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A Noite no Plioceno e a Pedra como Míssil
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por Jorge Paulo Soares
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publicado
19/11/2024
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última modificação
21/11/2024 12:12
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registrado em:
Clima,
Evento público,
Meio Ambiente,
Núcleo de Pesquisa e Divulgação em Evolução Humana
Num ambiente florestal as rochas superficiais são menos visíveis e menos acessíveis. Em desfiladeiros ou nas savanas, rochas de todos os tamanhos são mais abundantes, e caminhar ou correr exige uma observação constante e cuidadosa desses obstáculos. É possível que as mudanças climáticas aumentaram a disponibilidade de rochas, fornecendo matéria prima ideal para serem arremessadas pelas espécies de hominínios, ou para serem usadas como martelo e bigorna na extração de nozes, crustáceos e medula óssea. Ou seja, a abundância quase permanente de uma seleção de pedras soltas pode ter provocado maior aptidão do seu uso. O ato de arremessar é universal e homens tendem a selecionar uma massa “ideal” em termos de energia de impacto de ~480 g: uma constante por mais de 2 milhões de anos. Para obter o máximo impacto, um arremesso requer o uso de um braço preferido, levando o gênero homo a ser, majoritariamente, destro. Os artefatos olduvaienses sugerem que o comportamento de selecionar material para arremessar antecedeu o lascamento da pedra por um período suficiente para o desenvolvimento de um nível instintivo onde a força é aplicada com a mão direita. Os esferóides de Ain Hanech (~2 Ma) demonstram a habilidade de moldar pedras para um desejado formato e tamanho, levando à ferramenta onipresente: o biface (‘handaxe’).
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A Plausibilidade de Futuros Climáticos e os Desafios para a Adaptação Sustentável às Mudanças Climáticas
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por Jorge Paulo Soares
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publicado
13/11/2024
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última modificação
10/12/2024 15:47
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registrado em:
Grupo de Pesquisa Meio Ambiente e Sociedade,
Evento público
Muitos países, comunidades e atores sociais em todo o mundo estão enfrentando inúmeros desafios para lidar com os impactos e riscos relacionados às mudanças climáticas. A adaptação às mudanças climáticas de forma sustentável envolve um enorme esforço coletivo e não têm acontecido de forma sistemática. O relatório Hamburg Climate Futures Outlook 2024: Conditions for Sustainable Climate Change Adaptation oferece uma avaliação sistemática e global da plausibilidade de um futuro de neutralidade climática e de condições-chave para a adaptação sustentável às mudanças climáticas, avaliando dinâmicas sociais da descarbonização da economia/sociedade, bem como dinâmica físicas relacionadas à variabilidade climática e eventos extremos climáticos regionais. Por meio de nove estudos de caso em todo o mundo, incluindo São Paulo-SP, o documento fornece uma avaliação sobre as principais barreiras e oportunidades para a adaptação sustentável às mudanças climáticas.
Esta mesa redonda busca discutir os principais resultados desta publicação interdisciplinar e internacional coordenada por pesquisadores do Centro de Excelência “Climate, Climatic Change, and Society” (CLICCS), Alemanha.
O evento é organizado pelo grupo de pesquisa Meio Ambiente e Sociedade do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP) em colaboração com o laboratório teuto-brasileiro KLIMAPOLIS, no contexto da conferência “São Paulo Meeting 2024: Climate Change – The Challenge of Global Cooperation for Urban Adaptation”.
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Altos-Fornos de SP e os Baixos-Fornos de MG no Século XIX
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por Jorge Paulo Soares
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publicado
03/12/2024
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última modificação
11/12/2024 15:28
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registrado em:
Evento público,
História ,
Grupo de Pesquisa Khronos: História da Ciência, Epistemologia e Medicina
As técnicas ativadas nos modos de produção de ferro distinguem-se com base nos dois processos de extração de ferro do seu mineral, a saber: os processos de redução indireta e direta, os quais se fizeram especialmente presentes no século XIX em São Paulo e em Minas Gerais. Com o recurso da noção de cadeia operatória investigamos as dissimilaridades entre processos com objetivo do conhecimento da multiplicidade e da diferenciação técnicas que a falsa oposição "atrasado/avançado" costuma ocultar na história da técnica no Brasil.
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Constantes Matemáticas Universais, Esferóides, Handaxes e Reconhecimento Facial de Primatas
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por Jorge Paulo Soares
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publicado
22/11/2024
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última modificação
02/12/2024 12:29
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registrado em:
Clima,
Evento público,
Meio Ambiente,
Núcleo de Pesquisa e Divulgação em Evolução Humana
Vários pesquisadores já notaram a relação entre o comprimento e a largura dos bifaces acheulenses formando a 'Secção Áurea' (Phi). Expressões de constantes matemáticas Universais foram encontradas em amostras aleatórias de bifaces (Boxgrove): 2 (simetria); pi (formato do base); Phi (ângulos de ponta e seções da Elipse Dourada). Porém, a avaliação de um formato imposto sobre pedra exige que o artefato seja algo feito com esmero e não um mero cobble modificado, mas falta na literatura uma definição explícita de um “handaxe elaborado com esmero”. Sugere-se quatro critérios básicos: uma ponta formada por duas ‘lâminas’ trabalhadas; tamanho mínimo; evidência de lascas em todos os lados e prova do esforço investido (quantidade de cicatrizes visíveis). Se um artefato satisfaz esses critérios e há evidência de formatos geométricos, a pergunta que se levanta é: por que esta atração? Os rostos dos primatas – tanto no Novo quanto no Velho Mundo – tendem a se conformar a um formato básico que utiliza as mesmas constantes, sendo simétricos, com o ângulo da boca em relação aos olhos em 36 graus (expressão de Phi). Esta geometria básica indica um rosto, exigindo mais atenção para determinar espécie, gênero, grupo social, agressão, etc. As zonas cerebrais utilizadas no reconhecimento facial tanto para macacos como para humanos são muito semelhantes: o Giro Fusiforme Frontal Direito (RFFG), também usado na fase inicial de planejamento de ferramentas achuelenses. A função de um artefato feito com tanta dedicação possivelmente se relaciona com a necessidade de obter ácidos graxos de uma fonte maior: proboscídeos.
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Da Caridade à Filantropia Estratégica
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por Jorge Paulo Soares
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publicado
28/04/2025
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última modificação
05/05/2025 14:03
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registrado em:
Evento público,
Evento online ,
Humanidades,
Grupo de Estudos de Modelos de Apoio à Ciência Gema Filantropia,
Gema Filantropia,
Conhecimento
Solidariedade e Caridade são duas palavras que estiveram presentes desde os primórdios da humanidade como elementos vitais para a vivência e preservação dos agrupamentos sociais. Palavras que foram objetos de reflexão por antropólogos, historiadores, cientistas sociais e, especialmente, no âmbito das religiões ao buscar a transcendência da vida terrena.
Neste seminário, estudiosos do tema refletiram sobre o momento atual da filantropia no enfrentamento das questões contemporâneas como direitos humanos, alterações ambientais, violência, entre outras.
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Filantropia e Pesquisa Acadêmica: Construindo um Ambiente Favorável no Setor Público
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por Jorge Paulo Soares
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publicado
26/05/2025
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última modificação
28/05/2025 16:52
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registrado em:
Evento público,
Pesquisa ,
Filantropia,
Gestão,
Gema Filantropia,
Conhecimento ,
Universidade
O segundo encontro do ano de 2025 do Gema Filantropia (Grupo de Estudos de Modelos de Apoio à Ciência) focalizou os esforços para superar os diversos obstáculos que limitam no Brasil o potencial da filantropia como fonte complementar de financiamento para pesquisa, que incluem, sem a eles se limitar, aspectos legais e tributários.
A atividade foi moderada pelo professor titular sênior do IEA, Marcos Kisil, apontado pela Alliance Magazine, uma das publicações mais conhecidas do setor, como um dos oito profissionais mais influentes do mundo filantrópico – o único latino-americano a compor a lista.
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Fórum de Sustentabilidade dos Oceanos e Economia Azul
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por Jorge Paulo Soares
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publicado
13/05/2025
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última modificação
19/05/2025 12:16
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registrado em:
Evento público,
Evento online,
Cátedra UNESCO Para Sustentabilidade do Oceano
Este evento foi uma iniciativa do World Observatory, e da Produtora Brasileira, em parceria com a PwC Brasil, a PRIME, braço da ONU para universidades de negócios no Brasil e no mundo, da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, da Sancor Seguros e do CRA-SP, Conselho Regional de Administração de São Paulo. O encontro foi um espaço de troca de conhecimentos e experiências sobre práticas sustentáveis no setor de oceanos e economia azul, abordando temas como inovação tecnológica, conservação marinha, energias renováveis, pesca sustentável e o papel das comunidades costeiras.
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Fórum de Sustentabilidade dos Oceanos e Economia Azul
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por Jorge Paulo Soares
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publicado
13/05/2025
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última modificação
19/05/2025 12:13
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registrado em:
Evento público,
Evento online,
Cátedra UNESCO Para Sustentabilidade do Oceano
Este evento foi uma iniciativa do World Observatory, e da Produtora Brasileira, em parceria com a PwC Brasil, a PRIME, braço da ONU para universidades de negócios no Brasil e no mundo, da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, da Sancor Seguros e do CRA-SP, Conselho Regional de Administração de São Paulo. O encontro foi um espaço de troca de conhecimentos e experiências sobre práticas sustentáveis no setor de oceanos e economia azul, abordando temas como inovação tecnológica, conservação marinha, energias renováveis, pesca sustentável e o papel das comunidades costeiras.
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Intersecções: Mulheres e Audiovisual no Brasil da Redemocratização
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por Jorge Paulo Soares
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publicado
02/12/2024
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última modificação
11/12/2024 16:00
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registrado em:
Evento público,
Programa Ano Sabático ,
Cinema
A palestra relata pesquisa desenvolvida durante ano sabático no IEA, publicada parcialmente em https://doi.org/10.1080/01439685.2024.2407191, que discute intersecções entre meios de expressão audiovisual, como cinema, vídeo e televisão, e a participação de mulheres no processo de redemocratização do Brasil. A periodização proposta volta ao final dos anos 1970 e anos 1980 quando se inicia um amplo processo de diversificação de imagens em movimento, até então concentradas no cinema financiado pela EMBRAFILME e na televisão estruturada em torno de emissoras comerciais que produziam e difundiam suas próprias programações. Em torno do exemplo do Coletivo Lilith, que realizou videos com mulheres, que hoje estão arquivados nos acervos do VideoBrasil, da Associação Brasileira de Vídeo Popular e da TV Cultura, sugerindo o potencial de abordagem que leve em conta as diferentes possíveis relações entre meios e formas que compõem o audiovisual em diferentes coordenadas de tempo e espaço, a apresentação sugere a força da diversificação de realizadores e a efervescência política e criativa que impulsiona a consolidação da democracia no Brasil. E sugere que ameaças correntes podem ser entendidas na chave de uma reação na acepção literal do termo.
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Jornadas de Evolução Humana - 1º Dia
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por Jorge Paulo Soares
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publicado
22/04/2025
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última modificação
09/05/2025 14:52
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Evento público,
capa
As Jornadas de Evolução Humana são um ciclo de palestras organizado por Walter Neves e Victor Nery por meio do Núcleo de Pesquisa e Disseminação em Evolução Humana do IEA-USP.
Os assuntos abordados estão relacionados às características da nossa linhagem evolutiva, vista a partir de fósseis hominínios, além de novos projetos de pesquisa desenvolvidos pelas instituições nacionais em parceria com o exterior, métodos tecnológicos de datação de DNA, e evolução do comportamento sexual humano.
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