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Rede IEA

por Aziz Salem - publicado 08/08/2016 14:40 - última modificação 14/01/2020 11:32

Professor visitante Jeffrey Lesser mostra dados preliminares de “Má saúde num Bom Retiro”

por Sylvia Miguel - publicado 01/06/2017 11:55 - última modificação 12/06/2017 14:46

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Jeffrey Lesser realiza pesquisa etnográfica sobre saúde pública no Brasil

Chefe do departamento de História da Emory University, Estados Unidos, e recém nomeado diretor do Claus M. Halle Institute for Global Learning, Jeffrey Lesser teve sua afiliação como professor visitante do IEA prorrogado por mais um ano, período em que empreende a pesquisa “Má Saúde num Bom Retiro”.

Trata-se de um prolongamento de seu projeto inicial, “Metrópoles, Migração e Mosquitos: Uma História de Saúde em São Paulo, Brasil”, trabalho desenvolvido entre 2015 e 2016 e que teve como resultado a publicação do artigo A Geografia Social do Zika Virus. Integrante do Grupo de Pesquisa Diálogos Interculturais do IEA, o pesquisador lançou ainda em 2016 o livro "A Invenção da Brasilidade", pela Editora Unesp.

A nova pesquisa envolve extenso levantamento documental, etnográfico e pesquisa de campo a respeito do bairro do Bom Retiro, que possui importância histórica para São Paulo, não só para a construção social e demográfica da capital como também para a história da saúde coletiva no Brasil. É lá que ficava o antigo Desinfectório Central, atual Museu da Saúde Pública Emílio Ribas, em prédio que data de 1893.

Os resultados preliminares do novo estudo iniciado em 2016 serão apresentados em conferência marcada para o dia 6 de junho, das 11h30 às 13h, no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. O debate Má Saúde num Bom Retiro, organizado Grupo de Pesquisa Khronos: História da Ciência, Epistemologia e Medicina, terá moderação do professor Gildo Magalhães dos Santos, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.

A prorrogação da atuação de Lesser junto ao IEA ocorre sem implicações salariais, já que o professor realiza seu trabalho com bolsa da University Research Council (URC - Fundação das Pesquisas), da Emory University.

A pesquisa

O trabalho em andamento conta com a participação de estagiários da USP e da Universidade Emory, e iniciou desde que o grupo obteve a permissão do Comitê de Ética da Prefeitura para a realização de pesquisa de campo e etnográfica com médicos e agentes comunitários de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Vigilância Sanitária do Bom Retiro.

Os pesquisadores estão realizando o mapeamento geoespacial de um quarteirão do bairro do Bom Retiro, o que permite entender a numeração e a evolução dos prédios da região desde 1890 até o presente. A ideia é criar um mapa usando Sistema de Informação Geográfica (SIG), que permitirá observar a evolução espacial e temporal da região estudada.

A partir de diferentes tipos de fontes históricas, epidemiológicas e etnográficas, os dados irão permitir uma análise minuciosa, envolvendo desde histórias contadas por moradores sobre como evitar doenças, até a questão do controle social realizado por campanhas estaduais para uma variedade de ameaças epidemiológicas que variam desde a violência até a dengue.

O projeto faz uso de novas metodologias digitais que permitem o mapeamento da “saúde do público" e como o público em questão tem pensado a saúde ao longo do tempo.

O Bom Retiro está localizado no coração da metrópole paulistana. Cheio de pequenas fábricas e armazéns, o bairro operário foi povoado desde o final do século XIX por imigrantes de diversas etnias, migrantes nordestinos e afro-brasileiros descendentes de escravos.

Enquanto as origens culturais dos imigrantes mudaram –historicamente, passaram de católicos italianos, espanhóis e portugueses, ao final do século XIX, para judeus da Europa Oriental e árabes na metade do século XX, além de chineses, coreanos e bolivianos nos dias atuais–, o bairro sempre manteve a sua visão interna e externa como sendo um lugar em que a saúde (no sentido mais amplo da palavra) é precária. Atualmente, a região do Bom Retiro convive com o grave problema dos viciados em crack.

Imagem: Leonor Calasans

Pesquisador do IEA é o novo diretor de Projetos Especiais da Secretaria de Assuntos Estratégicos

por Mauro Bellesa - publicado 26/05/2017 17:40 - última modificação 26/06/2017 07:55

Alberto Pfeifer Filho
Alberto Pfeifer Filho

O especialista em relações internacionais Alberto Pfeifer Filho, pesquisador colaborador do IEA, foi nomeado no dia 10 de maio pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, novo diretor de Projetos Especiais da Secretaria de Planejamento Estratégico da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República.

De acordo com as normas que regulam o funcionamento da SAE, cabe à Diretoria de Projetos Especiais:

  • coletar, sistematizar e analisar dados e informações para a elaboração de estudos comparados de desafios e projetos nacionais;
  • realizar estudos, projetos e análises para a formulação e o aperfeiçoamento das opções estratégicas nas áreas de segurança alimentar, tecnologias sensíveis, energia e meio ambiente;
  • desenvolver propostas de políticas estratégicas voltadas à proteção e ao desenvolvimento sustentável da Amazônia e à salvaguarda de sua biodiversidade;
  • desenvolver políticas estratégicas de desenvolvimento e do emprego de fontes renováveis de energia, com vistas à sustentabilidade e à segurança energética do país.

Pfeifer Filho afirmou que seu trabalho na SAE terá como diretriz ampla "perseguir o aumento da eficiência econômica, do desenvolvimento sustentável e do equilíbrio social, por meio da elevação da produtividade e da competitividade sistêmicas do Brasil".

Doutor em geografia humana e mestre em economia aplicada pela USP, onde graduou-se em engenharia agronômica e direito, Pfeifer Filho é também mestre em direito e diplomacia pela Escola Fletcher da Universidade Tufts, dos EUA.

No IEA, ele tem colaborado com o vice-diretor, Guilherme Ary Plonski, na organização do Ciclo de Diálogos Estratégicos e em outras atividades ligadas à geopolítica e internacionalização do Brasil. As atividades atuais e anteriores de Pfeifer Filho USP abrangem várias unidades: é professor na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e coordenador adjunto do Grupo de Análise da Conjuntura Internacional (Gacint) do Instituto de Relações Internacionais (IRI), onde já lecionou. Também foi professor da Faculdade de Direito (FD) e pesquisador do Núcleo de Pesquisa de Relações Internacionais (Nupri).

Foto: Leonor Calasans/IEA-USP

Morre o crítico literário Antonio Candido

por Fernanda Rezende - publicado 12/05/2017 11:35 - última modificação 12/05/2017 15:22

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Antonio Candido, no início das atividades do IEA-USP

Antonio Candido, um dos mais importantes críticos literários do país, morreu aos 98 anos nesta sexta-feira, dia 12. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde será velado às 17h.

Candido é professor honorário do IEA, emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e da Unesp e doutor honoris causa da Unicamp e da Universidade da República, do Uruguai. Na FFLCH deu aulas de teoria literária e literatura comparada, onde se aposentou em 1978.

Sua obra mais influente e polêmica é "Formação da Literatura Brasileira" (1959), na qual estuda os momentos decisivos da formação do sistema literário brasileiro. Também é autor de “Os Parceiros do Rio Bonito” (1964), baseado em sua tese de doutorado, e "Ficção e Confissão" (1956), dentre diversas outras obras de destaque.

Na revista "Estudos Avançados", publicou três artigos: "Radicalismos", (nº 8, 1990), "Ungaretti em São Paulo" (nº 22, 1994) e "O jovem Florestan" (nº 26, 1996).

Biografia

Nascido em 24 de julho de 1918, no Rio de Janeiro, mudou-se aos três anos para Minas Gerais e em 1936 chegou à capital paulista. Em 1939, ingressou na Faculdade de Direito da USP e nos cursos de Ciências Sociais e Filosofia da mesma universidade. Dois anos mais tarde, estreava como crítico literário na revista "Clima", fundada em 1941 por ele e outros intelectuais, entre os quais o crítico de teatro Décio de Almeida Prado, o crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes e a ensaísta Gilda de Mello e Souza, com quem se casaria.

Antonio Candido e Alfredo Bosi - 1
Antonio Candido e Alfredo Bosi, no encontro "Jornada Alfredo Bosi: Cultura e Resistência", em 2006 no IEA

No quinto ano de direito, abandonou o curso, mas concluiu o bacharelado e a licenciatura em filosofia em 1942. No mesmo ano, tornou-se docente da FFLCH como assistente de sociologia do professor Fernando de Azevedo. Em 1945, é aprovado em concurso para livre-docente em literatura brasileira. Com a tese "Os Parceiros do Rio Bonito", conquista o título de doutor em ciências sociais em 1954. A tese foi publicada dez anos depois como livro de mesmo nome. "Formação da Literatura Brasileira" foi lançada em 1959.

Em 1961, assume como professor colaborador da disciplina de teoria literária e literatura comparada, ainda na FFLCH. Entre 1964 e 1966, dá aulas de literatura brasileira na Universidade de Paris, França. Em 1968, atua como professor visitante de literatura brasileira e comparada na Universidade Yale, Estados Unidos. Aposenta-se pela USP em 1978, mas permanece ligado à pós-graduação e à orientação de trabalhos acadêmicos. Em 1980, junta-se a outros intelectuais para fundar o Partido dos Trabalhadores (PT).

Foto 1: Agência USP | Foto 2: Mauro Bellesa/IEA-USP

Pesquisadores do IEA participam de seminário sobre migrações e refugiados

por Fernanda Rezende - publicado 27/03/2017 15:30 - última modificação 27/03/2017 16:14

A BibliASPA, o Ministério das Relações Exteriores e o Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP) Brasil-África da USP organizam o Seminário Internacional sobre Migrações, Refúgios e Deslocamentos, que acontece de 30 de março a 1 de abril, em São Paulo, a partir das 14h do dia 30, no Auditório Principal da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.

Apoiado pela Unesco e pelo Grupo de Pesquisa Diálogos Interculturais do IEA, o encontro terá a participação de Sylvia Dantas e Paulo Farah, coordenadora e membro do grupo.

O seminário debaterá e buscará desdobramentos sobre a questão das migrações e dos refugiados, um dos principais temas da atualidade no contexto internacional e no Brasil. Veja a programação completa e inscreva-se.

Os conferencistas buscarão responder às seguintes questões:

• O que significa ser refugiado?

• Por que alguém se torna refugiado?

• Para onde essas pessoas vão e de onde elas vêm?

• Que direitos possuem?

• Como o Brasil tem se posicionado?

• Quais os principais grupos de migrantes e refugiados que vivem no Brasil, na América do Sul, no Oriente Médio e na África?

• Como suas culturas se caracterizam?

• Como é possível apoiar a integração e o bem-estar dessas pessoas e que iniciativas são promovidas com esse intuito?

• De que forma o Sul se relacionou historicamente com temas de migração e questões humanitárias, e particularmente na questão dos refugiados?

• A migração, a mobilidade, o refúgio e a mudança social desafiam a divisão Norte-Sul em termos heurísticos - politicamente e intelectualmente?

Yvonne Mascarenhas receberá prêmio internacional para mulheres cientistas

por Fernanda Rezende - publicado 08/03/2017 15:45 - última modificação 22/01/2019 16:30

Yvonne MascarenhasYvonne Primerano Mascarenhas, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP e professora honorária do IEA, será uma das 12 pesquisadoras que receberão o IUPAC-2017 Distinguished Women in Chemistry or Chemical Engineering Awards, entregue pela International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC).

O prêmio foi criado para reconhecer e promover o trabalho das mulheres químicas/engenheiras químicas em todo o mundo. As premiadas são selecionadas com base na excelência em pesquisa básica ou aplicada, realizações distintas no ensino ou na educação, ou liderança demonstrada ou excelência gerencial nas ciências químicas.

A professora Yvonne receberá o prêmio no decurso do 46º Congresso Mundial de Química da IUPAC, que ocorrerá no próximo mês de julho, em São Paulo.

Yvonne Mascarenhas

Formada em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1954, a professora Yvonne possui doutorado em Química (Físico-Química) pela USP (1963) e pós-doutorado pela Harvard University (1973). Atualmente, é aposentada em exercício da Universidade.

Ela tem experiência na área de Física, com ênfase em Física da Matéria Condensada, atuando principalmente nos seguintes temas: determinação de estruturas moleculares por difração de raios X por monocristais ou por pó microcristalino e estudos estruturais de materiais em solução ou sólidos semicristalinos usando espalhamento de raios X a baixos ângulos.

Recebeu várias condecorações, prêmios e homenagens: Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico – Presidência da República do Brasil – out./1998; Homenagem pela dedicação ao ensino e à pesquisa – Câmara Municipal/Prefeitura de São Carlos – 1997; Medalha Simão Mathias – Sociedade Brasileira de Química – 1998 e o prêmio Francisco Salles Vicente de Azevedo – Associação Brasileira de Cerâmica – 1991. (Referência Currículo Lattes).

No Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP – Polo São Carlos, foi vice-coordenadora e desde 2010 vem se dedicando à difusão científica voltada para apoio ao ensino fundamental e ensino médio, coordenando um Grupo de Trabalho e uma Agência de Difusão Científica cujo principal veículo de comunicação é o Portal Ciência Web.

Com informações da Assessoria de Comunicação do IFSC

Flávio Ulhoa Coelho, em sabático no IEA, lança o romance "Pigarreios"

por Fernanda Rezende - publicado 02/03/2017 15:20 - última modificação 02/03/2017 16:19

Capa Livro PigarreiosFlávio Ulhoa Coelho, matemático que integra a primeira turma de professores da USP em Ano Sabático no IEA, lançará o romance "Pigarreios" (editora Chiado) no dia 8 de março, na Livraria Cultura do Shopping Vila Lobos, a partir das 19h. Este é o sexto livro de Coelho, que já publicou quatro coletâneas de contos e um voltado ao público infanto-juvenil.

Em Pigarreios, o autor promove uma desconstrução narrativa e permite possíveis leituras sobre um mesmo fato. Coelho explora versões diferentes de fatos corriqueiros, dependendo dos olhares dos personagens ou mesmo dos próprios narradores.

Pausa para reflexão do escritor sobre qual caminho escolher para prosseguir sua narrativa e, ao mesmo tempo, a reflexão que permite ao leitor adaptar o que se lê ao seu universo particular, um pigarreio surge no livro quando o narrador escolhe sua versão predileta de uma história para contar na varanda da praia na passagem do ano, no relacionamento de uma personagem e seu terapeuta, nas lembranças que permanecerão esquecidas apesar dos esforços. Aparece na conversa aparentemente sincera entre duas amigas, na expectativa decidida do velho Silvio, no convívio semanal da família, na voz dos invejosos, na disposição das cadeiras na mesa de jantar da casa de praia.

 

O autor

Flavio Ulhoa Coelho - PerfilCoelho é professor titular Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, do qual já foi diretor e onde se tornou bacharel, mestre e livre-docente. No IEA, ele trabalha desde o início de 2016 e até março deste ano no projeto "História do Pensamento Algébrico e seus Desdobramentos Didáticos", no âmbito do programa Ano Sabático.

Além de livros didáticos de matemática, ele publicou os volumes de contos “Contos que Conto” (1991), “Ledos Enganos, Meras Referências” (1996), “Gambiarra e Outros Paliativos Emocionais” (2007) e “Contos&Vinténs” (2012), a novela “Pigarreios” (2016) e o livro infanto-juvenil “A turma do Costa e o desafio de Xadrez” (2014).

Ana Maria Tavares, artista e pesquisadora do IEA, tem mostra na Pinacoteca até abril

por Fernanda Rezende - publicado 18/01/2017 15:20 - última modificação 18/01/2017 16:41

Ana Maria Tavares - PerfilA exposição “No lugar mesmo”, da artista plástica Ana Maria Tavares, professora do Departamento de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e pesquisadora do Grupo de Pesquisa Fórum Permanente, do IEA, ocupa a Pinacoteca do Estado de São Paulo desde novembro de 2016 e até 10 de abril deste ano .

A mostra é uma revisão do trabalho da artista, que iniciou sua carreira em 1982, também na Pinacoteca, com a mostra individual “Objetos e interferências”.

Entre instalações, esculturas, vídeos, peças sonoras e outras obras bi e tridimensionais são mais de 160 trabalhos no primeiro andar do edifício da Luz. As obras mostram ao visitante um percurso de exploração realizado por Tavares que não se limita a uma única linguagem ou procedimento e provocam reflexões sobre problemáticas e conceitos trazidos por ela em suas obras.

A exposição faz parte da série de mostras antológicas realizadas no museu que retomam a carreira de artistas que iniciaram suas trajetórias no Brasil na década de 80. Entretanto, apesar de ser uma retrospectiva, a mostra não só retoma, mas, também, ressignifica a produção de Tavares do momento em que inicia sua carreira até agora.

Em 2016, a mostra foi eleita pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) como a melhor produção retrospectiva do ano em artes visuais.

Com informações do Jornal da USP

14ª Conferência Internacional em Saúde Urbana recebe artigos até 31 de março

por Fernanda Rezende - publicado 17/01/2017 11:50 - última modificação 30/03/2017 14:14

Mobilidade urbanaA 14ª Conferência Internacional em Saúde Urbana (14th International Conference on Urban Health) está com chamada aberta, até 31 de março, para a submissão de artigos científicos relacionados ao tema deste ano: “Equidade em Saúde: A Nova Agenda Urbana e as Metas de Desenvolvimento Sustentável” (Health Equity: The New Urban Agenda and Sustainable Development Goals). O encontro acontece de 26 a 29 de setembro em Coimbra, Portugal.

Com no máximo 300 palavras e submetidos em inglês, os resumos deverão ser de artigos relacionados aos seguintes assuntos:

- Governança urbana e políticas orientadas para a equidade (Urban governance and equity-oriented policies)

- Compreensão e abordagem das mudanças demográficas, epidemiológicas e da sociedade (Understanding and addressing demographic, epidemiologic and societal change)

- Planejamento urbano saudável, medição e métricas, dados e pesquisa (Healthy urban planning, measurement and metrics, data and research)

- Saúde e sustentabilidade ambiental (Environmental health and sustainability)

- Cuidados de saúde - acesso, serviços e qualidade (Health care - access, services and quality)

Caso tenha o trabalho aceito, pelo menos um dos autores deve comparecer à conferência para apresentação oral e exposição do artigo em mural. As submissões podem ser feitas online.

Universidade de Nagoya recebe inscrições para seleção de pesquisadores estrangeiros

por Mauro Bellesa - publicado 13/01/2017 10:35 - última modificação 17/01/2017 11:35

Universidade de Nagaoya, campus Higashiyama
Higashiyama, um dos três campi da Universidade de Nagoya

A Universidade de Nagoya, Japão, está recebendo inscrições de pesquisadores estrangeiros até 3 de fevereiro para seu programa AY2017 International Principal Investigator. A iniciativa conta com o apoio do Instituto de Pesquisa Avançada (IAR, na sigla em inglês) da universidade, que será responsável pela seleção dos aprovados.

O IAR é parceiro do IEA na rede Ubias (University-Based Institutes for Advanced Study). Os dois institutos organizaram no âmbito da Ubias a primeira edição da International Academia (2015 e 2016), que teve como tema o "Tempo".

Condições do programa

Os candidatos ao programa da Universidade de Nagoya devem ser convidados por um dos departamentos da universidade e distinguir-se pelo grau de excelência dos resultados de suas pesquisas e por ocupar uma posição de liderança em seu campo de trabalho. Os selecionados atuarão nos departamentos e farão conferências no IAR.

Serão escolhidos 3 ou 4 projetos de pesquisa a serem desenvolvidos num período de 3 a 4 meses entre 1º de abril de 2017 e 31 de março de 2018. A estada na universidade poderá ser dividida em períodos de pelo menos um mês, desde de que os vários períodos estejam incluídos no mesmo ano acadêmico.

Os selecionados também poderão viajar no território japonês ou para outros países se precisarem participar de eventos relacionados com as pesquisas em andamento.

O programa cobre as despesas da viagem inicial ao Japão e da volta ao país de origem no final da pesquisa. Também é concedido um salário condizente com os padrões de remuneração de membros estrangeiros da universidade. As demais despesas, inclusive as de moradia, devem ser custeadas pelo pesquisador.

A análise das propostas (veja o formulário de inscrição) encaminhadas pelos departamentos da universidade será feita por um comitê do IAR. Os projetos escolhidos serão anunciados no dia 1º de março. Os pesquisadores selecionados deverão apresentar plano de trabalho e currículo vitae tão logo isso seja possível.

Mais informações sobre como participar da seleção podem ser obtidas por meio de mensagem a Hirotaka Iwata (iwata.hirotaka@adm.nagoya-u.ac.jp), da Seção de Apoio à Pesquisa da universidade.

Foto: Universidade de Nagoya

Paulo Saldiva receberá Prêmio Cidadão São Paulo, do Catraca Livre

por Fernanda Rezende - publicado 14/12/2016 10:30 - última modificação 20/12/2016 15:26

Paulo Saldiva - PerfilO diretor do IEA, o médico Paulo Saldiva, será um dos homenageados do Prêmio Cidadão São Paulo, conferido pelo portal Catraca Livre. Em sua quinta edição, o prêmio elege “personalidades que transformam a cidade de São Paulo em um espaço mais acolhedor, democrático e criativo”. Saldiva foi o escolhido da categoria Meio Ambiente. A cerimônia de premiação acontecerá em fevereiro de 2017 na Praça Roosevelt, símbolo da revitalização do centro de São Paulo. Leia mais sobre o prêmio.

Professor do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP, Saldiva lidera há anos pesquisas sobre a poluição atmosférica. Alguns de seus trabalhos inspiraram a criação de políticas públicas na capital paulista, como o rodízio municipal de veículos.

Ele integrou o Comitê da Organização Mundial de Saúde (OMS) que estabeleceu os padrões de qualidade do ar e foi membro do Comitê da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, também da OMS, que definiu o potencial carcinogênico da poluição atmosférica. De 2004 a 2014, fez parte do Science Advisory Committee sobre poluição do ar da Harvard School of Public Health, da Harvard University, nos Estados Unidos.