por Sergio R V Bernardo
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publicado
28/06/2022
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última modificação
28/06/2022 09:37
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registrado em:
Nupps
De acordo com os organizadores do seminário online, os investimentos em infraestrutura verde deverão ser priorizados em escala global e parte importante no pós-covid estará nas cidades. Melhores serviços de abastecimento de água e saneamento, assim como mudanças no suprimento de energia, reciclagem (resíduos e água) e maior eficiência energética dos edifícios são exemplos a serem perseguidos, afirmam.
Outra parte do ‘verdejamento’ vem da energia: "A despeito dos avanços, a economia brasileira está novamente sujeita ao risco energético. O Brasil é talvez o país mais bem posicionado na possibilidade da expansão na geração calcada em fontes alternativas como a biomassa, a fotovoltaica, a eólica e a hidroelétrica. A potencial crise hídrica e elétrica tem sido, no entanto, um componente comum no País, o que sugere a existência de um problema recorrente na gestão (pública e privada) dos recursos naturais, que não incorpora as mudanças climáticas".
Restam ainda possibilidades de investimento na infraestrutura das tecnologias de informação e comunicação (TIC) e na logística. Para os organizadores, não falta competência ao Brasil e o maior desafio está em estender as pontes entre o investimento verde e as fontes privadas. Para que isso aconteça, afirma ser necessário o desenvolvimento de projetos estruturados, com riscos e retornos em conformidade com as preferências dos investidores, e reduzir os riscos legais, regulatórios e políticos.
"A infraestrutura é um vetor importante para a recuperação da vida social no mundo pós-covid. No caso do Brasil, isso implica em bons projetos, ambientalmente sustentáveis e socialmente justos com ênfase na energia, TIC e logística", acrescentam.
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