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Seminário Internacional sobre Imigração e Educação (1º Encontro)

por Cláudia Regina - publicado 02/03/2021 09:55 - última modificação 15/10/2021 12:13

Detalhes do evento

Quando

de 16/03/2021 - 17:00
a 16/03/2021 - 19:00

Onde

On-line

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A inclusão de estudantes de origem imigrante nas escolas tem sido um tema cada vez mais debatido mundialmente. Historicamente, muitos sistemas nacionais de ensino se formaram sob a consigna da difusão da língua oficial e da promoção da unidade nacional, sendo esses seus objetivos principais. Entretanto, transformar a escola para acolher a diversidade linguística e cultural e garantir o direito humano fundamental à educação tem sido desafiador, nos tempos atuais.

O Seminário tem como objetivo principal promover o intercâmbio entre grupos de pesquisa de diferentes países e conhecer os trabalhos desenvolvidos, os temas investigados, as perspectivas teóricas e metodológicas adotadas e os resultados mais relevantes, que podem contribuir com os estudos realizados no Brasil.

Transmissão

Acompanhe a transmissão do evento em www.iea.usp.br/aovivo

Inscrições

Evento público e gratuito | Em espanhol, sem tradução | Sem inscrição

Evento online | Não haverá certificação

Programação

17h

Apresentação

Lineu N. Kohatsu (IP e IEA/USP)

Debatedora:

Leda Maria de Oliveira Rodrigues (PUC/SP)

Mediação:

Elbio Miyahira (PUC/SP)

17h30

Organizaciones, Familias Migrantes y Escuelas. Educación y Procesos de Identificación

Gabriela Novaro (UBA-Universidade de Buenos Aires)

En esta presentación abordo la relación entre las organizaciones y familias migrantes y  las escuelas. Las reflexiones se sostienen en una investigación desarrollada en una localidad cercana a la Ciudad de Buenos Aires caracterizada por la alta presencia de población proveniente de la zona andina de Bolivia y sus descendientes.

Me detendré en los encuentros y distancias entre las experiencias educativas comunitarias, familiares y  escolares.  En particular me interesa poner en debate un aspecto que resulta particularmente complejo para avanzar en la inclusión educativa de la población boliviana en Argentina: las limitaciones de las escuelas para trabajar con el simultáneo deseo de las familias de que sus hijos sigan siendo bolivianos y se incluyan en Argentina. Es mi intención dialogar con los asistentes al seminario sobre la pertinencia o no de este dilema para caracterizar la situación educativa de la población migrante en los distintos países de la región.

Al tiempo que expongo los resultados del trabajo presentaré también algunas reflexiones metodológicas sobre una investigación prolongada en el tiempo y sostenida en distintas estrategias: observación, entrevistas, reconstrucción de relatos biográficos, sistematización de datos estadísticos,  consulta de documentación, acompañamiento de experiencias educativas. Compartiré reflexiones sobre cómo en los contextos comunitarios y escolares las actividades más tradicionales de investigación se desplegaron junto con acciones de  transferencia. Intentaré propiciar el dialogo sobre la relevancia de estas formas de investigación y sobre la pertinencia de la complementación con  acciones de intervención en las indagaciones en curso de los asistentes al seminario.

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Organizações, Famílias e Escolas de Migrantes. Processos de Educação e Identificação

Gabriela Novaro (UBA-Universidade de Buenos Aires)

Nesta apresentação, abordo a relação entre famílias de migrantes e organizações e escolas. As reflexões se sustentam em uma investigação desenvolvida em um município próximo à cidade de Buenos Aires caracterizado pela elevada presença de população da região andina da Bolívia e seus descendentes.

Vou me concentrar nos encontros e distâncias entre as experiências educacionais da comunidade, da família e da escola. Em particular me interessa colocar em debate um aspecto que resulta particularmente complexo para avançar na inclusão educativa da população boliviana na Argentina: as limitações das escolas para trabalhar com o simultâneo desejo das famílias de que seus filhos sigam sendo bolivianos e se incluam na Argentina. É minha intenção dialogar com os participantes do seminário sobre a relevância ou não deste dilema para caracterizar a situação educacional da população migrante nos diferentes países da região.

Ao mesmo tempo que apresento os resultados do trabalho, apresentarei também algumas reflexões metodológicas sobre uma investigação prolongada no tempo e sustentada em diferentes estratégias: observação, entrevistas, reconstrução de relatos biográficos, sistematização de dados estatísticos, consulta de documentação, acompanhamento de experiências educativas . Compartilharei reflexões sobre como em contextos comunitários e escolares as atividades de pesquisa mais tradicionais foram desenvolvidas juntamente com as ações de transferência. Procurarei promover o diálogo sobre a relevância destas formas de investigação e sobre a relevância da complementação com ações de intervenção nas indagações em curso dos participantes no seminário.

18h

Experiencias formativas y juventud migrante: debates sobre educación y trabajo

María Laura Diez (UNIPE-Universidade Nacional Pedagógica e UBA-Universidad Buenos Aires)

En esta presentación voy a abordar la relación ´educación y trabajo´ poniendo particular atención sobre los significados del trabajo de niños/as y jóvenes en los espacios comunitarios, familiares y escolares. Parto de la experiencia de personas que habitan un barrio del norte de la provincia de la Buenos Aires, jóvenes y adultos que migraron desde Bolivia o se reconocen como parte de familias bolivianas.

Mi trabajo busca hacer visibles las tensiones entre distintos sentidos asignados a la formación de las generaciones jóvenes, como trabajadores, estudiantes y miembros de un colectivo, en un contexto local donde la población migrante se encuentra organizada en una asociación. Aludo a población que va asentándose desde la década del 80, horticultores familiares, organizados para gestionar la comercialización. La organización favoreció el acceso al trabajo, transformándose en espacio que apela a la continuidad en los jóvenes, como condición para proyectar otras oportunidades de los mismos -como la de estudiar, acceso que fue más restringido para los mayores.

Intento también poner en diálogo las certezas y dudas de las familias, con otras que se definen en los espacios escolares. El desafío es construir una mirada que reconozca y haga visible la diversidad de concepciones sobre la educación y el trabajo en el contexto migratorio, en un escenario marcado por las condiciones desiguales con las que los jóvenes transitan la escolaridad (y en ocasiones, la discontinúan). Reflexiono sobre las dificultades de las escuelas por reconocer las experiencias formativas vinculadas a las identificaciones, así como los riesgos de romantizar prácticas que fijen la desigualdad como marca de un colectivo.

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Experiências de Formação e Jovens Migrantes: Debates Sobre Educação e Trabalho

María Laura Diez (UNIPE-Universidade Nacional Pedagógica e UBA-Universidad Buenos Aires)

Nesta apresentação irei abordar a relação ´educação e trabalho´ prestando particular atenção aos significados do trabalho de crianças e jovens nos espaços comunitários, familiares e escolares. Parto da experiência de pessoas que moram em um bairro do norte da província de Buenos Aires, jovens e adultos que migraram da Bolívia ou se reconhecem em famílias bolivianas.

O meu trabalho procura dar visibilidade às tensões entre os diferentes sentidos atribuídos à formação das jovens gerações, como trabalhadores, estudantes e membros de um grupo, num contexto local onde a população migrante se organiza em associação. Refiro-me a uma população que desde a década de 1980 se instalou, jardineiros familiares, organizados para gerir o marketing. A organização favoreceu o acesso ao trabalho, transformando-se em um espaço que apela à continuidade dos jovens, como condição para projetar outras oportunidades para eles - como estudar, acesso que era mais restrito para os idosos.

Procuro também dialogar as certezas e dúvidas das famílias, com outras que se definem nos espaços escolares. O desafio é construir uma perspectiva que reconheça e torne visível a diversidade de concepções sobre educação e trabalho no contexto migratório, em um cenário marcado pelas condições desiguais em que os jovens frequentam a escola (e às vezes a interrompem). Refleti sobre as dificuldades das escolas em reconhecer experiências formativas vinculadas a identificações, bem como os riscos de romantizar práticas que estabelecem a desigualdade como marca de um grupo.

18h30

Debate e encerramento