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Mesa-redonda no Wilson Center discute o projeto Rainforest Continent Business School

por Leila Costa - publicado 26/04/2013 18:55 - última modificação 16/11/2015 07:54

O Grupo de Pesquisa Amazônia em Transformação: História e Perspectivas realizou no dia 15 de maio, no Brazil Institute do Woodrow Wilson international Center for Scholars, em Washignton, EUA, a mesa-redonda Rainforest Continent Business School. O objetivo do encontro foi debater iniciativa pioneira de criação da primeira escola de negócios voltada para que a preservação de florestas tropicais seja não só uma prioridade ambiental, mas também uma proposta de negócio.

Representantes de agências governamentais, ONGs, universidades, empresas privadas e instituições internacionais participaram da mesa-redonda, mediada por Maritta Koch-Weser, coordenadora do Grupo. A ser analisado, discutido e aperfeiçoado ao longo de sucessivos encontros, o projeto busca oferecer treinamento especializado para o desenvolvimento de negócios científicos em florestas tropicais de forma competitiva, ambientalmente e socialmente sustentável, o permitirá que uma nova geração de profissionais desenvolva o potencial econômico sui generis da "floresta em pé".

Embora seja amplamente aceito que, potencialmente, a floresta em pé vale mais que os benefícios econômicos temporários derivados de sua destruição por atividades como extração de madeira, criação de gado, agricultura e mineração, a realidade é que, no Brasil e em outros países que abrigam florestas, não há instituições acadêmicas que ofereçam conhecimentos em Rainforest Business e treinamento especializado em negócios da floresta. O projeto "Rainforest Continent" Business School foi idealizado para preencher essa lacuna.

Origem

O projeto de criação de uma Rainforest Business School teve origem no IEA, em trabalho realizado pelo Grupo de Pesquisa Amazônia em Transformação: História e Perspectivas, coordenado por Maritta Koch-Weser. Em 21 de fevereiro, a antropóloga e ambientalista liderou uma ampla discussão sobre a proposta com cerca de trinta especialistas brasileiros, representantes de universidades, governo e instituições internacionais.