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Rede IEA

por Aziz Salem - publicado 08/08/2016 14:40 - última modificação 14/01/2020 11:32

Inscrições abertas para programa conjunto dos IEAs de Birmingham e Cingapura

por Mauro Bellesa - publicado 20/02/2018 13:50 - última modificação 20/02/2018 13:51

Birmingham e Nanyang (Universidades)
Os participantes do programa passarão seis semanas na Universidade de Birmingham, Reino Unido (à esq.), e período igual na Universidade Tecnológica de Nanyang, Cingapura

Pesquisadores interessados em desenvolver projeto com acadêmicos da Universidade de Birmingham, Reino Unido, e da Universidade Tecnológica de Nanyang, Cingapura, têm até o dia 16 de março para se inscrever na seleção de programa coordenado pelos institutos de estudos avançados das duas universidades.

O programa destina-se a pesquisadores de destaque em início ou meio de carreira de instituições com relevância internacional. Os projetos de pesquisa devem se concentrar em áreas (novas ou já consolidadas) de fronteiras transdisciplinares que sejam oportunas e relevantes para prioridades nacionais e internacionais. Espera-se que os participantes estabeleçam colaborações significativas para pesquisa entre acadêmicos das duas universidades.

Ao longo do período do programa (um ano), os candidatos selecionados permanecerão seis semanas em Birmingham e seis semanas em Cingapura. Além de fornecer a infraestrutura de trabalho e facilitar a interação com os diversos setores das universidades, os institutos cobrirão os custos das viagens entre a cidade da instituição do pesquisador e Birmingham e Cingapura, acomodações e parte das despesas de pesquisa (até cerca de R$ 5 mil).

Os interessados deverão enviar currículo, projeto de pesquisa, um trabalho já publicado (como exemplo de sua produção escrita) e indicar nomes de duas pessoas para referências. Informações detalhadas sobre o programa e como se inscrever na seleção estão no site do IEA de Birmingham. Outras informações podem ser obtidas em contato por e-mail com Sue Gilligan (s.gilligan@bham.ac.uk)

Eda Tassara recebe título de Professora Emérita do Instituto de Psicologia da USP

por Vinícius Sayão - publicado 05/02/2018 14:22 - última modificação 05/02/2018 14:22

Eda Tassara - Perfil
Eda Tassara

Física e doutora em Psicologia pela USP, Eda Tassara receberá o título de Professora Emérita do Instituto de Psicologia (IP) da USP no próximo dia 7 de fevereiro. O título é concedido a docentes já aposentados que contribuíram de forma notável nas atividades acadêmicas da Universidade, tanto no ensino quanto na pesquisa. A cerimônia acontece às 15 horas, no próprio Instituto de Psicologia.

Coordenadora do Grupo de Pesquisa Política Ambiental do IEA, Tassara se formou em física, também pela USP, em 1963. Mestre, Doutora e Livre Docente em psicologia pela USP, foi professora visitante em três universidades europeias: no Departamento de Física da Universidade de Pisa, Itália; do Laboratoire de Psychologie Environnementale (LPE) da Universidade de Paris V, França; e do Centre de Recherches Historiques da Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (EHESS) de Paris.

Atualmente, ela é professora titular do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho do IP-USP e Presidente da Comissão Estadual de São Paulo do Instituto Brasileiro de Educação Ciência e Cultura  IBECC-Unesco).

Foto: Leonor Calasans / IEA-USP

Ary Plonski, vice-diretor do IEA, integrará novo conselho do Ranking Universitário da Folha

por Fernanda Rezende - publicado 05/01/2018 15:20 - última modificação 05/01/2018 15:20

Guilherme Ary Plonski - Perfil
O diretor do IEA, Ary Plonski

O vice-diretor do IEA, o engenheiro Guilherme Ary Plonski, irá integrar o recém-criado conselho de especialistas em ensino superior e avaliação de universidades do Ranking Universitário Folha (RUF). Publicado desde 2012 pelo jornal Folha de S. Paulo, o RUF avalia 195 universidades do país e os 40 cursos de graduação com maior número de ingressantes.

Além de Plonski, integram o conselho Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp; Francisco Soares, ex-presidente do InepMEC; Ronaldo Mota, chanceler do Grupo Estácio; Helena Sampaio, especialista da Unicamp em ensino privado; Adolfo Ignacio Calderón, docente da Puc-Camp; Klaus Capelle, reitor da Universidade Federal do ABC (UFABC); e Sabine Rigetti, jornalista especializada em educação e organizadora do RUF.

A participação do vice do IEA no RUF é um desdobramento do trabalho que ele realiza há anos sobre inovação e empreendedorismo nas universidades. É também uma oportunidade de ampliar a discussão que vem acontecendo no IEA desde 2017 no grupo “A USP Diante dos Desafios do Século XXI”.

Liderado por Luiz Bevilacqua, professor visitante do IEA e ex-reitor da UFABC, o grupo tem também a participação de Naomar Monteiro de Almeida Filho, ex-reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB); de Eugênio Bucci, professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA); Henrique Dreifus, professor do Instituto de Matemática e Estatísticas (IME), de Elizabeth Balbachevsky, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH); e Plonski.

IEA tem três representantes no novo Instituto de Estudos Avançados da Unicamp

por Fernanda Rezende - publicado 22/12/2017 10:05 - última modificação 22/12/2017 10:04

Três membros do IEA-USP integram o Conselho Científico-Cultural do novo Instituto de Estudos Avançados (IdEA) da Universidade de Campinas (Unicamp), inaugurado em 18 de dezembro.

Vinculado ao gabinete do reitor da universidade, o IdEA é presidido por Carlos Alberto Vogt, ex-reitor da Unicamp. A coordenação é de Antonio Alcir Bernardez Pécora, professor de Teoria Literária do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp.

Entre os 12 integrantes do conselho, o IEA está representado por:

  • Celso Lafer, membro do Conselho Deliberativo do IEA, professor emérito da USP e ex-ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio e das Relações Exteriores;
  • Eugenio Bucci, professor da Escola de Comunicação e Artes (ECA-USP), membro do Grupo de Pesquisa Jornalismo, Direito e Liberdade e ex-conselheiro do IEA-USP; e
  • Martin Grossmann, ex-diretor do IEA, membro da Comissão Científica da Intercontinental Academia, coordenador acadêmico da Cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência e do Grupo de Pesquisa Fórum Permanente: Sistema Cultural entre o Público e o Privado. Grossmann é professor da ECA-USP.

De acordo com o reitor da Unicamp Marcelo Knobel, a ideia é que o Instituto seja um espaço para discussão de questões relativas às práticas das pesquisas e aos assuntos que mais preocupam a sociedade no momento.

O IdEA é o segundo instituto do gênero em universidades paulistas. Antes dele, dois outros órgãos da Unicamp tinham entre suas atribuições o propósito de fomentar a reflexão em torno de temas fundamentais ao avanço das ciências e humanidades: o Centro de Estudos Avançados (CEAv) e o Fórum Pensamento Estratégico (Penses).

Cátedra Bernardo O’Higgins publica livro sobre história e memória

por Vinícius Sayão - publicado 08/12/2017 14:55 - última modificação 08/12/2017 14:55

Historias y memorias. Diálogos desde una perspectiva interdisciplinaria reúne textos sobre as variadas formas de se entender a memória, importante na construção da história. Publicado pelo IEA e pela Universidad de La Frontera, Chile, por meio da Cátedra Bernardo O’Higgins, o livro foi produzido a partir de textos apresentados em um seminário que aconteceu na universidade chilena.

Editada por Álvaro Bello, Yéssica González, Paula Rubilar e Olga Ruiz, a obra tem como uma das autoras Maria Helena Capelato, coordenadora da Cátedra Bernardo O’Higgins do IEA.

Disponível no site do IEA, o livro pode ser acessado neste link.


No IEA, José Eli da Veiga lança livro "Amor à Ciência - Ensaios sobre o Materialismo Darwiniano"

por Fernanda Rezende - publicado 14/11/2017 14:05 - última modificação 14/11/2017 14:49

Capa Livro - Amor à Ciência - José Eli da VeigaO livro "Amor à Ciência - Ensaios sobre o Materialismo Darwiniano" será lançado no IEA dia 24 de novembro, às 15h, com uma conversa entre o autor José Eli da Veiga, do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP, o físico e filósofo Osvaldo Pessoa Jr., da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, e o jornalista Reinaldo José Lopes, da Folha de S. Paulo. Para participar, é necessária inscrição prévia. O bate-papo será transmitido ao vivo pelo site do IEA.

A tese central do livro é que não pode haver materialismo científico que não seja, antes de tudo, darwiniano. Para justificá-la, dá uma visão panorâmica de sua crescente utilidade cognitiva em ciências tão diversas quanto a psicologia e a física quântica, passando por quase todas as ciências sociais.

Esse amplo avanço do materialismo darwiniano no âmbito científico está bem longe de ser homogêneo, gerando, ao contrário, variações que ainda não puderam ser selecionadas. O que só poderá começar a ocorrer quando forem superadas meia dúzia de controvérsias:

  1. A primeira diz respeito ao próprio conjunto dos fenômenos que evoluem pela interação dos quatro vetores essenciais: mutação, seleção, deriva e migração.
  2. A segunda às chamadas dimensões da evolução. O fato de já estar bem claro que vão além da genética e da epigenética, não quer dizer que a melhor forma de classificar as demais se resuma tão somente às categorias “comportamental” e “simbólica”.
  3. A terceira é sobre o alcance dos processos seletivos. Por mais que ainda haja resistência, certamente não demorará muito para que seja amplamente aceita a ideia de “seleção multinível”.
  4. A quarta reside no entendimento do fenômeno de superação dos numerosos tipos de conflitos sociais mediante cooperação.
  5. Em quinto, a que hoje parece a mais importante de todas. Se dá em torno do que chamamos de consciência. Por enquanto nem é possível avaliar qual será seu desdobramento, pois a divergência entre os materialistas darwinianos parece começar pelo próprio sentido que dão à palavra “consciência”.
  6. Por último, mas não menos importante, uma controvérsia que não é interna ao materialismo darwiniano, mas que diz respeito à concorrência de outros possíveis materialismos, entre os quais se destaca o materialismo histórico.

Livro da historiadora Lorraine Daston será lançado em Simpósio do Grupo de Pesquisa Khronos

por Vinícius Sayão - publicado 19/09/2017 15:45 - última modificação 05/10/2017 08:07

Capa livro - Historicidade e Objetividade de Lorraine  Daston

Será lançado no dia 13 de novembro, durante o 1º Simpósio USP de História da Ciência e Tecnologia, o livro Historicidade e Objetividade, escrito por Lorraine Daston, historiadora estadunidense. Publicado pela editora LiberArs, o livro aborda o principal objeto de estudo de Daston, a história dos ideais e das práticas da objetividade científica, mas também os problemas fundamentais da epistemologia e da história das ciências.

Já disponível para pré-vendas no site da editora, esse é o primeiro título da coleção Epistemologia Histórica, dirigida e coordenada por Tiago Santos Almeida, membro do Grupo de Pesquisa Khronos: História da Ciência, Epistemologia e Medicina do IEA.

Projeto do Fórum Permanente se classifica no 8º Prêmio Ibero-americano de Educação e Museus

por Vinícius Sayão - publicado 15/09/2017 18:05 - última modificação 18/09/2017 17:04

Com o projeto Encontros interestaduais de mediação na arte: a atuação dos públicos, o Fórum Permanente (FP) foi selecionado na primeira seletiva do 8º Prêmio Ibero-americano de Educação e Museus. O FP está entre os 15 brasileiros selecionados, ao lado de instituições como Centro Cultural São Paulo, Inhotim, Universidade Federal de Minas Gerais, Museu de Arte da Pampulha e Pinacoteca.

Ao todo, foram 148 projetos de 18 países enviados para o Prêmio, sendo o Brasil, com 33, o país com maior participação, seguido de Argentina e Colômbia, com 23 e 18, respectivamente. Já habilitado entre 82 dos 148 projetos, o FP ainda tem a chance de receber parte dos 75 mil dólares de premiação que serão divididos entre oito instituições, além ser reconhecido com menção honrosa caso fique entre 20 primeiros colocados na Categoria 1.

O Fórum Permanente tem um grupo de pesquisa no IEA, Fórum Permanente: Sistema Cultural entre o Público e o Privado, coordenado por Martin Grossmann.

IEAs de Jerusalém e Estrasburgo têm oportunidades para pesquisadores estrangeiros

por Fernanda Rezende - publicado 20/07/2017 09:05 - última modificação 20/07/2017 09:06

Institutos de estudos avançados de Jerusalém, Israel, e de Estrasburgo, França, estão com chamadas abertas para pesquisadores estrangeiros.

O Instituto para Estudos Avançados de Israel (IIAS) recebe até 1º de setembro propostas para criação de grupos de pesquisa que podem ter duração de cinco a dez meses. Os grupos devem ser compostos por até oito pesquisadores de todo o mundo, os quais trabalharão numa pesquisa pioneira em suas áreas de conhecimento. Os projetos devem ser enviados via formulário online. Mais informações podem ser obtidas aqui ou por email iiasinfo@savion.huji.ac.il.

Strasbourg
Vista da cidade de Estrasburgo

Na França, há a oportunidade de se candidatar a uma bolsa de pesquisador no Instituto para Estudo Avançado (Usias) da Universidade de Estrasburgo em 2018. Todos os anos são selecionados de 10 a 20 pesquisadores, em todas as áreas do conhecimento, que podem receber o auxílio pelo período de três meses a dois anos.

O programa atende tanto pessoas já consagradas em suas áreas quanto jovens pesquisadores, desde que sejam pelo menos professores assistentes (ou equivalente). As propostas de candidatura devem ser escritas em inglês e enviadas até o dia 2 de outubro. Outras informações sobre o processo, inclusive a forma de envio, podem ser obtidas aqui.

Morre a psicóloga e professora Ecléa Bosi

por Vinícius Sayão - publicado 10/07/2017 14:10 - última modificação 11/07/2017 10:17

 

Ecléa Bosi
Ecléa Bosi em evento da Universidade Aberta, em agosto de 2011

Morreu aos 80 anos Ecléa Bosi, psicóloga e professora emérita da Universidade de São Paulo. Ela sofreu um infarto na madrugada desta segunda-feira, 10 de julho.

Formada em psicologia pela própria USP, onde também fez mestrado (1970) e doutorado (1971) em Psicologia Social, Ecléa atuava, principalmente, nos seguintes temas: psicologia, memória e cultura.

Na revista “Estudos Avançados”, publicou quatro artigos: "Memórias da Psicologia", (nº 22, 1994); "O Campo de Terezin" (nº 37, 1999); "Memória da cidade: lembranças paulistanas" (nº 47, 2003) e “Traduzindo o Leopardi”, (nº 76, 2012).

Era casada com Alfredo Bosi, ex-diretor do IEA e editor da “Estudos Avançados”, professor de literatura brasileira na USP e integrante da Academia Brasileira de Letras. Com ele, teve dois filhos, Viviana e José Alfredo.

Além de idealizar e coordenar a Universidade Aberta à Terceira Idade – projeto que traz idosos para as salas de aula da Universidade, com cursos e atividades gratuitas, Ecléa escreveu diversas obras. Entre as mais importantes, estão “Memória e Sociedade”, “Velhos Amigos” e “Cultura de Massa e Cultura Popular”.

Recebeu o título de Professor Emérito pelo Instituto de Psicologia da USP em outubro de 2008. No ano seguinte, ganhou o prêmio internacional Ars Latina por “Memória e Sociedade”. Também recebeu o Troféu Loba Romana, em homenagem à sua contribuição para a comunidade italiana no Brasil.

O velório será nesta segunda-feira no Cemitério São Paulo, a partir das 12h. O cemitério fica localizado na Rua Cardeal Arcoverde, 1250, no bairro Pinheiros.

Foto: Mauro Bellesa - IEA/USP