Você está aqui: Página Inicial / PUBLICAÇÕES / Imprensa / Boletim IEA / Boletim IEA — 158

Boletim IEA — 158

por Marilda Gifalli - publicado 16/05/2014 16:30 - última modificação 12/08/2014 11:15

2ª quinzena de fevereiro de 2011
TODAS AS EDIÇÕES
Para receber por e-mail, envie mensagem para
boletim-iea@usp.br

 



LANÇAMENTO
Especialistas discutem prós e contras
de mais investimento em energia nuclear

RISCOS AMBIENTAIS
Catástrofe na Região Serrana do
Rio será tema de debate no dia 28

 

NOTA
Astrofísico radicado nos EUA participa de grupo de pesquisa do IEA

LEMBRETE
Na segunda quinzena de fevereiro, o IEA mudará para novas instalações na Rua da Praça do Relógio,
109, Bloco K, 5º andar, Cidade Universitária; mais informações serão divulgadas oportunamente

 

LANÇAMENTO
Especialistas discutem prós e contras
de mais investimento em energia nuclear

 

O físico José Goldemberg, do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da USP, e o engenheiro Leonam dos Santos Guimarães, da Eletrobras Eletronuclear, serão os debatedores da mesa-redonda "Energia Nuclear: do Anátema ao Diálogo", no dia 16 de março, às 15h, na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP.

Durante o evento será lançado o livro homônimo, organizado por José Eli da Veiga, do Núcleo de Economia Socioambiental (Nesa), sediado na FEA-USP. Publicado pela Editora Senac, o livro conta com Goldemberg e Guimarães entre os autores dos textos reunidos. O livro e a mesa-redonda destinam-se a discutir as vantagens e desvantagens de mais investimentos em energia nuclear para geração de eletricidade no Brasil.

Para Goldemberg, "não há razões para investir mais em energia nuclear no Brasil, a não ser para acompanhar os desenvolvimentos tecnológicos dessa área". Ele considera que o país ainda tem amplas oportunidades de produzir energia elétrica a partir de fontes renováveis e não-poluentes, como a energia hidroelétrica, "cujo potencial está longe de estar esgotado", além de outras opções, como bagaço de cana, em São Paulo, e energia eólica, no Norte do país. Para ele, essas alternativas são as melhores, em contraste com as preocupações com a segurança dos reatores nucleares, as questões não resolvidas sobre o armazenamento do "lixo nuclear" e o custo elevado desse tipo de energia.

Guimarães afirma que o Brasil tem condições de dobrar a potência hidroelétrica atual, "tratando com muita racionalidade a questão socioambiental". Mas essa potência adicional "não irá gerar a mesma quantidade de energia do parque existente, pois será composta por usinas 'a fio d'água', com pequenos reservatórios". Para atingir o mínimo de consumo per capita de eletricidade dos países desenvolvidos (passar de 2.000 kWh/ano para 4.000 kWh/ano), será preciso, segundo ele, explorar esse potencial hidroelétrico, expandir o parque eólico e de biomassa e complementar com geração nuclear ou a carvão. "A nuclear é a única que não implica emissão de CO2 e cujo combustível pode ser 100% nacional."

A mesa-redonda é uma realização do IEA, Nesa, FEA-USP e Editora Senac. A coordenação será de José Eli da Veiga.

Local
Auditório do Prédio FEA 5 da FEA-USP, Av. Prof. Luciano Gualberto, 908, Cidade Universitária, São Paulo
Web
Haverá transmissão pela internet em www.iea.usp.br/aovivo.
Informações
Com Inês Iwashita (ineshita@usp.br), telefone (11) 3091-1685.

 

RISCOS AMBIENTAIS

Catástrofe na Região Serrana do
Rio será tema de debate no dia 28

 

O Grupo de Pesquisa de Ciências Ambientais do IEA e a "Folha de S.Paulo" realizam no dia 28 de fevereiro, no auditório do jornal, o debate "A Catástrofe no Rio de Janeiro: uma Análise das Ocorrências e Alternativas para Evitar Futuros Desastres".


Deslizamento com destruição de
moradias em Teresópolis, RJ

O objetivo do encontro é discutir estratégias possíveis para que tragédias como a que acometeu a Região Serrana do Rio de Janeiro em janeiro não voltem a ocorrer no País.

Os debatedores serão:

• Ana Luiza Coelho Netto, do Instituto de Geociências da UFRJ;
• Pedro Leite da Silva Dias, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e do IEA;
• Kátia Canil, do Laboratório de Riscos Ambientais do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) de São Paulo.

O evento terá em torno de duas horas, com apresentações iniciais de 15 minutos de cada debatedor. A parte final será dedicada a perguntas do público.

Mais informações sobre o evento e como se inscrever para assisti-lo serão divulgadas nas próximas semanas no site do IEA e nas edições da "Folha de S.Paulo".

 

NOTA

 


Carlos A. Bertulani

Astrofísico radicado nos EUA
participa de grupo de pesquisa do IEA

O astrofísico Carlos A. Bertulani, professor do Departamento de Física e Astronomia da Texas A&M University-Commerce, EUA, visitará a USP de 23 de maio a 30 de junho. Durante sua estada, Bertulani dará continuidade a pesquisa sobre física de hipernúcleos e partículas massivas com interação fraca que desenvolve com Mahir Saleh Hussein, do Instituto de Física da USP. Essa colaboração é um dos temas de trabalho do Grupo de Pesquisa de Astrofísica Nuclear Não-Convencional, criado no IEA no final de 2010 e coordenado por Hussein.

EXPEDIENTE

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Reitor: João Grandino Rodas
Vice-Reitor: Hélio Nogueira da Cruz
www.usp.br

INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS

Diretor: César Ades
Vice-Diretor: Luiz Roberto Giorgetti de Britto
Coordenador do Polo de Ribeirão Preto: Oswaldo Baffa Filho
Vice-Coordenador do Polo de Ribeirão Preto: André Lucirton Costa
Coordenador do Polo de São Carlos: Roberto Mendonça Faria
iea@usp.br

Conselho Deliberativo: César Ades, Euclides Ayres de Castilho, João Palermo Neto, José Renato Nalini, Luiz Roberto Giorgetti de Britto, Oswaldo Baffa Filho, Renato Janine Ribeiro, Roberto Mendonça Faria e Silvio R. A. Salinas

Divisão de Comunicação: Mauro Bellesa (editor, MTb-SP 12.739)
Rua Praça do Relógio, 109, bloco K, 5º andar, Cidade Universitária, 05508-050, São Paulo, SP
Telefones: (11) 3091-1692 / 3091-1664 —
www.iea.usp.br/publicacoes/imprensa/boletim-ieaboletim-iea@usp.br

Fotos (a partir do alto): Daniel Marenco; Texas A&M Universiy-Commerce