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Health Humanities in a Comparative Perspective: Science, Literature, History (Part 1)

por Mairê Simioli Marcondes Ferraz - publicado 18/03/2019 13:40 - última modificação 19/09/2019 08:19

Detalhes do evento

Quando

de 01/04/2019 - 14:00
a 01/04/2019 - 17:00

Onde

Sala Alfredo Bosi, Rua da Praça do Relógio, 109, térreo, Butantã, São Paulo

Nome do Contato

Claúdia R. Pereira

Telefone do Contato

(11) 3091-1686

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As Humanidades Médicas abrangem hoje uma série de comunidades discursivas que utilizam as lentes e ferramentas analíticas das artes e humanidades para investigar questões sobre a saúde, as doenças e as respostas à doença. O campo surgiu na segunda metade do século XX a partir de interações cruzadas que buscavam iluminar práticas médicas em um terreno mais amplo de investigação do que as disciplinas bimodais já estabelecidas, como a ética médica, a história e a sociologia da medicina, empregando uma gama mais ampla de métodos, análises e perspectivas e inquirindo se todos os aspectos da prática médica estariam sob a égide da medicina como ciência.

Para debater em profundidade o tema a partir de exemplos da literatura e da história, o IEA-USP promoverá dois encontros com Brian Hurwitz, diretor do Centro de Humanidades e Saúde do King's College de Londres, e Ruth Richardson, pesquisadora independente e professora visitante na Universidade de Hong Kong.

Medical Humanities today spans a variety of discourse communities that deploy the lenses and analytical tools of the arts and humanities to investigate problems of health, disease and responses to illness. The field emerged in the second half of the twentieth-century from criss-crossing interactions that sought to illuminate medical practices across a wider terrain of enquiry than established bimodal disciplines, such as medical ethics, medical history and medical sociology, by employing a fuller range of methods, analyses and perspectives, and by exploring whether all aspects of medical practice can fall under the umbrella of medicine as a science.

Inscrições

Evento público e gratuito | Inscrições encerradas | Em inglês sem tradução

Programação

Abertura: Prof. Paulo Saldiva (IEA/USP e FMUSP)

 

Health Humanities: what it is and why it matters
Brian Hurwitz (King’s College London)

As Humanidades Médicas abrangem hoje uma série de comunidades discursivas que utilizam as lentes e ferramentas analíticas das artes e humanidades para investigar questões sobre a saúde, as doenças e as respostas à doença. O campo surgiu na segunda metade do século XX a partir de interações cruzadas que buscavam iluminar práticas médicas em um terreno mais amplo de investigação do que as disciplinas bimodais já estabelecidas, como a ética médica, a história e a sociologia da medicina, empregando uma gama mais ampla de métodos, análises e perspectivas e inquirindo se todos os aspectos da prática médica estariam sob a égide da medicina como ciência. Nesta conferência, traçarei as origens do que agora é também conhecido como Humanidades em Saúde e discutirei o seu potencial para ligar-se aos estudos sobre movimentos de usuário e necessidades especiais.

Medical Humanities today spans a variety of discourse communities that deploy the lenses and analytical tools of the arts and humanities to investigate problems of health, disease and responses to illness. The field emerged in the second half of the twentieth-century from criss-crossing interactions that sought to illuminate medical practices across a wider terrain of enquiry than established bimodal disciplines, such as medical ethics, medical history and medical sociology, by employing a fuller range of methods, analyses and perspectives, and by exploring whether all aspects of medical practice can fall under the umbrella of medicine as a science. I will trace the origins of what’s now also become known as the Health Humanities, and discuss its potential to link-up with user movements and disabilities studies.

Moderador: Prof. Dr. Carlos Eduardo Pompilio (HC-FMUSP)

 

Gray’s Anatomy (1858), the Creation of an International Textbook
Ruth Richardson (King’s College London)

O manual A Anatomia de Gray (1858) difundiu o nome de seu autor - Henry Gray - em todo o mundo. Mas, na verdade, foi criado por dois jovens médicos durante a época vitoriana, em Londres. As dissecções nas quais o livro foi baseado eram compartilhadas entre Gray e um médico mais jovem, Henry Vandyke Carter, que criou todas as ilustrações extraordinárias que sustentam a fama da obra. Esta conferência mapeia a história da criação do manual: por que foi necessário, por que foi criado, como o trabalho foi feito. Analisa o relacionamento de Gray com Carter, em seus editores, gravadores, impressores e outros que se formaram do necrotério para a laje da sala de dissecação.

This textbook has carried the name of its author - Henry Gray - around the world.  But in fact it was created by two young medical men in mid-Victorian London. The dissections on which the book was based were shared between Gray and a younger doctor, Henry Vandyke Carter, who created all the extraordinary illustrations which underpin its fame. This lecture maps out the story of the textbook's creation: why it was needed, why it was created, how the work was done. It looks at Gray's relationship with Carter, at their publishers, engravers, printers and those others who graduated from the mortuary to the dissecting room slab.

Moderador: Prof. Dr. José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres (Depto. de Medicina Preventiva, FMUSP)

Evento com transmissão em: http://www.iea.usp.br/aovivo