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A ameaça das queimadas à biodiversidade brasileira

por Flávia Dourado - publicado 16/09/2010 00:00 - última modificação 18/08/2014 15:26

O Grupo de Pesquisa Ciências Ambientais do IEA e o Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental da USP realizam no dia 21 de setembro o seminário "O Código Florestal e a Multiplicação das Queimadas" .

A conservação da biodiversidade é uma das maiores e mais difíceis tarefas de um país como o Brasil. Fonte de novos recursos energéticos, de remédios, materiais e alimentos, a biodiversidade é também necessária para a manutenção das condições ambientais atuais do planeta. Apesar desses fatores, o Brasil apresenta várias ameaças à conservação da biodiversidade, como as queimadas e a possível revisão do Código Florestal, segundo a coordenação do Grupo de Pesquisa de Ciências Ambientais do IEA.

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Queimada em São Félix do Xingu, Pará, em 2007

Para tratar dessas questões, o grupo e o Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental (Procam) da USP realizam o seminário "O Código Florestal e a Multiplicação das Queimadas" no dia 21 de setembro, terça-feira, às 14h, no IEA. Participarão pesquisadores e técnicos do governo, que avaliarão as ameaças que a queima das reservas vegetais geram, inclusive para a saúde humana.

Com coordenação de Pedro Jacobi, professor da Faculdade de Educação (FE) e do Procam-USP e integrante do grupo do IEA, o seminário terá como expositores:

  • Victor Eduardo Lima Ranieri, da Escolha de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, especialista em engenharia ambiental, com ênfase em instrumentos de política ambiental para áreas naturais especialmente protegidas e para a avaliação de impacto, zoneamento e licenciamento ambiental
  • Lara Steil, do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) do Ibama, especializada em prevenção de incêndios florestais pelo Ministério de Meio Ambiente e Meio Rural e Marinho da Espanha;
  • Sandra de Souza Hacon, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), pesquisadora atuante nas áreas de avaliação de risco socioambiental, ecotoxilogia, saúde ambiental e gestão integrada de saúde e ambiente;
  • André Nassar, diretor-geral do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), engenheiro agrônomo com doutorado em negócios e comércio internacional pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP.