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Núcleo de Políticas Públicas e IEA analisam desafios realçados pela crise da USP

por Mauro Bellesa - publicado 24/09/2014 14:45 - última modificação 12/08/2015 10:00

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    Institucionais da USP
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A atual crise da USP, tornada visível com a revelação do estado de suas finanças e com os movimentos grevistas que duraram quatro meses, foi diagnosticada como de extrema gravidade e capaz de desafiar os dirigentes da instituição a encontrar soluções para problemas de grande complexidade. Segundo o cientista político José Álvaro Moisés, coordenador do Núcleo de Políticas Públicas (NUPPs), "a USP vem acumulando sérios desafios que aparentemente estão tornando-a cada vez menos capaz de fazer frente às enormes mudanças que ocorrem na sociedade".

Motivados pela necessidade de colaborar na busca de respostas a esses desafios, o NUPPs e o Grupo de Pesquisa Qualidade da Democracia (do IEA), também coordenado por Moisés, decidiram realizar o debate Reflexões sobre a Crise da USP no dia 2 de outubro, às 14 horas, na Sala de Eventos do IEA, com transmissão ao vivo pela web.

Os debatedores serão Carlos Henrique de Brito Cruz (diretor científico da Fapesp), José Álvaro Moisés (FFLCH, NUPPs e IEA), José Arthur Giannotti (FFLCH e Cebrap), José Eduardo Krieger (pró-reitor de Pesquisa da USP), José Goldemberg (IEE, IEA e ex-reitor da USP), Elizabeth Balbachevsky (FFLCH, NUPPs e IEA), Eunice Durham (FFLCH, NUPPs e IEA) e Martin Grossmann (diretor do IEA).

DESAFIOS

De acordo com Moisés, entre os desafios a serem enfrentados pela Universidade estão: o atendimento de uma demanda social cada vez maior e mais diversificada, a exigir currículos mais flexíveis para a formação das novas gerações; a relação cada vez mais estreita entre ciência, tecnologia e desenvolvimento; a influência cada vez maior da nova cultura de informações com seus efeitos sobre o ensino, a pesquisa e a administração; e a competição para nortear a sua posição entre as melhores do mundo."

No seu entender, a crise também revelou "falhas estruturais profundas nos sistemas de gestão e de representação da universidade e a rigidez e a complexidade da sua burocracia,  que impedem a discussão ampla da política geral da instituição". Moisés ressalta que há a necessidade de debater uma ampla reforma da estrutura da universidade, capaz de adequá-la a enfrentar as distorções existentes, de forma a promover o reequilíbrio orçamentário e como salvaguarda contra a ocorrência de novas crises.



Reflexões sobre a Crise da USP

2 de outubro, 14 horas
Sala de Eventos do IEA, rua Praça do Relógio, 109, Bloco K, 5º andar, Cidade Universitária, São Paulo, SP (localização)
Evento gratuito e aberto ao público – Transmissão ao vivo pela web
Informações e inscrições: com Cláudia Regina Tavares, telefone (11) 3091-1686 ou e-mail clauregi@usp.br
Ficha do evento:  www.iea.usp.br/eventos/eventos-gerais/crise-da-usp