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Impacto da Diversidade Genética na Saúde dos Brasileiros

por Sandra Sedini - publicado 13/09/2023 13:30 - última modificação 21/12/2023 15:27

Detalhes do evento

Quando

de 10/10/2023 - 15:00
a 10/10/2023 - 17:00

Onde

On-line

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Esta palestra integra o Ciclo de eventos 2023-2024 da Cátedra Otavio Frias Filho de Estudos em Comunicação, Democracia e Diversidade do IEA, cujo tema é Ciência, Comunicação e Futuro.

Em alguns países mais desenvolvidos, o sequenciamento completo de genomas (WGS) da população têm contribuído para acelerar o diagnóstico e o tratamento de doenças genéticas, especialmente àquelas raras na infância, ou de manifestação tardia, assim como de doenças complexas.

Os dados de sequenciamento gerados também contribuem para o entendimento dos mecanismos farmacogenômicos (genômica de precisão) que refletem nos tratamentos de todos os tipos de doenças, como câncer; doenças genéticas raras, assim como das doenças infectocontagiosas (COVID-19, tuberculose, hanseníase, entre outras).

O emprego da genômica no sistema de saúde do Brasil, nos próximos anos, irá oferecer melhor resultado na qualidade de vida, com tratamentos direcionados e mais assertivos, a um menor custo para a população e para o SUS, reduzindo as fronteiras entre atendimento clínico e pesquisa básica.

Adicionalmente, esse conhecimento poderá oferecer entre os principais serviços a detecção precoce de doenças, diagnósticos mais rápidos e mais precisos, o que permitirá aos clínicos direcionar intervenções mais precisas a grupos específicos de pacientes, de acordo com os achados dos biomarcadores genômicos identificados.

No Brasil, o sistema de saúde com base em genômica ainda não existe no SUS, principalmente pela ausência deste tipo de dado (WGS) nas diferentes regiões que compõem o país, assim como, pelo desafio de fazê-lo em um país tão extenso como miscigenado, como é o caso do Brasil. No que diz respeito a população humana da Amazônia, ela é a menos conhecida do ponto de vista biológico/genômico, apesar de apresentar a maior diversidade biológica (alelos específicos e raros) distribuída entre povos tradicionais e miscigenados, que habitam áreas isoladas, rurais e urbanas.

Portanto, o futuro das principais ações de saúde no Brasil, capitaneadas pelo SUS, requer a construção de uma base sólida de dados genômicos, especialmente para aquelas populações e/ou regiões até então pouco conhecidas do ponto de vista genético, mas que simbolizam uma parte representativa da variabilidade genética do povo brasileiro.

Ândrea Kely Ribeiro dos Santos

Exposição:

Ândrea Kely Ribeiro dos Santos (UFPA)

Debatedora:

Suzana Herculano-Houzel (titular da Cátedra Otavio Frias Filho)

Comentaristas:

André Chaves de Melo Silva (coordenador acadêmico da Cátedra Otavio Frias Filho)

Vinícius Mota (secretário de redação da Folha de S.Paulo)

Transmissão:

Acompanhe a transmissão do evento em www.iea.usp.br/aovivo

Inscrições

Evento público e gratuito | Sem inscrição prévia

Evento on-line | Não haverá certificação

Organização

Cátedra Otavio Frias Filho de Estudos em Comunicação, Democracia e Diversidade

Parceria

IEA

Folha de S.Paulo