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Conversas e Impressões Sobre a Índia: Mulher, Tradição e Globalização

por Sandra Sedini - publicado 18/03/2013 13:55 - última modificação 20/10/2015 11:25

Detalhes do evento

Quando

de 18/04/2013 - 14:00
a 18/04/2013 - 17:00

Onde

Sala de Eventos do IEA, Rua Praça do Relógio, 109, bloco K, 5º andar, Cidade Universitária, São Paulo

Nome do Contato

Telefone do Contato

3091-1678

Participantes

Elaine Pedreira Rabinovich (veja ao lado o seu perfil)

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Em dezembro de 2012, estive na Índia por 15 dias, acompanhada pela minha irmã, em Dehli e Rajastão. O principal motivo de nossa viagem foi o de participar do congresso da ARIC (Association pour la Recherche Interculturelle), cujo desenvolvimento revelou alguma lacunas de organização que impediram um melhor desempenho dos participantes. Em relação aos locais visitados, muitos aspectos referentes à vida da cidade chamaram-nos a atenção e nos induziram a refletir a seu respeito, entre eles: ausência de calçadas nas ruas e o estado das edificações: as dimensões monumentais dos prédios públicos e a má conservação das construções privadas, além do mau estado das instalações sanitárias. Em parte, tais experiências resultaram de algumas visitas. Uma, em especial, à residência de uma professora de pós-graduação em Psicologia. Cabe ainda destacar a grande poluição e a intensidade intolerável do trânsito. Em relação à vida rural, tivemos a oportunidade de observar a presença do trabalho feminino, enormes plantações de mostarda e o curioso hábito de homens de banharem-se à beira das estradas. De modo geral, destacam-se as grandes diferenças étnicas, linguísticas e da indumentária. Além disso, surpreendeu-nos o uso bastante restrito da internet, dado que a Índia é considerada com destaque no setor de informática. Em conversa com uma mestranda, revelou-se a força das tradições nos relacionamentos e dos casamentos anunciados nos jornais, o apego a novelas produzidas localmente e a uma intensa atividade artesanal, cumprindo papel importante para as famílias.Ainda nas ruas, observamos que o emprego de motos é muito frequente, chegando a carregar até cinco pessoas por veículo. Além disso, camelos e elefantes continuam sendo usados como meio de transporte e os caminhões circulam muito enfeitados. A alimentação segue receitas tradicionais, sensivelmente diferentes daquelas com as quais estamos acostumados, não obstante os sabores fortes e agradáveis. O sentimento de coletivismo parece impor-se sobre o do individualismo e não se notam sinais de revolta em relação ao status quo. Pelo contrário, a disposição das pessoas pareceu-nos bastante ativa e construtiva.

Essa experiência é o foco da palestra da profa Elaine Pedreira Rabinovich.

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