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Reformas no ensino de engenharia em debate

por Victor Matioli - publicado 20/04/2018 18:10 - última modificação 02/05/2018 14:22

A última reforma estrutural aplicada ao ensino de engenharia no Brasil aconteceu há mais de dez anos. Para debater a necessidade de uma reestruturação nos programas teóricos da área, o IEA realizará a conferência Reforma do Ensino de Engenharia, no dia 14 de maio, às 10h.
Luiz Roberto Curi
Luiz Roberto Curi, conferencista do encontro, acredita que os currículos de engenharia precisam se adequar às demandas tecnológicas do mercado.

A última reforma estrutural aplicada ao ensino de engenharia no Brasil aconteceu há mais de dez anos. Nesse período, o currículo das escolas de engenharia sofreu uma considerável defasagem por conta do surgimento de novas tecnologias, como a inteligência artificial e a internet das coisas. Para debater a necessidade de uma reestruturação nos programas teóricos da área, o IEA realizará a conferência Reforma do Ensino de Engenharia, no dia 14 de maio, às 10h. O evento é gratuito, conta com transmissão ao vivo pela web e não requer inscrição prévia.

O conferencista será o sociólogo Luiz Roberto Curi, presidente da Câmara de Ensino Superior do Conselho Nacional Educação (CNE). A moderação do encontro ficará a cargo de Glauco Arbix, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e coordenador do Observatório de Inovação e Competitividade do IEA, que organiza o evento.

Curi tem participado de debates sobre a renovação do currículo de engenharia desde o ano passado e é categórico ao afirmar que o Brasil está longe de ter uma formação adequada. Ele acredita que as atualizações precisam ser feitas para adequar as escolas brasileiras às demandas tecnológicas do mercado e para reiterar o que se espera do engenheiro.

Consultas públicas têm sido realizadas para absorver propostas dos diversos setores envolvidos na mudança. Os resultados devem ser formalizados e entregues ao Ministério da Educação durante o mês de junho. Uma das propostas submetidas reivindica que os engenheiros não somente desenvolvam os produtos, mas também conheçam o ciclo de vida da empresa fabricante. Outra sugere que os professores universitários não sejam exclusivamente pesquisadores, mas que tenham algum lastro de experiência no mercado.


Reforma do Ensino de Engenharia
14 de maio, 10h
Sala Alfredo Bosi, Rua da Praça do Relógio, 109, térreo, Cidade Universitária, São Paulo
Evento gratuito, com transmissão ao vivo pela internet
Sem necessidade de inscrição
Mais informações: iea-inovacao@usp.br
Página do evento