu propondo uma reflexão sobre a inovação do futuro: "No Brasil e no mundo, por várias décadas, ligávamos inovação à geração de empregos e ao crescimento econômico. Agora também esperamos da inovação resultados 'inclusivos', resultados 'sustentáveis' e, nestes tempos de COP26, resultados 'verdes'.

Isso é o que parcelas crescentes da sociedade esperam da inovação, inclusive os gestores públicos, disse.  Frisou, no entanto, que a satisfação dessa demanda depende de respostas a duas questões: "Como incorporar essas novas expectativas nas políticas públicas voltadas à inovação? E qual a métrica adequada para verificar não apenas o quanto geramos de inovação, mas também para que e para quem ela foi gerada?".

Livro que resgata a importância do arroz e feijão na nutrição é publicado pela Embrapa

por Fernanda Rezende - publicado 22/11/2021 17:45 - última modificação 23/11/2021 09:32

Capa Livro - Arroz e feijão Alimentos de grande valor nutricional e que caracterizam o padrão tradicional de consumo alimentar no Brasil, o arroz e o feijão são importantes também do ponto de vista econômico, sociológico e ambiental. Apesar disto, o consumo destes grãos vem caindo no país, ao mesmo tempo em que refeições baseadas em preparações culinárias são substituídas por produtos que aumentam o risco para adoecer. É o que afirmam os autores do livro "Arroz e Feijão - tradição e segurança alimentar", editado pela Embrapa e que será lançado no dia 29 de novembro, às 9h, em seminário online. O evento de lançamento do livro é uma parceria entre o Grupo Nutrição e Pobreza do IEA e o SIG-Dietética/NutriSSAN.

O livro tem texto de Semíramis Domene, coordenadora do grupo do IEA, que em colaboração com Natália Simonian e Josiane Steluti, da Unifesp, escreveu sobre a importância nutricional da tradicional dupla do prato do brasileiro.

Editado por Carlos Magri Ferreira e José Alexandre Freitas Barrigossi, do Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão da Emprapa, a obra reúne textos que tratam de aspectos histórico-culturais, de consumo, comportamentais e nutricionais relativos ao arroz e ao feijão, entre outras abordagens que contribuem para a melhoria da percepção das pessoas sobre a importância destes alimentos para a alimentação cotidiana. O prefácio é de Carlos Augusto Monteiro.