Rede IEA
Janina Onuki é nomeada assessora do CNPq
A cientista política Janina Onuki foi nomeada no dia 30 de junho membra titular da Área de Relações Internacionais do Comitê de Assessoramento de Antropologia, Arqueologia, Ciência Política, Direito, Relações Internacionais e Sociologia do CNPq. De acordo com a Portaria 2303/25 do presidente do órgão, Ricardo Magnus Osório Galvão, ela integrará o comitê até 31 de julho de 2028.
Professora titular do Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, Onuki é presidente da Comissão de Pesquisa e Inovação do IEA, onde coordena o Núcleo de Pesquisa em Políticas Públicas (Nuppes).
Ela coordena também o Projeto Temático Fapesp Gender Equality in International STI Dialogues (Gender STI), é editora-chefe da Brazilian Political Science Review e integra o Comitê Executivo da Innovation and Science Diplomacy School (Innscid).
Onuki graduou-se em ciências sociais e obteve os títulos de mestre e doutora em ciência política pela FFLCH-USP, com estágio sanduíche na Universidade Georgetown e pesquisa de pós-doutorado na Universidade da Carolina do Norte, ambas nos EUA.
Ela foi diretora do Instituto de Relações Internacionais da USP, participante do Programa Ano Sabático do IEA e pesquisadora visitante na Universidade da Cidade de Nova York, EUA, e na Universidade Autônoma de Madri, Espanha. Atuou também como coordenadora da Câmara de Normas e Recursos da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da USP e da Área de Pesquisa da Associação Latino-Americana de Ciência Política.
Foto: Leonor Calasans/IEA-USP
Homenagem a Pablo Rubén Mariconda, morto aos 75 anos, será nesta sexta, 23 de maio
Morto no dia 15 de maio, aos 75 anos, Pablo Rubén Marinconda será homenageado nesta sexta-feira, 23 de maio, às 14h, pelo Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, onde era professor sênior e onde se aposentou como professor titular. A homenagem ocorrerá no Auditório 14 do Edifício de Filosofia e Ciências Sociais, na avenida Prof. Luciano Gualberto, 315, Cidade Universitária, São Paulo.
No IEA, Mariconda coordenava desde o 2008 o Grupo de Pesquisa Filosofia, História e Sociologia da Ciência e da Tecnologia, cujo tema geral de trabalho é o estudo das relações entre a ciência, a técnica/tecnologia e a sociedade, desde a Antiguidade até nossos dias.
Relacionado
Leia texto publicado pela Associação dos Docentes da USP (Adusp) sobre a carreira acadêmica de Pablo Rubén Mariconda e manifestações de entidades, amigos e familiares por ocasião de sua morte. |
Trajetória
Nascido na Argentina, Mariconda veio para o Brasil em 1954, aos cinco anos de idade. Desenvolveu toda sua carreira acadêmica no Departamento de Filosofia da FFLCH-USP, da graduação à livre docência (com um pós-doutorado em 2000 pelo Centro Nacional de Pesquisa Científica, na França), do cargo de auxiliar de ensino ainda durante o mestrado ao de professor titular, posição obtida em 2005. Antes de ingressar no curso de filosofia, chegou a estudar no Instituto Tecnológico de Aeronáutica, do qual literalmente fugiu, "pulando o muro durante a noite", segundo sua filha Letícia Mariconda.
Considerado um dos principais responsáveis pela consolidação da área de teoria do conhecimento e filosofia da ciência na USP, também teve como linhas de pesquisa lógica e filosofia da ciência. Além disso, foi um exímio tradutor de obras de Galileu Galilei, René Descartes, Bertrand Russell e outros pensadores.
Mariconda publicou numerosos artigos e ensaios em periódicos de prestígio, além de capítulos de livros. Também foi responsável pela organização de 20 livros. Em 2003, criou a revista Scientiæ Studia, com 60 edições publicadas até 2017, constituindo um acervo de 477 artigos e mais de 520 textos. Em 2004, formou a Associação Filosófica Scientiæ Studia.
Paulo Saldiva é um dos nomeados para a Academia Mundial de Ciências
O ex-diretor do IEA, Paulo Saldiva, professor do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina (FM), assumiu no dia primeiro de janeiro como novo titular da Academia Mundial de Ciências (TWAS, sigla em inglês), ao lado de mais dois professores da USP e de outros sete brasileiros. Eles foram indicados em 14 de novembro do ano passado por outros pesquisadores já associados à instituição, que reconheceram suas contribuições para o avanço da ciência em um país em desenvolvimento. Com a eleição dos novos membros, a TWAS passa a ter 1.444 integrantes, incluindo 159 membros brasileiros.
Eleito na categoria Ciências Médicas e da Saúde, Paulo Saldiva tem uma carreira dedicada à pesquisa e políticas públicas, reconhecido nacional e internacionalmente por suas contribuições significativas à meteorologia e à saúde da população, incluindo melhorias nas previsões meteorológicas e os efeitos sobre a saúde humana, além de estudos sobre a relação entre covid-19, clima e poluição. Sua atuação junto a organizações internacionais, como a Organização Meteorológica Mundial e a Organização Mundial da Saúde, destaca seu papel crucial na ciência global. Ele dirigiu o IEA de 2016 a 2019 e atualmente integra grupos de pesquisa do Instituto.
Excelência na pesquisa científica
A Academia Mundial de Ciências foi fundada em 1983 por um grupo de cientistas dos países em desenvolvimento, sob a liderança de Abdus Salam, físico paquistanês e ganhador do Prêmio Nobel de 1979. Os cientistas compartilhavam a crença de que as nações em desenvolvimento, ao construir força na ciência e engenharia, poderiam construir o conhecimento e a habilidade para enfrentar desafios como a fome, as doenças e a pobreza.
A convocação de novos cientistas pela TWAS, a maior da história da academia, tem o objetivo de promover a excelência em pesquisa científica e tecnológica, especialmente nos países em desenvolvimento, fortalecendo o impacto global das ciências, além de marcar um novo capítulo de cooperação e progresso científico.
Confira todos os eleitos da TWAS no site da entidade neste link.
Com informações do Jornal da USP, da Assessoria de Comunicação do ICMC e da Assessoria de Comunicação e Imprensa da FMUSP
Para Marcos Buckeridge, Brasil é líder na transição energética
Marcos Buckeridge, vice-diretor do IEA e membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), participou de uma conversa ao vivo com o jornalista Eduardo Geraque, nesta quarta-feira (13), para falar sobre a atuação brasileira na 29° edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 29). O evento começou nesta segunda-feira (11) em Baku, no Azerbaijão, e será finalizado no dia 22 de novembro.
Na conversa, Buckeridge comentou sobre a posição do Brasil na transição energética e as expectativas para a próxima edição, que será sediada pela primeira vez na Amazônia, em Belém (PA).
“Na transição energética, o Brasil é um exemplo para o mundo e nós vamos mostrar isso de uma forma bem clara na COP 30”, declarou Buckeridge. Para ele, o país é um dos principais líderes na produção e uso de energia limpa, com destaque para a elevação da matriz energética de energia solar, eólica e hidrelétrica. “Nós somos um país realmente diferenciado.”
A entrevista completa está disponível no canal do YouTube do Estadão:
Eugênio Bucci e Marina Massimi estão entre os vencedores do Jabuti Acadêmico 2024
Dois pesquisadores do IEA ganharam o Jabuti Acadêmico 2024: Eugênio Bucci, integrante do Grupo de Pesquisa Jornalismo, Direito e Liberdade, e Marina Massimi, coordenadora do Grupo de Pesquisa Tempo, Memória e Pertencimento. A premiação ocorreu nesta terça-feira, 6 de agosto, em cerimônia no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo.
Bucci foi premiado na categoria Comunicação e Informação com o livro "Incerteza, Um Ensaio - Como Pensamos a Ideia que nos Orienta (e Orienta o Mundo Digital)". Massimi ganhou na categoria Psicologia e Psicanálise com a obra "Memória dos Saberes Psicológicos na Cultura Brasileira".
Outros quatro pesquisadores ligados ao Instituto estiveram entre os cinco finalistas de quatro categorias, entre as quais as que tiveram Bucci e Massimi como vencedores [veja notícia sobre os indicados].
Incertezas e o mundo digital
No livro “Incerteza, um Ensaio: Como Pensamos a Ideia que nos Desorienta (e Orienta o Mundo Digital)”, publicado pela Autêntica Editora, Bucci reflete sobre o princípio da incerteza e a forma como os indivíduos convivem com ela. Ele analisa as dúvidas e questionamentos sobre o mundo digital, o impacto no cotidiano e as mudanças com o surgimento da inteligência artificial.
“No século 21, o negócio da incerteza orienta os destinos do mundo digital. As máquinas participam da gestão do dinheiro e das coisas públicas. Os algoritmos mapeiam intimidades e decifram o circuito secreto do desejo de cada indivíduo. O tempo e o espaço ficaram muito mais incertos para os seres humanos do que para as máquinas”, comenta a editora sobre a preocupações da obra.
Em entrevista à TV Cultura, Bucci explica que a ideia do livro surgiu após uma palestra, onde ele analisou o conceito de incerteza como uma “experiência existencial, como isso que aflige a gente”. A partir de outros estudos sobre o tema, o pesquisador relacionou essa incerteza com o atual cenário tecnológico. “Nós temos muitas incertezas, nós pessoas comuns, sobre como estão sendo tratados os dados da nossa vida por esses gigantes da tecnologia. E esses gigantes têm muitas poucas incertezas sobre como a gente se comporta”, acrescenta.
Bucci é professor titular da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP e superintendente de Comunicação Social da Universidade. Foi conselheiro do Instituto, coordenador acadêmico da Cátedra Oscar Sala e membro do Grupo de Estudos de Políticas Públicas para a Metrópole Contemporânea. Ética e imprensa, comunicação pública, superindústria do imaginário, informação e cultura democrática são alguns dos temas de suas pesquisas.
Análise dos saberes psicológicos na cultura nacional
Publicado pela Edusp, o livro “História dos Saberes Psicológicos na Cultura Brasileira”, de Marina Massimi, analisa o processo da constituição de saberes psicológicos na cultura nacional a partir de diversas fontes de acervos nacionais e internacionais. De acordo com a editora, as fontes estudadas por Marina abrangem estudos da metade do século 16 até o final do século 18.
A obra inclui tratados filosóficos, correspondência epistolar, oratória sagrada, tratados sobre a arte de educar, novelas alegóricas, literatura de teor autobiográfico e moral e narrativas de festas religiosas e cívicas. “O livro lança luz sobre os conhecimentos e práticas inerentes à vida psíquica existentes antes do surgimento da psicologia científica no século 19 e quem eram seus autores”, afirmam os editores.
Com especialização em psicologia experimental, Marina é professora titular aposentada da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP é professora sênior do IEA.
6 pesquisadores do IEA são finalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico 2024
Por Lívia Uchoa*
A 66° edição do Prêmio Jabuti, promovido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), selecionou seis pesquisadores do IEA como finalistas do Jabuti Acadêmico. Criada este ano, a premiação busca valorizar produções acadêmicas que impactam no progresso cultural e científico do país.
Os indicados entre os cinco finalistas de quatro categorias são: Eugênio Bucci e Francisco Leite (Comunicação e Informação); Marina Massimi (Psicologia e Psicanálise); David Sperling (Arquitetura, Urbanismo, Design e Planejamento Urbano e Regional); e Ana Paula Fracalanza e Silvia Helena Zanirato (Ciências Agrárias e Ciências Ambientais). As quatro categorias pertencem ao Eixo Ciência e Cultura do prêmio.
Considerada a premiação mais tradicional do mercado editorial brasileiro, o Jabuti acontece anualmente para celebrar a produção literária nacional. Os vencedores da versões literária e acadêmica da edição de 2024 serão conhecidos nesta terça-feira, 6 de agosto, em cerimônia no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo.
Incertezas e o mundo digital
No livro “Incerteza, um Ensaio: Como Pensamos a Ideia que nos Desorienta (e Orienta o Mundo Digital)”, publicado pela Autêntica Editora, Eugênio Bucci reflete sobre o princípio da incerteza e a forma como os indivíduos convivem com ela. Ele analisa as dúvidas e questionamentos sobre o mundo digital, o impacto no cotidiano e as mudanças com o surgimento da inteligência artificial.
“No século 21, o negócio da incerteza orienta os destinos do mundo digital. As máquinas participam da gestão do dinheiro e das coisas públicas. Os algoritmos mapeiam intimidades e decifram o circuito secreto do desejo de cada indivíduo. O tempo e o espaço ficaram muito mais incertos para os seres humanos do que para as máquinas”, comenta a editora sobre a preocupações da obra.
Em entrevista à TV Cultura, Bucci explica que a ideia do livro surgiu após uma palestra, onde ele analisou o conceito de incerteza como uma “experiência existencial, como isso que aflige a gente”. A partir de outros estudos sobre o tema, o pesquisador relacionou essa incerteza com o atual cenário tecnológico. “Nós temos muitas incertezas, nós pessoas comuns, sobre como estão sendo tratados os dados da nossa vida por esses gigantes da tecnologia. E esses gigantes têm muitas poucas incertezas sobre como a gente se comporta”, acrescenta.
Bucci é professor titular da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP e superintendente de Comunicação Social da Universidade. No IEA, atualmente é integrante do Grupo de Pesquisa Jornalismo, Direito e Liberdade. Foi conselheiro do Instituto, coordenador acadêmico da Cátedra Oscar Sala e membro do Grupo de Estudos de Políticas Públicas para a Metrópole Contemporânea. Ética e imprensa, comunicação pública, superindústria do imaginário, informação e cultura democrática são alguns dos temas de suas pesquisas.
Afetividades LGBTQIA+ na publicidade
“Afetividades LGBTQIA+ Anunciadas: Olhares de Famílias Brasileiras”, de Francisco Leite, aborda as perspectivas e práticas adotadas pelas famílias homoafetivas e heteroafetivas do país quando entram em contato com anúncios publicitários que retratam relações românticas e amorosas entre casais e famílias homoafetivas.
O livro é resultado de pesquisa de pós-doutorado conduzida por Leite na USP, com apoio da Fapesp. Segundo ele, “o livro articula-se a partir da compreensão que a publicidade, para além da sua essência mercadológica, ao implicar linguagem e percepções sociais, deve também ser compreendida como texto e narrativa cultural”.
Publicado pela editora Annablume, o livro apresenta um panorama interpretativo atual sobre essas publicidades e seus impactos nos lares brasileiros. “A obra estabelece um convite inadiável para alargarmos as nossas perspectivas e chaves explicativas de mundo. O reconhecimento do Prêmio Jabuti Acadêmico ao nosso trabalho valoriza e amplia o alcance desse convite que se entende a toda sociedade”, declara o autor.
Leite é pesquisador do Grupo de Pesquisa Inteligência Artificial Responsável da Cátedra Oscar Sala do IEA e do Grupo de Pesquisa Estudos Antirracistas em Comunicação e Consumos (ArC2), vinculado à ECA-USP e ao CNPq. Ele também leciona em dois cursos de pós-graduação da PUC Minas: comunicação, diversidade e inclusão nas organizações; e gestão de diversidade e inclusão nas organizações.
Análise dos saberes psicológicos na cultura nacional
Publicado pela Edusp, o livro “História dos Saberes Psicológicos na Cultura Brasileira”, de Marina Massimi, analisa o processo da constituição de saberes psicológicos na cultura nacional a partir de diversas fontes de acervos nacionais e internacionais. De acordo com a editora, as fontes estudadas por Marina abrangem estudos da metade do século 16 até o final do século 18.
A obra inclui tratados filosóficos, correspondência epistolar, oratória sagrada, tratados sobre a arte de educar, novelas alegóricas, literatura de teor autobiográfico e moral e narrativas de festas religiosas e cívicas. “O livro lança luz sobre os conhecimentos e práticas inerentes à vida psíquica existentes antes do surgimento da psicologia científica no século 19 e quem eram seus autores”, afirmam os editores.
Com especialização em psicologia experimental, Marina é professora titular aposentada da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP é professora sênior do IEA, onde coordenadora o Grupo de Pesquisa Tempo, Memória e Pertencimento.
Cartografia e independência
Resultado de um estudo feito entre 2020 e 2022, “Atlas do Chão: Constelação Independente” tem David Sperling e Ana Luiza Nobre (PUC-RJ), como organizadores. Eles definem a obra como um experimento contracartográfico e historiográfico, criado como um conjunto de mapas. O livro problematiza o processo de independência e seus desdobramentos. Segundo a editora Rio Books, são discutidos “200 pontos fincados no mapa que configuram múltiplos nexos de sentido, não por alinhamentos cronológicos, mas por associações e montagens no tempo e no espaço; 200 pontos escavados na matéria das (im)permanências e (ind)dependências que as histórias escrevem e as geografias desenham”.
Sperling é professor do Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU) da USP em São Carlos. Nomeado vice-coordenador do Polo São Carlos do IEA em 2023, ele coordena o Grupo de Trabalho Arte, Ciência e Tecnologia do polo e participa do Grupo de Pesquisa Fórum Permanente: Sistema Cultural entre o Público e o Privado na sede do IEA, em São Paulo.
Produção em ciência ambiental
“Ciências Ambientais: Interdisciplinaridade e Pluralidade Investigativa”, organizado por Silvia Helena Zanirato e Ana Paula Fracalanza, reúne os estudos elaborados no Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental (Procam) da USP no período de 2020 a 2022. Publicada pela editora Blucher Open Access, trata-se da 15° edição da coletânea.
De acordo com a editora, os setes capítulos do livro trazem “sínteses das dissertações e teses desenvolvidas no âmbito do Procam e expressam características de um programa interdisciplinar e qual métodos, técnicas e propostas de investigação seguem diferentes e diversas perspectivas teórico-metodológicas de, entre outras, ciências da vida, ciências da terra, ciências humanas e ciências exatas”.
Fracalanza e Zanirato integram o Grupo de Pesquisa Meio Ambiente e Sociedade do IEA. Ambas são professoras do Procam e da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (Each) da USP, ondem também lecionam no Programa de Pós-Graduação em Mudança Social e Participação Política.
* Estagiária
Carlos Nobre passa a ser um dos Guardiões Planetários
O climatologista Carlos Nobre, pesquisador colaborador do IEA, agora é um dos Guardiões Planetários, iniciativa do empresário britânico Richard Branson (fundador do conglomerado Virgin) para congregar pesquisadores e ativistas que atuam em estudos e análises sobre ação climática e proteção de comunidades vulneráveis.
Nobre é o primeiro brasileiro indicado para os Guardiões Planetários. O anúncio de sua escolha foi feito no final de maio em evento em São Paulo com a participação de Branson.
Ele fez parte da equipe internacional de cientistas integrantes do IPCC (painel da ONU sobre mudanças climáticas), que receberam com o ex-vice-presidente americano Al Gore o Prêmio Nobel da Paz em 2007 pelo papel que tiveram em alertar sobre os riscos do aquecimento global e por lutarem pela preservação ambiental.
Referência internacional por seu trabalho acadêmico sobre clima e aquecimento global, Nobre construiu sua carreira científica no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), onde se aposentou em 2012, passando a atuar como pesquisador do IEA.
Carlos Nobre recebe medalha “Mérito Ambiental Chico Mendes”
Pesquisador colaborador do IEA, com contribuições destacadas para o estudo das mudanças climáticas, Carlos Nobre recebe da Câmara Municipal de São José dos Campos a medalha “Mérito Ambiental Chico Mendes”.
Convidados políticos, acadêmicos e autoridades de relevância, a sessão de entrega da honraria será nesta quarta-feira (6) às 19h no Plenário “Mário Scholz”, em São José dos Campos.
Proposto pela vereadora Dulce Rita (PSDB), pelos relevantes serviços prestados por Nobre ao município, a honraria é concedida a personalidade, instituição pública ou privada que tenha se destacado na promoção e defesa do meio ambiente. A medalha leva o nome do ativista político assassinado por grileiros de terras em 1988.
Morre Claudio Tognolli, um dos idealizadores da Cátedra Otavio Frias Filho
Morreu neste domingo, 3 de março, o jornalista Claudio Júlio Tognolli, um dos idealizadores da Cátedra Otavio Frias Filho de Estudos em Comunicação, Democracia e Diversidade, parceria do IEA com a Folha de S.Paulo.
Formado pela Escola de Comunicação e Artes da USP, da qual se tornou professor em 2014, foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em 2002.
Ele publicou mais de 20 livros. Alguns deles renderam-lhe prêmios, como o Grande Prêmio Folha, Jabuti, Esso e Fernando Pacheco Jordão.
Vice-coordenador do polo São Carlos do IEA recebe Prêmio Arturo Montagu 2023
O professor David Sperling, vice-coordenador do polo São Carlos do IEA, é o ganhador do Prêmio Arturo Montagu 2023, premiação que celebra a trajetória acadêmica e as contribuições à sociedade de pesquisadores.
O prêmio é concedido anualmente, desde 2005, pela Sociedade Iberoamericana de Gráfica Digital (SIGraDi) e homenageia o professor Arturo Montagu, fundador da organização e um dos pesquisadores pioneiros das tecnologias computacionais na arquitetura na América Latina. Este ano, a cerimônia de premiação aconteceu durante o encerramento do XXVII Congresso da SIGraDi, organizado pela Universidad de la República, realizado entre 29 de novembro e 1 de dezembro em Punta del Este, no Uruguai.
Sperling é professor livre-docente do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da USP (IAU-USP) e coordenador do Núcleo de Estudos das Espacialidades Contemporâneas do IAU-USP (NEC-IAU/USP). Atualmente desenvolve a pesquisa "Cartografias: tecnopolíticas e geopoéticas". Ele tem como principais temas de pesquisa: cartografias e mapeamentos; espaço, tecnologia e cultura; e interfaces entre arquitetura e arte contemporâneas.
Fundada em 1997, a SIGraDi é uma organização que tem como objetivo promover a divulgação e o intercâmbio de ideias em computação gráfica e tecnologias emergentes na prática profissional, no ensino e na pesquisa em Arquitetura, Design, Arte e disciplinas associadas.