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Mesa-redonda debate política indigenista e diversidade lingüística

por Sandra Codo - publicado 10/12/2008 00:00 - última modificação 28/01/2013 09:12

Será realizada no dia 2 de dezembro, no IEA, a mesa-redonda "Política Indigenista e Diversidade Linguística", que abre o ciclo "Políticas de Direitos dos Povos Indígenas". Serão apresentados exemplos de projetos e parcerias com os povos indígenas, em defesa das terras, línguas, sobrevivência física, material e cultural e participação na cidadania brasileira.

No dia 2 de dezembro, às 14h30, no IEA, acontece a mesa-redonda "Política Indigenista e Diversidade Lingüística", abertura do ciclo "Políticas de Direitos dos Povos Indígenas", que terá continuidade em 2009. Segundo a antropóloga Betty Mindlin, uma das organizadoras da atividade, os participantes da mesa-redonda, ao falarem de sua longa trajetória de trabalhos com os índios, darão exemplos de projetos e parcerias com os povos indígenas, em defesa das terras, línguas, sobrevivência física, material e cultural e participação na cidadania brasileira.

Além de Betty Mindlin, co-fundadora do Instituto de Antropologia e Meio Ambiente (Iamá), participam como debatedores: Ana Suelly Arruda Câmara Cabral, professora do Departamento de Lingüística, Português e Línguas Clássicas do Instituto de Letras da Universidade de Brasília (UnB); Aryon Dall'Igna Rodrigues, professor emérito da UnB e pesquisador associado do Instituto de Letras da mesma universidade; e José Porfírio Fontenele de Carvalho, indigenista, sertanista, diretor dos Programas Waimiri-Atroari e Parakanã do Convênio Funai/Eletronorte.

Sobre os temas que serão tratados na mesa-redonda,  Betty informa  que o caso dos Programas Waimiri-Atroari e Parakanã abrirá o debate sobre diferentes modelos de indigenismo bem sucedidos no Brasil, depois da grande realização que foi o Parque Indígena do Xingu dos irmãos Villas Boas. "Os dramas e impasses da defesa dos direitos indígenas serão colocados em relevo na apresentação da vida e obra de  José Porfírio Fontenele de Carvalho, um dos indigenistas mais experientes do país. Ana Suelly Arruda Câmara Cabral e Aryon Dall'Igna Rodrigues, dois estudiosos dos troncos lingüísticos tupi e macro-jê, além de muitas outras línguas, desencadearão o debate em torno dos princípios de política lingüística e de colaboração com os índios para a preservação de suas línguas."

A mesa-redonda é uma realização do IEA, do Programa de Pós-Graduação em América Latina (Prolam) da USP, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP e do Iamá. A organização é de Betty Mindlin (Iamá) e Mauro Leonel (EACH-USP).