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Boletim IEA — 52

por Marilda Gifalli - publicado 01/12/2004 00:00 - última modificação 11/08/2014 11:53

1º a 15 de dezembro de 2004

FUTURO

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• Projeto Brasil 3 Tempos fará consulta
pública sobre temas estratégicos

LANÇAMENTO
• Revista Estudos Avançados 52
trata das mudanças na
religiosidade brasileira

NOTA
Workshop sobre computabilidade na economia

LEMBRETE
A proxima edição de contato, será expedida na segunda quinzena de fevereiro
O IEA deseja a todos Boas Festas e Feliz Ano Novo!

 

FUTURO
Projeto Brasil 3 Tempos fará
consulta pública sobre temas estratégicos

 

05
Reunião de trabalho: Equipe Brasil 3 Tempos

Estão definidos 50 temas estratégicos para o País nos próximos 18 anos. Esses temas foram estabelecidos a partir das análises de oito equipes de especialistas de várias instituições brasileiras. O trabalho faz parte do "Projeto Brasil 3 Tempos: 2007, 2015 e 2022", do Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE) da Presidência da República e executado sob a coordenação do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. O projeto é composto de sete dimensões e o IEA trabalha em duas delas: Institucional e Global.

No dia 7 de dezembro, representantes do NAE e do CGEE reuniram-se com os coordenadores das equipes do Instituto e apresentaram a relação dos 50 temas estratégicos e a metodologia das próximas fases do projeto. Na mesma ocasião, os responsáveis pelas equipes do IEA apresentaram as análises prospectivas e os cenários resultantes da consulta via web feita a 222 especialistas.

A partir de 15 de janeiro, os 50 temas relativos a todas as dimensões do projeto serão submetidos a consulta pública. Cerca de 50 mil pessoas — acadêmicos, lideranças sociais, empresários, jornalistas e representantes dos três Poderes nos três níveis de governo — opinarão sobre a possibilidade de concretização desses aspectos no futuro. Nas próximas semanas será iniciada campanha de divulgação nacional do projeto. A fase posterior será a de definição de soluções estratégicas para a implementação dos cenários desejáveis para o País.

Proposta de Estado
O projeto é definido como uma proposta de Estado e não do governo atual e os objetivos deverão ser assimilados pela sociedade, para que perdurem no tempo e propiciem que o Brasil atinja as metas estabelecidas. A metodologia de elaboração do projeto contempla seis fases: análise da conjuntura, análise retrospectiva, análise prospectiva, solução estratégica, interação corretiva e construção das curvas de futuro. As três primeiras já foram cumpridas.

Para ser possível a elaboração da análise prospectiva, recém-terminada, as equipes encarregadas das diversas dimensões identificaram quase mil "fatos portadores de futuro", que são fatos reais, presentes na atualidade e com forte potencial de interferir na construção do futuro.

Após consolidados, esses fatos embasaram a fase posterior, iniciada por uma reunião com as coordenações de todas as equipes envolvidas. Nessa reunião, foram elaboradas 367 idéias de composição de "temas de futuro", que são visualizações decorrentes dos fatos. A depuração dessas visualizações produziu 187 "objetivos para temas futuros".

A fusão desses objetivos permitiu a priorização de 50 "temas estratégicos", que serão objeto da consulta pública em janeiro. Através de consultas pelo método Delphi e da convergência de opiniões, bem como da aplicação de uma matriz de impactos cruzados, essa fase tentará estruturar, por grau de probabilidade, os cenários prospectivos.

A consulta pública será conduzida pela internet, dentro de cada tema estratégico, buscando respostas sobre a probabilidade de sua ocorrência em 2015 e/ou 2022, sobre a pertinência do assunto para um planejamento de longo prazo e sobre a importância, para o Brasil, de sua ocorrência. O processamento das respostas ainda irá considerar o grau de informação acerca do tema de cada pessoa consultada.

A seleção do universo de respondentes será conduzida pelos ministros coordenadores do projeto. Os publicos escolhidos e o ministério encarregado da seleção das pessoas são: 1) governo federal — Casa Civil; 2) sociedade civil organizada — Secretaria Geral da Presidência da República; 3) mídia e área acadêmica — Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica; 4) empresários e lideranças sociais — Secretaria do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social; 5) governos estaduais e municipais, Poder Legislativo e Poder Judiciário — Secretaria de Coordenação Política e Assuntos Institucionais.

Participação do IEA
De setembro até o início de dezembro, as equipes do IEA produziram cinco documentos em cada dimensão: descrição da dimensão, relação dos fatos portadores de futuro, análise retrospectiva e da conjuntura atual, projeções da dinâmica e visualização prospectiva para 2007, 2015 e 2022.

O quinto documento, com a visualização prospectiva, decorreu da análise dos resultados obtidos em consulta Delphi via web. No caso da Dimensão Global, 398 especialistas foram convidados a responder o questionário e 118 deles o fizeram. Na Dimensão Institucional, o convite foi feito a 399 especialistas, com participação 104 deles. Isso significa que 28% das pessoas convidadas responderam o questionário, uma participação considerada excepcional para uma consulta desse tipo.

A última fase da participação oficial do IEA no projeto será a elaboração de opções estratégias que atendam às metas das dimensões em que o IEA participou. Nessas opções serão propostas soluções estratégicas que sejam caminhos possíveis de serem pactuados com a sociedade brasileira. Essas propostas serão produzidas até 30 de janeiro.

Seminários
O IEA pretende, porém, dar continuidade aos trabalhos por iniciativa própria. Nesse sentido, está sendo programada um série de seminários em março e abril sobre aspectos que se destacaram nas análises prospectivas e na construção de cenários. Na Dimensão Institucional, alguns dos temas que poderão resultar em seminários são a questão da renegociação do pacto federativo, mudanças nos mecanismos de representação política e reorganização do ordenamento jurídico-repressivo para o combate à criminalidade. Na Dimensão Global, poderão ser temas de seminários aspectos como os impactos no Brasil de mudanças internacionais devido a emergência de novos pólos de poder, minilateralismo nos acordos comerciais e liderança do país no processo de integração física da América do Sul.

A coordenação-geral do projeto no IEA está a cargo de Geraldo Forbes, com Amaury de Souza como coordenador-adjunto e James Wright (com assistência de Renata Giovinazzo Spers) como coordenador de metodologia. A coordenação da equipe da Dimensão Institucional é composta por Maria D'Alva Kinzo (coordenadora), Gildo Marçal Brandão (coordenador adjunto), Maria Tereza Sadek, Martha Teresa da Silva Arretche e Alexandre Polesi. A equipe da Dimensão Global tem coordenação constituída por Sebastião Velasco e Cruz (coordenador), Ricardo Sennes (coordenador-adjunto), Alexandre Barbosa, Carlos Eduardo Lins da Silva e Guilherme Dias.

Dimensões
O "Projeto Brasil 3 Tempos" é constituído por sete dimensões. O IEA realiza as Dimensões Global e Institucional, sendo que esta também é desenvolvida por equipe do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj) da Universidade Candido Mendes, coordenada por Luiz Jorge Werneck Vianna. A Dimensão Econômica está a cargo de grupo liderado por Carlos Eduardo de Freitas, ex-diretor do Banco Central. Duas instituições tratam da Dimensão Sociocultural: sob a liderança de Albino Rubim, equipe da Universidade Federal da Bahia trabalha com os aspectos culturais; na Universidade de Brasília (UnB), Jorge Arbache coordena a equipe que trabalha com os aspectos sociais. A Dimensão Ambiental está sendo analisada pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável da UnB, sob a coordenação de Marcel Burztin. Equipe da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro coordenada por Angela Uller é a encarregada da Dimensão do Conhecimento. A Dimensão Territorial está sob a responsabilidade do Centro de Estudos Estratégicos da Escola Superior de Guerra.

LANÇAMENTO
Revista Estudos Avançados 52
trata das mudanças na religiosidade brasileira


Capa Revista Estudos Avançados v18 n52

A edição nº 52 da revista "Estudos Avançados" será lançada no dia 16 de dezembro, quinta-feira, às 17h30, no IEA, em evento aberto ao público. O número traz o dossiê "Religiões no Brasil", um panorama das transformações no perfil religioso do País nas últimas décadas e da influência dos vários credos na sociedade brasileira, inclusive na política. O evento terá apresentação de Dôra Guimarães, do grupo de contadores de estórias "Tudo Era uma Vez". Ela narrará o conto "A Terceira Margem do Rio", de Guimarães Rosa, e o poema "A Máquina do Mundo", de Carlos Drummond de Andrade. A edição tem 400 páginas e custa R$ 20,00.

DIVERSIFICAÇÃO
Entre 1970 e 2000, o percentual da população católica do país caiu de 91,8% para 73,9%, de acordo com os Censos Demográficos. No mesmo período, os evangélicos (de missão e pentecostais) passaram de 5,2% para 15,6%. Outras religiões passaram de 2,5% para 3,2% e os sem religião subiram de 0,8% para 7,4. O processo de diversificação religiosa no País nas últimas décadas está relacionado a três elementos fundamentais da dinâmica da ocupação do território brasileiro: a preexistência de espaços não-católicos ligados à história do povoamento; o avanço de frentes pioneiras, onde os pastores pentecostais encontram terreno favorável junto a uma população migrante desenraizada; e a urbanização acelerada que favorece o surgimento de novas religiões, ou a difusão de religiões vindas do exterior. Essa análise está em texto de Cesar Romero Jacob, Dora Rodrigues Hees, Philippe Waniez e Violette Brustlein.

As mudanças no perfil tradicional da religiosidade também é discutida por Antônio Flávio Pierucci, no artigo "'Bye Bye, Brasil' - O Declínio das Religiões Tradicionais no Censo 2000", onde identifica mudanças sociais aceleradas no campo das religiões e o declínio demográfico de três delas: catolicismo, luteranismo e umbanda. O exame das crenças, envolvimento e poderes religiosos de um grande centro brasileiro está em "Dimensões Básicas da Religiosidade Belo-Horizontina", de Alexandre Cardoso, a partir de levantamento feito em 2002 na região metropolitana da capital mineira.

CATOLICISMO
Luiz Alberto Gómez de Souza faz um balanço da Igreja Católica no Brasil nas últimas décadas no texto "As Várias Faces da Igreja Católica". Nele, o autor sublinha as diversidades e tensões internas da Igreja e assinala a presença ativa desta na vida pública brasileira, inclusive na cena política. Quanto ao presente, Souza considera ainda relevantes as ações das pastorais sociais e das Comunidades Ecleseriais de Base. Ele destaca também uma crise da Igreja em relação a temas como a mulher, sexualidade e celibato. Finaliza discutindo a proposta em pauta de preparação de um futuro concílio. O papel político da Igreja Católica também é tratado por Dermi Azevedo. No texto "A Igreja Católica e seu Papel Político no Brasil", ele debate o relacionamento da CNBB com o Estado e com a sociedade civil.

Em "A Renovação Carismática Católica - Algumas Observações", Edênio Valle examina esse movimento católico a partir de uma perspectiva sociopsicológica. Ele apresenta as fontes, desenvolvimento e cenários atuais da RCC e reflete sobre como ela realiza as funções básicas da religião.

EVANGÉLICOS
A Igreja Universal do Reino de Deus é tema de dois artigos do dossiê. Em "Expansão Pentecostal no Brasil: O Caso da Igreja Universal", Ricardo Mariano trata do crescimento pentecostal em geral no País, detendo-se no caso da Igreja Universal. Sobre ela, prioriza a análise da organização eclesiástica, do trabalho pastoral, da capacidade de arrecadação e administração de recursos, do evangelismo eletrônico, da oferta de serviços mágico-religiosos e do sincretismo deliberado com a religiosidade popular. Ari Pedro Oro, por sua vez, no artigo "A Presença Religiosa Brasileira no Exterior: O Caso da Igreja Universal do Reino de Deus", analisa a dimensão transnacional da Universal, presente em 80 países. A análise se detém em três países em que ela obteve sucesso (Argentina, Portugal e África do Sul) e em três outros em que ela encontra obstáculos (Uruguai, México e França).

José Jeremias de Oliveira Filho traça um histórico da Igreja Adventista do Sétimo Dia desde seu surgimento como seita na primeira metade do século 19. O painel está no texto "Formação Histórica do Movimento Adventista", onde o autor também trata da presença dos adventistas no Brasil entre o final do Império e início da República, com as mesmas características iniciais do movimento, mas gerando inúmeras seitas.

AFRO-BRASILEIRAS
"O Candomblé da Bahia na Década de 1930", de Vivaldo da Costa Lima, resgata a atuação de duas personalidades eminentes do candomblé baiano: o babalaô Martiniano Eliseu do Bonfim e a ialorixá Eugênia Ana dos Santos, a famosa Aninha, do Centro Cruz Santa do Axé do Apo Afonja. Através do acompanhamento dos números dos censos, Reginaldo Prandi, em "O Brasil com Axé: Candomblé e Umbanda no Mercado Religioso", procura dimensionar o número de seguidores das religiões afro-brasileiras e examinar algumas de suas características, como cor e escolaridade, em busca de alguma explicação sobre as mudanças pelas quais vêm passando essas religiões.

Oswaldo Elias Xidieh, no artigo "A Difícil Viagem de Retorno à Aldeia", trata do movimento migratório no interior do Estado de São Paulo. O autor destaca que parte desses andantes buscava ajuda na umbanda, nem sempre se convertendo, outros se apegavam aos sindicatos de trabalhadores rurais, outros ainda se aproximavam de remificações mais abertas da Igreja Protestante.

ESPIRITISMO, XAMANISMO E BUDISMO
"Narrativas Biográficas: A Construção da Identidade Espírita no Brasil e sua Fragmentação", de Sandra Jacqueline Stoll, faz uso das biografias de dois médiuns brasileiros para rever as relações construídas pelo espiritismo no campo religioso brasileiro. O catolicismo ocupa lugar central nessas relações: no caso de Chico Xavier, como matriz da reinterpretação da doutrina espírita; no caso de Luiz Antonio Gasparetto, como alvo de crítica.

A religiosidade indígena também está presente no dossiê, através do artigo "Pajés e Feiticeiros", de Carmen Junqueira. A autora estuda a relação entre pajelança e feitiçaria, atividades sociais que se opõem na cultura Kamaiurá. São examinados os procedimentos que acompanham doença e morte, ambos fatores de desordem no cotidiano da aldeia.

Embora a mídia com freqüência afirme que o budismo é uma das religiões que mais cresce no Brasil, os dados das pesquisas recentes, inclusive dos censos, indicam exatamente o contrário. No artigo "O Dharma Verde-Amarelo Mal-Sucedido — Um Esboço da Acanhada Situação do Budismo", Frank Usarski confronta essa imagem pública exagerada com a realidade empírica e discute de maneira sistemática os problemas e desafios principais com os quais o budismo brasileiro contemporâneo é confrontado.

OUTROS TEMAS
Em "Religião, Estado e Modernidade: Notas a Propósito de Fatos Provisórios", Emerson Giumbelli propõe um debate sobre Estado e religião a partir de alguns ideais vinculados à modernidade, com ênfase na relação entre religião e escola. Giumbelli analisa textos que tratam da situação na França, que proibiu o uso do véu muçulmano em escolas públicas, e no Brasil, onde discute-se a introdução do ensino religioso nas escolas públicas nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

O crescimento acentuado do número de brasileiros sem religião, sobretudo jovens de 15 a 24 anos, tem chamado a atenção dos estudiosos. No texto "O Jovens 'Sem Religião': Ventos Secularizantes, "Espírito de Época" e Novos Sincretismos — Notas Preliminares", Regina Novaes aponta para a conjugação e a convivência entre: o ideário secularizante (presente entre ateus e agnósticos), o "espírito de Época" (presente entre aqueles que acreditam em Deus mas rejeitam instituições religiosas ou transitam entre pertencimentos institucionais) e, finalmente, as novas modalidades sincréticas (favorecidas pela perda da hegemonia do catolicismo e pela globalização do campo religioso).

No artigo "A Propósito de um Texto de Habermas: A Herança Brasileira de um Dilema da Civilização Ocidental", Eduardo Cruz parte das idéias expressas por Jürgen Habermas em artigo sobre os acontecimentos de 2001. Segundo Cruz, Habermas fala do diálogo entre fé e saber apenas para o plano moral. Segundo Cruz, é preciso considerar também o aspecto cognitivo da religão e defende, no caso brasileiro, um esforço comum em face de ameaças como o criacionismo e em prol de uma educação que desenvolva a cidadania e o conhecimento são.

Antônio Gouvêa Medonça, no artigo "A Experiência Religiosa e a Institucionalização da Religião", discute o duplo caminho, de ida e volta, entre a experiência religiosa psicológica e a religião institucionalizada ou igreja, no caso do Cristianismo. Para ele, esse percurso "apresenta o sagrado como constituinte ou constituído e é, ao mesmo tempo, conservador e transformador da religião".

Para o autor de "Fronteiras da Fé — Alguns Sistemas de Sentido, Crenças e Religiões no Brasil de Hoje", Carlos Rodrigues Brandão ressalta que, "para além da religião, o tempo cultural em que vivemos e para onde nos dirigimos inclui cada vez mais um número maior de estilos de espiritualidades, de outros sistemas de sentido, de combinações pessoais de saberes e valores que não apenas permitem, mas obrigam a própria pessoa-religiosa a interações de sentido, a integrações de escolhas, a indeterminações de seu próprio destino como um indivíduo e uma identidade".

O dossiê traz como fecho a íntegra da conferência que o cardeal d. Paulo Evaristo Arns fez no IEA no dia 19 de outubro sobre o tema "A Paz entre as Religiões". Segundo o cardeal Arns, é preciso que as religões criem um clima de paz mundial: "Até agora pouco se apelou para o mundo das religiões, e menos ainda para a ação da juventude, nesta nova fase de enfrentamento do problema que se torna cada vez mais angustiante".

A edição se completa com mais duas seções: "Entrevista" transcreve os trechos principais de depoimento de Igacy Sachs sobre sua carreira aos editores da revista; em "Cinema", Walnice Nogueira Galvão contribui com o texto "Metamorfoses do Sertão", onde trata da presença de tipos emblemáticos do interior brasileiro nas telas.

Mais: o lançamento acontece no dia 16 de dezembro, às 17h30, no Auditório Alberto Carvalho da Silva, sede do IEA, no Edifício da Antiga Reitoria, Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa J, 374, térreo, Cidade Universitária, São Paulo; a assinatura anual (3 edições) custa R$ 50,00; informações sobre como assinar a publicação estão em www.usp.br/iea/revista; se preferir, o interessado pode ligar para (11) 3091-3919 ou 3091-4442 e falar com Edilma Martins, ou então enviar mensagem para estavan@usp.br.

 

Nota


Workshop sobre computabilidade na economia

De 20 a 24 de março de 2005, na Universidade Nacional da Irlanda (NUI), em Galway, acontecerá um workshop sobre "Economia Computável". Dois integrantes da Área de Lógica e Teoria da Ciência do IEA serão conferencistas no evento: os lógicos Newton da Costa e Francisco Antonio Doria. Eles farão conferências em conjunto sobre "Introdução à Teoria da Complexidade Computacional" e "Introdução à Indecidibilidade e Incompletude". Os outros conferencistas serão Duncan Foley (Universidade de Nova York, EUA), Joe McCauley (Universidade de Houston, EUA), Sheri Markose (Universidade de Essex, Reino Unido), Jorma Rissanen (Academia de Ciências de Helsinki, Finlândia), Stefano Zambelli (Universidade de Aalborg, Dinamarca) e Thomas Boylan (NUI Galway). Mais informações no site www.nuigalway.ie/cisc/cobera2005, onde pode ser obtido o formulário para inscrição, que deverá chegar preenchido à coordenação do evento antes de 31 de janeiro. Os comunicados de confirmação das inscrições aceitas serão enviados aos requerentes a partir de 15 de fevereiro. Pós-graduandos e pós-doutorandos de países em desenvolvimento terão isenção da taxa de participação.

 

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Reitor: Adolpho José Melfi
Vice-Reitor: Hélio Nogueira da Cruz
www.usp.br

INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS
Diretor: João Steiner
Vice-Diretor: Alfredo Bosi
Conselho Deliberativo: Alfredo Bosi, Ana Lydia Sawaya, Celso Grebogi, César Ades, Hernan Chaimovich, João Steiner, Paulo Evaristo Arns e Yvonne Mascarenhas
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Divisão de Comunicação: Mauro Bellesa (editor, MTb-SP 12.739)
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