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Alfredo Bosi recebe hoje o título de professor emérito da FFLCH

por Mauro Bellesa - publicado 12/03/2009 00:00 - última modificação 01/04/2013 17:19

Titular de literatura brasileira na FFLCH e integrante da Academia Brasileira de Letras, Bosi é editor da revista "Estudos Avançados" do IEA, do qual foi diretor.

Com 50 anos dedicados à docência na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciência Humanas (FFLCH) da USP, Alfredo Bosi, recebe hoje, 12 de março, às 13h30, o título de professor emérito daquela faculdade, onde se graduou em 1958 e desenvolveu toda sua carreira acadêmica. A cerimônia acontece no Salão Nobre do Prédio da Administração da FFLCH, na Rua do Lago, 717, Cidade Universitária, São Paulo.

Alfredo Bosi
Afredo Bosi

Bosi iniciou sua carreia na FFLCH em 1959, como professor de literatura italiana (até 1969). Em 1970, passou a lecionar literatura brasileira, tornando-se titular da disciplina em 1985. Em 2003, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. No IEA, é editor da revista "Estudos Avançados" desde 1989 e coordenador da Cátedra Claude Lévi-Strauss (convênio entre a USP e o Collège de France). Foi diretor, vice-diretor e conselheiro do Instituto. Coordenou o Programa Educação para a Cidadania (1991-96), integrou a comissão coordenadora da Cátedra Simón Bolívar (convênio entre a USP e a Fundação Memorial da América Latina), coordenou a Comissão de Defesa da Universidade Pública (1998), presidiu a elaboração do Código de Ética da Universidade e foi o primeiro presidente da Comissão de Ética da USP.

Bosi é autor de "História Concisa da Literatura Brasileira" (1970), "O Ser e o Tempo da Poesia" (1977), "Dialética da Colonização" (1992), "Machado de Assis: o Enigma do Olhar" (1999), "Literatura e Resistência" (2002) e "Brás Cubas em Três Versões — Estudos Machadianos" (2006). É ganhador do prêmio Melhor Ensaio da Associação Paulista de Críticos de Arte por: "O Ser e o Tempo da Poesia", em 1977; e "Dialética da Colonização", em 1992. Pelo segundo, recebeu também, em 1993, o Prêmio Casa Grande e Senzala, conferido pela Fundação Joaquim Nabuco, e o Prêmio Jabuti para Melhor Obra de Ciências Humanas, da Câmara Brasileira do Livro. Em 1992, recebeu a distinção Homem de Idéias, conferida pelo Jornal do Brasil.

Foto: Mauro Bellesa/IEA-USP