por Jorge Paulo Soares
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publicado
09/09/2021
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última modificação
16/09/2021 14:10
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registrado em:
Tecnologia,
Semiótica,
Cátedra Oscar Sala,
Linguagem,
Democracia,
Internet,
Estética,
C&T
De acordo com Lucia Santaella, por trás do fascínio que produzem, hoje as imagens transformaram a captura do olhar em mercadoria, constituindo-se em cifras de tensões e disputas econômicas e políticas. A extração de dados pessoais ofertados pelos usuários das redes sociais da internet configura uma estética da vigilância que alimenta a superindústria do imaginário. Surgem, assim, novas formas do capitalismo de dados, que busca atingir um só alvo: perscrutar as astúcias invisíveis de seu funcionamento. Caem por terra os ideais do velho civilismo liberal, cedendo passagem a um novo “iliberalismo”, em uma sociedade incivil que carrega consigo inquietantes ameaças à estabilidade da democracia e das instituições em regiões diversas do planeta.
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