Rede IEA
Pesquisador do IEA ganha bolsa da Unesco
Danilo Pereira Sato, pesquisador do IEA, é um dos premiados pelo Programa Homem e Biosfera (MAB, na sigla em inglês) para jovens cientistas da Unesco. Ele estudará a Reserva da Biosfera do Cinturão Verde (peri)urbano da cidade de São Paulo e a Reserva da Biosfera de Wienerwald, na Áustria, como regiões modelo de desenvolvimento sustentável.
O projeto elaborado por Sato visa compreender o papel das reservas no desenvolvimento sustentável do ponto de vista regional, na formação de políticas públicas e no uso do solo. A questão central é a aplicação de desenvolvimento sustentável em áreas que parecem distantes do ideal de sustentabilidade.
Sato faz doutorado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP), é egresso de gestão ambiental da Escola de Artes e Ciências Humanas (EACH) e integra o grupo de pesquisa “Políticas Públicas, Territorialidades e Sociedade” da Cátedra Otavio Frias Filho de Estudos em Comunicação, Democracia e Diversidade. Também foi pesquisador do projeto “Democracia, Artes e Saberes Plurais” na Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência.
O MAB é um programa científico intergovernamental com o objetivo de estabelecer bases científicas para o aprimoramento da relação entre pessoas e seus ambientes. Os treze jovens cientistas premiados, incluindo dois brasileiros, receberam US$ 5 mil para continuarem a condução de seus projetos.
Morre José Gregori, defensor dos direitos humanos
José Gregori, que foi Secretário Nacional dos Direitos Humanos e Ministro da Justiça, morreu ontem, dia 3 de setembro, aos 92 anos. O jurista se notabilizou pela defesa dos direitos humanos e pela luta contra a ditadura militar. No IEA, foi integrante da Cátedra Unesco de Educação para Paz, Direitos Humanos, Democracia e Tolerância, que esteve ativa de 1996 a 2014.
Guilherme Ary Plonski, diretor do IEA, relembrou sua última presença no Instituto, em setembro de 2022, quando o jurista esteve no seminário “Construção e Desmonte das Políticas de Combate à Tortura”. Plonski manifestou pesar e desejou “que a sua memória ilumine os nossos caminhos”.
Além deste, Gregori também participou, em 2015, de painel do seminário “Saídas para a Crise”, na mesa Direito, Justiça e Cidadania ao lado do jurista Modesto Carvalhosa e de Márcio Fernando Elias Rosa, então procurador-geral do Ministério Público do Estado de São Paulo.
Em 2021, palestrou no “Ciclo de Memórias da Política Institucional Brasileira de Direitos Humanos”, proposto e organizado pelo Grupo de Pesquisa Direitos Humanos, Democracia e Memória. O evento reuniu todos ex-ministros e ex-secretários da Secretaria de Direitos Humanos — nas suas diferentes formações institucionais — de 1997 a 2016.
O jurista também foi um dos entrevistados no documentário “Cartografia de Direitos Humanos”, realizado pela Cátedra Unesco. O projeto ouviu diversas personalidades a respeito de lugares que sediaram lutas pelos direitos humanos na Grande São Paulo.
Virgilio Almeida, da Cátedra Oscar Sala, vence o Prêmio FCW de Ciência 2023
O titular da Cátedra Oscar Sala, Virgilio Almeida, irá receber o Prêmio FCW de Ciência em 2023 pela pesquisa de excelência que realiza na área da Ciência da Computação. A premiação é concedida pela Fundação Conrado Wessel e será entregue em cerimônia em outubro.
Professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e um dos principais especialistas do país em inteligência artificial, Almeida é professor no Departamento de Ciência da Computação da UFMG e professor associado ao Berkman Klein Center da Harvard University. Pesquisador 1A do CNPq, é membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Academia Mundial de Ciências. Foi secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e coordenador do Comitê Gestor da Internet no Brasil. Seus interesses atuais em pesquisa são especialmente o impacto social dos algoritmos e governança e políticas públicas para tecnologias digitais.
"Sinto-me profundamente honrado por ter sido escolhido para o Prêmio FCW, que marca a primeira vez que é atribuído à Ciência da Computação. O Prêmio representa uma valorização da pesquisa nessa área dinâmica e que conta com uma comunidade de pesquisadores brilhantes. Espero que a concessão do Prêmio ajude a atrair talentos para um campo de extrema importância para o futuro do Brasil", disse Almeida.
A escolha de Almeida aconteceu nesta segunda-feira (21/08) pela Comissão Julgadora, presidida por Helena Nader (professora emérita da Escola Paulista de Medicina e presidente da ABC) e composta por: Avelino Zorzo (coordenador de Programas Profissionais da área de Computação da Capes/MEC), Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho (diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Finep), Demi Getschko (diretor presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br), Fabio Cozman (diretor do Center for Artificial Intelligence – C4AI), Jacques Wainer (professor do Instituto de Computação da Unicamp), Marcio de Castro Silva Filho (diretor científico da FAPESP), Ricardo Galvão (presidente do CNPq) e o Almirante de Esquadra Petronio Augusto Siqueira de Aguiar, diretor geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha.
Com informações da Fundação Conrado Wessel
Encontro inaugura Casa da Escrevivência Conceição Evaristo
Será inaugurada nesta quinta-feira, 20, às 17h, a sede provisória da Casa da Escrevivência Conceição Evaristo, no Beco João Inácio, 4, Saúde (Largo da Prainha), na cidade do Rio de Janeiro. A instituição foi criada pela própria escritora e educadora Conceição Evaristo, titular da Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência, que autografará seus livros no evento.
As atividades de inauguração do espaço começaram ontem, 18, com a live Histórias Que Meus Livros não Contam, na qual Conceição apresentou a Casa da Escrevivência em conversa com a jornalista Flávia Oliveira.
Hoje, 19, às 18h30, na Casa de Rui Barbosa (Rua São Clemente, 134, Botafogo, Rio de Janeiro), acontece o encontro As Escrevivências Que Nos Aproximam, com a participação de Conceição, Jurema Werneck e Erica Malunguinho e mediação de Fernanda Felisberto. Em seguida, haverá sessão de autógrafos com dez escritoras negras e pocket show da cantora e compositora Marina Íris.
A instalação da Casa da Escrevivência era um sonho antigo de Conceição, que desejava colocar sua biblioteca e documentos à disposição de professores de escolas públicas, pesquisadores e artistas para estudos e trabalhos voltados a questões da coletividade.
O nome do espaço cultural refere-se ao conceito criado pela escritora para referir-se à produção literária baseada nas experiências de vida de seus autores, em especial das escritoras negras brasileiras.
Sérgio Adorno é diplomado na Academia Brasileira de Ciências
A diretoria da Academia Brasileira de Ciências (ABC) entrega hoje, no dia 10 de maio, o diploma de membro titular ao professor Sérgio Adorno, editor da Revista Estudos Avançados e membro do Conselho Deliberativo (CD) do IEA. A entrega, que é a última etapa do processo eleitoral, acontece durante a Reunião Magna da Academia, no Museu do Amanhã.
Ex-diretor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, Sérgio Adorno tem larga experiência na área de sociologia, com ênfase em sociologia política, atuando principalmente nos seguintes temas: violência, direitos humanos, criminalidade urbana, controle social e conflitos sociais. Formado em ciências sociais pela USP, fez doutorado em sociologia pela mesma universidade e pós-doutorado pelo Centre de Recherches Sociologiques sur le Droit et les Institutions Pénales (CESDIP), na França. No CD do IEA, ocupa a cadeira de membro vinculado ou não à USP, escolhido pelos membros do conselho, e com mandato até junho de 2023.
A Academia Brasileira de Ciências é uma entidade fundada em 1916 que tem como objetivo contribuir para o estudo de temas importantes para a sociedade e visa dar subsídios científicos para a formulação de políticas públicas. Além disso, a ABC tem foco na interação entre os cientistas brasileiros e de outras nações.
O processo eleitoral para integrar a Academia começa com o período de indicações pelos atuais membros, não sendo possível se auto indicar. Em seguida, os candidatos são avaliados e, em assembleia, os titulares elegem os novos ingressantes. Membros titulares ocupam o cargo de maneira permanente.
Membros do IEA são nomeados para o novo Conselhão
O Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), mais conhecido como “Conselhão” e recriado recentemente pelo governo federal, tem entre seus novos conselheiros a vice-diretora do IEA Roseli de Deus Lopes, professora da Escola Politécnica; e Glauco Arbix, membro do Núcleo de Apoio à Pesquisa Observatório da Inovação e Competitividade (OIC) do IEA.
Reunido nesta quinta-feira, 4 de maio, pela primeira vez este ano, o “Conselhão” tem a competência de assessorar o presidente da República na formulação de políticas e diretrizes visando o desenvolvimento econômico social sustentável. O conselho também pode criar grupos de trabalhos e comissões temáticas destinados ao estudo e à elaboração de propostas sobre temas específicos. Os conselheiros são indicados pelo presidente por terem ilibada conduta e reconhecida liderança e representatividade.
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Roseli de Deus Lopes | Glauco Arbix |
Roseli é engenheira eletrônica e, desde 2014, coordenadora dos Programas Institucionais CNPq, PIBIC-EM, PIBIC e PIBITI da USP. É vice-coordenadora do Centro Interdisciplinar em Tecnologias Interativas, coordenadora geral e responsável pela concepção e viabilização da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace). Integrou a diretoria da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e é conselheira do InovaUSP, Centro de Inovação da USP.
Professor titular da USP, Glauco é coordenador de impacto no Center for Artificial Intelligence (C4AI), coordenador da área de Humanidades do Centro de Inteligência Artificial-USP-Fapesp-IBM e tinker professor da University of Wisconsin-Madison. Presidiu o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Os acadêmicos ligados ao IEA fazem parte do grupo de 246 conselheiros, também formado por outros integrantes vinculados à USP: Floriano Marques Neto e Maria Paula Dallari Bucci, da Faculdade de Direito (FD); Carlos Luque, da Faculdade de Economia e Administração (FEA); Lilia Moritz Schwarcz, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH); Ludhmila Hajjar e Roberto Kalil Filho, da Faculdade de Medicina; e Neca Setubal e Pedro Wongtschowski, que fazem parte do Conselho Consultivo da USP. Helena Nader, presidente da Academia Brasileira de Ciências e ex-titular da Cátedra Olavo Setubal, também integra o Conselhão.
Sônia Barros é nomeada diretora do Departamento de Saúde Mental do Ministério da Saúde
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, nomeou nesta sexta-feira, 3 de março, a professora sênior do IEA Sônia Barros diretora do Departamento de Saúde Mental da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do ministério.
Professora titular aposentada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica da Escola de Enfermagem (EE) da USP, Sônia é especialista na área da enfermagem dedicada à saúde mental, com atuação em pesquisas sobre políticas de saúde mental, exclusão social de pessoas com doenças mentais, processo ensino-aprendizagem e enfermagem em saúde mental.
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Graduada em enfermagem de saúde pública pela Universidade Federal da Bahia, Sônia é mestre em enfermagem psiquiátrica e doutora em enfermagem pela EE-USP. No IEA, ela coordena o Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Políticas Públicas de Saúde Mental, criado em dezembro de 2021.
Pesquisadora do grupo é consultora da OMS |
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A filósofa Cláudia Braga, membro do mesmo grupo de pesquisa, assumiu em fevereiro o cargo de consultora nacional de Saúde Mental da unidade de Doenças Crônicas Não Transmissíveis e Determinantes Sociais da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial de Saúde. Como consultora, irá atuar em temas relacionados a saúde mental, álcool, drogas, violências e deficiências, planejando e desenvolvendo ações nessas temáticas em processo de cooperação técnica, identificando e apoiando boas práticas relacionadas ao tema e construindo redes de intercâmbio de experiências inovadoras entre estados brasileiros e países. |
É coordenadora também do Grupo de Pesquisa Enfermagem e as Políticas de Saúde Mental, cadastrado no CNPq. Um de seus trabalhos de grande destaque foi a coordenação do Censo Psicossocial dos Moradores em Hospitais Psiquiátricos do Estado de São Paulo com um recorte racial.
Esta será a segunda atuação da professora no ministério, onde dirigiu o Departamento de Assessoria Técnica da Secretaria de Assistência à Saúde de 2001 a 2003. Na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, de 2007 a 2009, Sônia foi assessora do gabinete do secretário e coordenadora-geral do Grupo Técnico de Ações Estratégicas.
Em 2022, ela recebeu o Prêmio Nise da Silveira de Boas Práticas e Inclusão em Saúde Mental, concedido pela Câmara dos Deputados.
Roseli de Deus Lopes fala sobre educação 4.0 em podcast
Em uma era acelerada e ultraconectada, os novos desafios da educação foram tratados por Roseli de Deus Lopes, vice-diretora do IEA, em podcast do Instituto Claro. O episódio abordou a educação 4.0 e as possibilidades e desafios que as novas tecnologias trazem para professores e alunos. O termo remete à quarta revolução industrial que se baseia em tecnologias digitais, sistemas inteligentes e conectividade.
Para a coordenadora da Cátedra Alfredo Bosi de Educação Básica, uma das principais oportunidades que a educação 4.0 já traz é não ser mais necessário estar no lugar certo e na hora certa para se desenvolver em algumas áreas do conhecimento. “Hoje, muitos desses aprendizados podem estar disponíveis em qualquer lugar, desde que se tenha acesso a dispositivos e conectividade”, afirma a professora.
A tendência demográfica de aumento da expectativa de vida vem mudando também o mercado de trabalho, fazendo com que seja cada vez mais comum pessoas exercitarem funções diferentes durante sua trajetória profissional. Por isso, é também necessário que a educação 4.0 incentive a flexibilidade e adaptabilidade dos seus alunos, defende Roseli.
Contudo, ela também considera que o esforço para conectar cada vez mais pessoas tem que ser acompanhado de trabalhos de aprendizagem e de estratégias que façam com que “os professores percebam que o mundo que a gente tem hoje é diferente”. Roseli acredita que a educação precisa se adaptar aos novos tempos hiperconectados e acelerados.
"Muito mais do que decorar algumas coisas, eu preciso aprender como é o processo de criar, para que essas crianças, esses professores aprendam a fazer principalmente boas perguntas”, defende Roseli.
Carlos Alberto Cioce Sampaio é eleito coordenador da área de Ciências Ambientais da Capes
Carlos Alberto Cioce Sampaio, um dos coordenadores executivos do Centro de Síntese USP Cidades Globais do IEA, é o novo coordenador da área de Ciências Ambientais da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC) que regula a pós-graduação brasileira. No IEA, ele também é professor visitante.
A designação de Sampaio para o quadriênio 2021-2024 foi instituída pela portaria da Capes número 265, de 25 de novembro, assinada pela presidente Claudia Queda de Toledo, e publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira, dia 28.
Sampaio já esteve à frente da coordenação da área de Ciências Ambientais, entre os anos de 2016 e 2018, complementando o mandato de Maria do Carmo Sobral (UFPE). Também foi coordenador adjunto por quatro anos, no período de 2012 a 2014.
Atualmente esta área tem 141 programas que totalizam 183 cursos, sendo 101 mestrados acadêmicos, 47 doutorados acadêmicos, 33 mestrados profissionais e 2 doutorados profissionais. Quando foi criada, em 6 de junho de 2011, havia 57 programas. Os programas estão distribuídos nas cinco regiões geográficas do país: Sudeste (30%), Nordeste (23%), Sul (22%), Centro-Oeste (13%) e Norte (11%).
De acordo com sua proposta de atuação, Sampaio pretende consolidar a área, diante dos seus onze anos de existência, “enquanto área interdisciplinar que concomitantemente problematiza a dinâmica socioecológica e cria alternativas de soluções, em consonância com uma ciência cidadã, isto é, uma ciência que dá respostas aos problemas das gerações atuais e futuras, reduzindo assimetrias regionais”.
Defende, ainda, que a área deveria continuar promovendo temas emergentes, como mudanças climáticas, economia circular, ecológica e regenerativa, tecnologia apropriada, educação ambiental, direito ambiental, bem viver e Unidades de Conservação (UC) e outras, que respondem a demandas da sociedade brasileira.
Natureza democrática
Segundo nota da Fundação, o processo eleitoral para a escolha das 49 coordenações contou com 1.264 indicações e foi pautado pelo critério do número de votos advindos da academia, o que demarca a natureza democrática do procedimento de indicação dos novos coordenadores. A este critério de escolha foram acrescidos aqueles estabelecidos na Portaria 171/2022 que determina a equidade de gênero, etnia e igualdade na distribuição das regiões do país.
Os nomes indicados pela comunidade acadêmico-científica passaram pelo crivo do Conselho Superior da Capes, em reunião ocorrida no dia 28 de setembro deste ano. O colegiado elaborou listas tríplices baseadas nos critérios que legitimassem cada indicado, como ter reconhecida experiência em ensino e orientação de pós-graduação, pesquisa e inovação.
Os mandatos dos novos coordenadores começam em 10 de dezembro deste ano e seguem até 15 de março de 2026. O próximo passo será a indicação pelos novos coordenadores dos seus adjuntos e profissionais.
Pioneirismo
Carlos Alberto Sampaio é pioneiro em pesquisas teóricas e empíricas sobre o tema Ecossocioeconomia Empresarial (Responsabilidade Socioambiental Corporativa e Environmental, Social e Governance – ESG), Planejamento e Gestão Organizacional para o Desenvolvimento Territorial Sustentável, e Cadeias Produtivas Sustentáveis/Arranjos Institucionais e Socioprodutivos Territoriais e Turismo de base comunitária na América Latina, prestando assessorias a organizações públicas e privadas.
Orientador dos Programas de Pós-Graduação (PPG) em Desenvolvimento Regional (FURB) Ciências Ambientais (Unisul/IA) e Governança e Sustentabilidade. (ISAE). Além do IEA, também é professor visitante do PPG em Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente (UniEvangélica/FUNADESP). Colabora como professor nos PPGs em Meio Ambiente e Desenvolvimento (UFPR), Ambiente Saúde e Sustentabilidade (USP), em Ciências Ambientias (UNEMAT) na Amazônia legal e em Recursos Naturais (UFMS). Publicou 156 artigos em periódicos e 221 trabalhos em eventos nacionais e internacionais, além de 16 livros e 85 capítulos.
Regina Pekelmann Markus, ex-conselheira do IEA, recebe prêmio da ONU Mulheres
Regina Pekelmann Markus ganhou o "UN Women USA Rise and Raise Others", na categoria "Saúde e Bem-estar", no dia 26 de outubro. Concorrendo com outras três pesquisadoras, dos Estados Unidos, Polônia e Nepal, ela obteve votos do público geral e do juri.
A premiação reconhece conquistas de mulheres que trabalharam apoiando e inspirando outras mulheres e meninas ao redor do mundo, destacando seu compromisso e entusiasmo por um empoderamento em direção aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Ex-membro do Conselho Deliberativo do IEA, integrante da Comissão Científica na 1ª Academia Intercontinental e pesquisadora sênior do CNPq, Regina é professora do Instituto de Biociências da USP, onde atua na área de cronofarmacologia e lidera grupos de mulheres nos estudos sobre câncer, depressão e Alzheimer. Atualmente, ela desenvolve novas plataformas moleculares de ligantes seletivos e mistos de receptores de melatonina com enfoque nessas áreas.