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Contribuições das Línguas Africanas na Constituição das Línguas Gerais

por Sandra Sedini - publicado 04/03/2020 16:50 - última modificação 20/03/2020 08:42

Detalhes do evento

Quando

de 09/03/2020 - 14:00
a 09/03/2020 - 17:00

Onde

Sala Alfredo Bosi, Rua da Praça do Relógio, 109, térreo, Cidade Universitária, São Paulo

Nome do Contato

Telefone do Contato

11 3091-1678

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A costa brasileira, de norte a sul, estava repleta de portugueses, índios da terra e negros da Guiné, que viviam nas freguesias e trabalhavam nos engenhos e nas lavouras, segundo informações do próprio Anchieta.

A geografia do negro sobrepunha-se simultaneamente à do português e à do aldeamento indígena missionário, onde habitavam indígenas e jesuítas. Onde havia portugueses, havia também indígenas e escravizados africanos.

Nesta palestra, argumenta-se que a geografia da nomeação étnica é pautada por um critério estritamente político: a delimitação territorial das concessões portuguesas acabou praticamente por projetar-se no discurso científico, traduzindo-se como a delimitação entre “famílias linguísticas” que partilhassem semelhanças lexicais.

Examinaremos a convivência multiétnica e multilíngue favorecida pelos aldeamentos jesuítas e a escravidão simultânea de negros e indígenas nos engenhos e nas lavouras. Analisando o tupi descrito por Anchieta, uma nova abordagem será apresentada, segundo a qual o relacionamento histórico entre negros e indígenas deixou fortes marcas linguísticas da língua de Angola no tupi.

Exposição:

Laisa Tossin (UnB e BBM USP)

Coordenação:

Paulo Farah (FFLCH/Grupo de Pesquisa Diálogos Interculturais do IEA-USP )

Inscrições

Evento público e gratuito | Sem inscrição

Não há necessidade de inscrição para assistir à transmissão on-line.

Capacidade do auditório: 60 lugares

Onde estamos

Evento com transmissão em: http://www.iea.usp.br/aovivo