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Ciência Cognitiva

por Marilda Gifalli - publicado 05/06/2013 17:05 - última modificação 14/10/2014 09:33

Criado em 1990 como grupo de pesquisa em Ciência Cognitiva e Psicobiologia, passou a denominar-se Ciência Cognitiva a partir de 1994 até 1997.

Pesquisadores: Carlos Leite de Souza, Idméa S.P. Siqueira, João de Fernandes Teixeira, José Roberto C. Piqueira, Koichi Sameshima, Maria Isabel L. de Matos, Nestor Caticha e Vera Maura Fernandes Lima.

Pesquisa

Pensar, ou modo cognitivo, é computar. Computar é calcular. Há de existir uma série de passos que se sucedem no processo cognitivo-intermediário. Formalizá-los, estipulando-lhes ou descrevendo-lhes conexões necessárias, constitui a síntese do projeto cognitivista, que toma da mente apenas o pensamento e, dele, aquilo que é discreto e regular, tal que se erija seqüência bem comportada de regras, ou algoritmo, ou dinâmica bem comportada de estados, ou linearidade ou não-linearidade não sensível às condições iniciais.

Da modelização do pensamento há de surgir a ciência da cognição. Será que essa terça parte modelizada da mente pode sonhar voltar a ser o meio do caminho entre a ciência física do infinitamente pequeno e a do infinitamente grande? Será que deve estar no bojo da unificação da Mecânica Quântica e da Teoria da Relatividade? Não. Ciência cognitiva, por ora, representa apenas a terça parte,discretizada e bem comportada da mente e, ainda assim, de uma mente que, para pensar, se utiliza de representações internas, não apenas não-lineares, mas intencionais, o que recoloca a separação entre forma e conteúdo, entre mundo físico e mundo mental.

Relacionado

ARTIGO

Revista Estudos Avançados, v.8, no.20 - 1994

 

EVENTOS