Rede IEA
Carlos Alberto Cioce Sampaio é eleito coordenador da área de Ciências Ambientais da Capes
Carlos Alberto Cioce Sampaio, um dos coordenadores executivos do Centro de Síntese USP Cidades Globais do IEA, é o novo coordenador da área de Ciências Ambientais da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC) que regula a pós-graduação brasileira. No IEA, ele também é professor visitante.
A designação de Sampaio para o quadriênio 2021-2024 foi instituída pela portaria da Capes número 265, de 25 de novembro, assinada pela presidente Claudia Queda de Toledo, e publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira, dia 28.
Sampaio já esteve à frente da coordenação da área de Ciências Ambientais, entre os anos de 2016 e 2018, complementando o mandato de Maria do Carmo Sobral (UFPE). Também foi coordenador adjunto por quatro anos, no período de 2012 a 2014.
Atualmente esta área tem 141 programas que totalizam 183 cursos, sendo 101 mestrados acadêmicos, 47 doutorados acadêmicos, 33 mestrados profissionais e 2 doutorados profissionais. Quando foi criada, em 6 de junho de 2011, havia 57 programas. Os programas estão distribuídos nas cinco regiões geográficas do país: Sudeste (30%), Nordeste (23%), Sul (22%), Centro-Oeste (13%) e Norte (11%).
De acordo com sua proposta de atuação, Sampaio pretende consolidar a área, diante dos seus onze anos de existência, “enquanto área interdisciplinar que concomitantemente problematiza a dinâmica socioecológica e cria alternativas de soluções, em consonância com uma ciência cidadã, isto é, uma ciência que dá respostas aos problemas das gerações atuais e futuras, reduzindo assimetrias regionais”.
Defende, ainda, que a área deveria continuar promovendo temas emergentes, como mudanças climáticas, economia circular, ecológica e regenerativa, tecnologia apropriada, educação ambiental, direito ambiental, bem viver e Unidades de Conservação (UC) e outras, que respondem a demandas da sociedade brasileira.
Natureza democrática
Segundo nota da Fundação, o processo eleitoral para a escolha das 49 coordenações contou com 1.264 indicações e foi pautado pelo critério do número de votos advindos da academia, o que demarca a natureza democrática do procedimento de indicação dos novos coordenadores. A este critério de escolha foram acrescidos aqueles estabelecidos na Portaria 171/2022 que determina a equidade de gênero, etnia e igualdade na distribuição das regiões do país.
Os nomes indicados pela comunidade acadêmico-científica passaram pelo crivo do Conselho Superior da Capes, em reunião ocorrida no dia 28 de setembro deste ano. O colegiado elaborou listas tríplices baseadas nos critérios que legitimassem cada indicado, como ter reconhecida experiência em ensino e orientação de pós-graduação, pesquisa e inovação.
Os mandatos dos novos coordenadores começam em 10 de dezembro deste ano e seguem até 15 de março de 2026. O próximo passo será a indicação pelos novos coordenadores dos seus adjuntos e profissionais.
Pioneirismo
Carlos Alberto Sampaio é pioneiro em pesquisas teóricas e empíricas sobre o tema Ecossocioeconomia Empresarial (Responsabilidade Socioambiental Corporativa e Environmental, Social e Governance – ESG), Planejamento e Gestão Organizacional para o Desenvolvimento Territorial Sustentável, e Cadeias Produtivas Sustentáveis/Arranjos Institucionais e Socioprodutivos Territoriais e Turismo de base comunitária na América Latina, prestando assessorias a organizações públicas e privadas.
Orientador dos Programas de Pós-Graduação (PPG) em Desenvolvimento Regional (FURB) Ciências Ambientais (Unisul/IA) e Governança e Sustentabilidade. (ISAE). Além do IEA, também é professor visitante do PPG em Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente (UniEvangélica/FUNADESP). Colabora como professor nos PPGs em Meio Ambiente e Desenvolvimento (UFPR), Ambiente Saúde e Sustentabilidade (USP), em Ciências Ambientias (UNEMAT) na Amazônia legal e em Recursos Naturais (UFMS). Publicou 156 artigos em periódicos e 221 trabalhos em eventos nacionais e internacionais, além de 16 livros e 85 capítulos.
Regina Pekelmann Markus, ex-conselheira do IEA, recebe prêmio da ONU Mulheres
Regina Pekelmann Markus ganhou o "UN Women USA Rise and Raise Others", na categoria "Saúde e Bem-estar", no dia 26 de outubro. Concorrendo com outras três pesquisadoras, dos Estados Unidos, Polônia e Nepal, ela obteve votos do público geral e do juri.
A premiação reconhece conquistas de mulheres que trabalharam apoiando e inspirando outras mulheres e meninas ao redor do mundo, destacando seu compromisso e entusiasmo por um empoderamento em direção aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Ex-membro do Conselho Deliberativo do IEA, integrante da Comissão Científica na 1ª Academia Intercontinental e pesquisadora sênior do CNPq, Regina é professora do Instituto de Biociências da USP, onde atua na área de cronofarmacologia e lidera grupos de mulheres nos estudos sobre câncer, depressão e Alzheimer. Atualmente, ela desenvolve novas plataformas moleculares de ligantes seletivos e mistos de receptores de melatonina com enfoque nessas áreas.
Regina Pekelmann Markus, ex-conselheira do IEA, concorre a prêmio da ONU Mulheres
Regina Pekelmann Markus, ex-membro do Conselho Deliberativo do IEA, integrante da Comissão Científica na 1ª Academia Intercontinental e pesquisadora sênior do CNPq, está concorrendo ao prêmio "UN Women USA Rise and Raise Others" na categoria "Saúde e Bem-estar".
A professora do Instituto de Biociências da USP atua na área de cronofarmacologia e lidera grupos de mulheres nos estudos sobre câncer, depressão e Alzheimer. Atualmente, ela desenvolve novas plataformas moleculares de ligantes seletivos e mistos de receptores de melatonina com enfoque nessas áreas.
Na premiação, a ONU reconhece conquistas de mulheres que trabalharam apoiando e inspirando outras mulheres e meninas ao redor do mundo, destacando seu compromisso e entusiasmo por um empoderamento em direção aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Em 2022, as categorias da premiação são: Erradicação da Pobreza; Saúde e Bem-estar; Educação de Qualidade; Igualdade de Gênero; Indústria, Inovação e Infraestrutura; Redução das Desigualdades; Ação Contra a Mudança Global do Clima; e Paz, Justiça e Instituições Eficazes.
A votação permanece aberta até 20 de outubro. Para votar, clique aqui.
Também concorrem ao prêmio outras três brasileiras, em diferentes categorias. Carmela Borst, fundadora da EdTech SoulCode Academy; Marienne Coutinho, sócia-líder de Tax Transformation & Innovation e membro do Comitê de Inovação & Enterprise Solutions da KPMG no Brasil; e Carolina Videira, fundadora da ONG Turma do Jiló.
USP premia dois pesquisadores do IEA como novas lideranças acadêmicas
A edição de 2022 do Prêmio Excelência para Novas Lideranças em Pesquisa na USP reconheceu Leonardo Gomes e Pedro Brancalion pelo "altíssimo nível" de suas carreiras. Concedido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI), o prêmio tem como objetivo "incentivar novas lideranças e valorizar a excelência na pesquisa científica da Universidade de São Paulo".
Gomes é pesquisador do Núcleo de Apoio à Pesquisa Observatório da Inovação e Competitividade (NAP-OIC) e professor de administração na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP. Ele recebeu o prêmio por sua atuação no campo do empreendedorismo e da formulação de políticas públicas, com destaque para a participação no projeto Bridge e na implementação de tecnologias de roadmap junto à Finep.
Supervisor de pós-doutorado do projeto Biota Síntese, sediado no IEA, Pedro Brancalion é professor associado do Departamento de Ciências Florestais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) da USP. Foi reconhecido por seus avanços em pesquisa que visa a recuperação de áreas degradadas e por suas atuações de liderança na Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES), da ONU, no Pacto pela Restauração da Mata Atlântica e nos Programas de Adequação Ambiental dos campi da USP.
As 71 inscrições ao prêmio foram avaliadas por uma comissão formada por oito docentes da USP e 16 pesquisadores externos, representantes das áreas de conhecimento dos participantes.
Diretor, vice-diretora e vários pesquisadores do IEA agora são articulistas do Jornal da USP
O diretor do IEA, Guilherme Ary Plonski, a vice-diretora, Roseli de Deus Lopes, e quatro pesquisadores do Instituto fazem parte da seção Articulistas, lançada este mês pelo Jornal da USP. Eles contribuirão com artigos mensais para o jornal, ao lado de outros professores e pesquisadores da Universidade.
Os pesquisadores do IEA participantes da seção são: Marcos Buckeridge, coordenador do Centro de Síntese USP Cidades Globais; Lourdes Sola, professora sênior do Instituto; Gislene Aparecida dos Santos, coordenadora do Grupo de Pesquisa das Periferias (nPeriferias); e Elaine Santos, pós-doutoranda no Centro de Síntese USP Cidades Globais.
Já contribuíram com a seção Plonski, com o artigo "Avançados em quê?", Gislene Aparecida, com o texto "A metáfora do trem e políticas públicas para equidade de gênero", e Elaine, com o artigo "A liberação do mercado de lítio no Brasil: qual é a estratégia?".
Estudos avançados
- Guilherme Ary Plonski
Em seu primeiro artigo, Plonski trata do tom adequado para avaliação do papel dos IEAs e das universidades. Ele informa que irá compartilhar, em seus artigos mensais, reflexões sobre o valor da universidade e, em particular, inquirir sobre o papel dos institutos de estudos avançados ligados a instituições universitárias.
Ele é professor titular do Departamento da Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA), professor associado do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica (EP), coordenador científico do Núcleo de Política e Gestão Tecnológica e vice-coordenador do Centro de Inovação da USP.
Foi diretor superintendente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), presidente da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e coordenador da rede internacional de Institutos de Estudos Avançados Vinculados a Universidades (Ubias, na sigla em inglês), da qual o IEA faz parte.
- Gislene Aparecida dos Santos
Igualdade racial
No artigo que inicia sua participação no Jornal da USP, Gislene Aparecida afirma que, "para a equidade racial e o aumento da representatividade negra, o que importa não é o que cada um entende ser e sim o modo como é visto pelos outros (a sociedade) e o que essa mesma sociedade, com suas hierarquizações, estabelecerá, a priori, como papéis adequados para o grupo de pessoas com o mesmo fenótipo".
Gislene Aparecida é professora associada do curso Gestão de Políticas Públicas da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (Each) e leciana também no Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da Faculdade de Direito (FD).
Além do nPeriferias, ela coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas das Políticas Públicas para a Inclusão Social (Geppis) da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (Each). É especialista em direitos humanos, estudos decoloniais, equidade racial e de gênero, diversidade, discriminação racial, racismo e políticas públicas para grupos socialmente vulneráveis.
Indústria de lítio
Segundo Elaine, o Brasil tem potencial para ser um dos grandes produtores de lítio (metal alcalino importante para a produção de baterias recarregáveis). Ela lembra que, para estabelecer sua indústria de lítio, o país deixou a cargo da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) as atividades de industrialização, importação e exportação de minerais de lítio e seus derivados, legislação revogada em julho pelo Decreto 11.110. Para ela, no entanto, o foco da estratégia brasileira “deveria estar na criação de uma cadeia de valor e na competitividade do lítio e não na liberalização do mercado”.
Elaine é socióloga e licenciada em geografia. Fez seu mestrado em energia na Universidade Federal do ABC e o doutorado na Universidade de Coimbra, Portugal. Atualmente é pós-doutoranda do Centro de Síntese USP Cidades Globais, no qual pesquisa os impactos da transição energética no Brasil e em Portugal a partir da exploração de matérias-primas consideradas estratégicas. Entre seus temas de discussão está a relação entre ciências naturais e geopolítica.
Fotos (a partir do alto): 1 e 2, Leonor Calasans/IEA-USP; 3, arquivo pessoal de Elaine Santos
Em novo livro, Zé Pedro Costa traça um panorama histórico das florestas brasileiras
Uma história das florestas brasileiras apresenta um panorama das etapas da ocupação do território brasileiro a partir da derrubada de sua vegetação original. Em pré-venda, o livro de autoria de Zé Pedro de Oliveira Costa, vice-coordenador do Grupo de Pesquisa Amazônia em Transformação, é publicado pela editora Autêntica e estará disponível a partir de 19 de agosto.
A expansão econômica do Brasil se deve, principalmente, à exploração de recursos naturais. Neste livro, Zé Pedro aborda desde a derrubada das matas litorâneas para a implantação dos canaviais, no século 16, até a acelerada destruição da floresta amazônica no século 20, chegando à "fúria destrutiva crescente" do século 21.
O autor busca analisar algumas questões como, por exemplo, se o suposto desenvolvimento imposto desde a colonização tem trazido vantagens econômicas e sociais para a maioria da população no longo prazo e, ainda, a quem cabe impedir que a ocupação do território seja feita de forma cada vez mais agressiva ao meio ambiente.
Ao mesmo tempo que aponta caminhos para um futuro ecologicamente promissor – no qual intervenções à natureza serão realizadas "com respeito aos indígenas, à fauna, à flora e às comunidades tradicionais que habitam, trabalham e vivem das matas" –, o autor alerta sobre as consequências da devastação, as quais serão irreversíveis se não houver ações imediatas de preservação.
A obra traz depoimentos de Drauzio Varella, Fernando Gabeira, Sonia Braga e Fabio Feldmann. Com capa assinada por Sebastião Salgado, tem mais três fotos de sua autoria que ilustram desde o dia a dia dos povos indígenas à exuberância das matas brasileiras.
O autor
Zé Pedro é professor aposentado da Universidade de São Paulo, foi o primeiro secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo e, por duas vezes, secretário nacional de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente. No IEA, é vice-coordenador do Grupo de Pesquisa Amazônia em Transformação: História e Perspectivas e integra o Grupo de Pesquisa Meio Ambiente e Sociedade.
É graduado em arquitetura e urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1968), mestre em planejamento ambiental pela Universidade da Califórnia, em Berkeley, EUA (1979), e doutor em arquitetura e urbanismo pela USP (1987). Escreveu "Aiuruoca" (Edusp), "Circumscapes & Promenades" (UCB) e "Desenhos Musicados" (Massao Ohno), entre outros livros e artigos.
Colóquio debate questões ambientais nas eleições presidenciais do Brasil
Nos dias 15 e 16 de setembro acontece o colóquio "Questões ambientais no contexto das próximas eleições presidenciais no Brasil: avaliação e perspectivas" no Campus Condorcet (Aubervilliers, França). Os interessados em participar do evento, de forma presencial ou online, devem preencher o formulário de inscrição até 14 de setembro. O evento será realizado em português, com tradução simultânea para o francês.
A organização é do Institut des Amériques (IdA), com sede no IEA, e do Centre de Recherche et de Documentation sur des Amériques (CREDA), em parceria com a Associação de Pesquisa sobre o Brasil na Europa (ARBRE), a Red Políticas Públicas y Desarrollo Rural en América Latina y el Caribe (Red PP-AL) e o Pôle de recherche pour l'organisation et la diffusion de l'information géographique de l’Université Paris 1 (PRODIG, Paris 1).
Com as eleições brasileiras marcadas para outubro de 2022, o colóquio propõe uma análise do mandato do atual presidente da República, Jair Bolsonaro, e dos efeitos de sua atuação sobre questões ambientais a partir de um debate entre pesquisadores de diversas áreas. Durante a campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro, então candidato, afirmou que "nem um centímetro a mais [seria demarcado] para terras indígenas". "Mais de três anos depois de ter sido eleito, poucos são os que defendem a atuação do governo sobre as questões ambientais, amplamente criticada no Brasil e internacionalmente", afirmam os organizadores.
Os temas a serem debatidos passam pelas teorias da conspiração propagadas no início do governo Bolsonaro, a agenda climática e relação com o agronegócio, com a Amazônia Legal e com os povos tradicionais, o desmantelamento das capacidades estatais no setor ambiental do país, a agroecologia e conservação ambiental, perspectivas no contexto das próximas eleições, entre outros tópicos.
A programação completa pode ser acessada aqui.
Nílson Machado é o novo membro titular da Academia Paulista de Educação
- Foto: Leonor Calasans/IEA-USP
Nílson Machado é coordenador adjunto e foi coordenador acadêmico da Cátedra Alfredo Bosi de Educação Básica, originada a partir do Grupo de Estudos Educação Básica Pública Brasileira: Dificuldades Aparentes, Desafios Reais, o qual Machado coordenou. Entre 1993 e 1994, foi professor visitante do IEA, atuando no projeto Educação para a Cidadania.
Professor titular da Faculdade de Educação da USP, graduou-se em Matemática na mesma instituição e é mestre em História e Filosofia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1981) e doutor em Filosofia da Educação pela USP (1989). Com cerca de vinte livros para crianças publicados, ele tem nas interfaces entre a Epistemologia e a Didática e entre a Ética e a Educação os principais temas de suas publicações atuais.
Fundada em 1970 por um grupo de educadores, a Academia Paulista de Educação é formada por 40 cadeiras, cada uma com um patrono e um titular eleito em Assembleia Geral. A academia organiza eventos educacionais, palestras e colóquios e participa de discussões e propostas de atividades educacionais, pedagógicas e escolares em todo Estado de São Paulo.
O evento de posse será realizado no Auditório Olavo Setubal do CIEE (Rua Tabapuã, 469 – 1º andar).
ENCERRADA - Revista abre chamada para submissão de artigos sobre obra de Saramago
Até 31 de agosto, a Revista de Estudos de Cultura está com chamada aberta para submissão de artigos para o dossiê "O Evangelho Segundo Saramago".
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Organizado por Jaime Bertoluci, do IEA, e Jean Pierre Chauvin, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, o dossiê tem como proposta reunir contribuições de especialistas na obra de José Saramago e transformar em textos inéditos a série de palestras realizadas no IEA em 2021 durante as conferências “O Evangelho Segundo Saramago”. Os encontros foram realizados no contexto dos trinta anos de publicação da obra "O Evangelho Segundo Jesus Cristo", escrita pelo autor português.
Semestral, a Revista de Estudos de Cultura é um periódico do Núcleo de Estudos de Cultura da Universidade Federal de Sergipe (UFS) criado com o intuito de reunir pesquisadores das áreas de Ciências Humanas, Ciências Sociais e Aplicadas, Letras, Linguística e Artes para refletir sobre a cultura moderna e contemporânea.
Pesquisador do IEA participa como juiz e mentor do QBE AcceliCITY Resilience Challenge 2022
O pesquisador do programa de pós-doutorado do Centro de Síntese USP Cidades Globais, do IEA, Aloisio Pereira da Silva, é um dos Juízes e Mentor no QBE AcceliCITY Resilience Challenge pelo segundo ano consecutivo. Essa é uma competição global que busca startups cujos projetos utilizam soluções de cidades inteligentes para lidar com riscos, equidade e sustentabilidade nos ambientes urbanos. Em 2022, foram enviadas propostas de 70 países. O projeto é desenvolvido pela Leading Cities em parceria com a QBE Norte America.
Aloisio Pereira é engenheiro civil, doutor em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e foi pesquisador visitante no Texas A&M Transportation Institute, nos EUA. Desde 1997 atua na área de infraestrutura urbana.
No IEA, sob a supervisão de Arlindo Philippi Junior, está desenvolvendo pesquisas na área de infraestrutura para cidades inteligentes. Com foco em redes enterradas mais sustentáveis e resilientes, as pesquisas incluem a criação de políticas públicas de governança e gestão, com modelo de negócio focado em eficiência e participação de recursos públicos e privados, e baseado em normas internacionais.
Sobre o desafio
O desafio foi desenvolvido para ajudar a acelerar inovações que promovem um mundo mais resiliente. Segundo Pereira, desde emergências de saúde pública e desastres naturais até mudanças econômicas e demográficas, as cidades devem enfrentar uma série de desafios complexos, tornando a resiliência essencial para superá-los.
O QBE AcceliCITY é uma das cinco principais aceleradoras de GovTech do mundo e serve como uma pista para provedores de soluções urbanas emergentes, ao mesmo tempo em que reduz o risco e o custo da inovação para as cidades.
Em 2021, o desafio recebeu mais de 500 propostas de startups de 44 países, das quais 50 foram selecionadas como semifinalistas e receberam dois meses de treinamento de especialistas globais. O anúncio da finalista foi feito durante o Smart City Boot Camp em Boston (EUA), com a entrega do prêmio para a Pharem Biotech, uma empresa de tecnologia limpa com uma abordagem eficiente e sustentável para o tratamento de água. Aloisio participou em 2021 como mentor, auxiliando as startups Zephframe, da Coreia do Sul, e Lup Colombia, que foi selecionada entre as 10 finalistas. Em 2020, o pesquisador participou com a Infracities na condição de startup selecionada, ficando entre os semifinalistas.
A Leading Cities, desenvolvedora do projeto, é uma organização global sem fins lucrativos com sede em Boston, e atividades em Dublin, Boston, Barcelona, Rio de Janeiro, Lyon, Hamburgo, Lisboa, Zapopan, Vancouver e Haifa. Originalmente estabelecida em 2008 na Northeastern University, tornou-se uma organização independente que se expandiu além da pesquisa para promover a sustentabilidade e a resiliência do governo.