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Umberto Cordani é eleito para a Academia de Ciências da França

por Mauro Bellesa - publicado 20/01/2010 15:55 - última modificação 03/04/2013 10:39

Agora cientista faz parte do grupo integrantes da Academia Brasileira de Ciências eleitos para a academia francesa, somando-se a Jacob Palis, Beatriz Barbuy e Miguel Nicolelis.

O geólogo Umberto Cordani, ex-diretor do IEA, foi eleito como membro estrangeiro da Academia de Ciências do Instituto da França em dezembro de 2009. Ele passou a integrar a Seção Ciências do Universo da instituição.

Reconhecida mundialmente, a academia foi criada em 1666, quando Jean-Baptiste Colbert (1613-1683), principal ministro do rei Luís XIV, decidiu organizar reuniões periódicas entre os mais relevantes cientistas franceses. Denominada originalmente Academia Real de Ciências, esteve na vanguarda dos desenvolvimentos científicos nos séculos 16 e 17. É uma das cinco academias agrupadas no Instituto da França e reúne os mais importantes cientistas e pesquisadores franceses, contando também com alguns estrangeiros. Ela tem por missão encorajar e proteger o espírito de pesquisa e contribuir para o progresso das ciências e suas aplicações.

Cordani agora faz parte do seleto grupo de quatro cientistas brasileiros integrantes da Academia Brasileira de Ciências eleitos para a Academia de Ciências do Instituto da França, somando-se ao matemático Jacob Palis (IMPA), à astrônoma Beatriz Barbuy e o neurocientista, Miguel Nicolelis.

Nascido na Itália em 1938, Umberto Cordani tornou-se brasileiro em 1960, ano em que se graduou em Geologia pela USP. Em 1963, fez estudos de especialização em Geocronologia na Universidade da Califórnia, em Berkeley, e em seguida, com Dr. John H. Reynolds, seu orientador, Cordani participou da instalação e funcionamento do Centro de Pesquisas Geocronológicas da USP. De 1987 a 1991, foi diretor do Instituto de Geociências da USP e de 1993 a 1997 foi diretor do IEA. Foi professor visitante na Universidade Livre de Bruxelas, na Bélgica, Universidade do Chile em Santiago, Universidade do Texas em Dallas, nos EUA,  niversidade de Oxford, no Reino Unido, Universidade da Califórnia em San Diego, nos EUA, e Universidade de Estudos de Milão, na Itália.

Nos últimos anos, publicou vários trabalhos relacionados com desenvolvimento socioeconômico e o papel da geologia na sociedade. Possui mais de 120 artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais, cerca de 20 livros e capítulos de livros, bem como cerca de 100 publicações completas (além de mais de 200 resumos e resumos expandidos) oriundas de congressos e similares.

(Com informações da Academia Brasileira de Ciências.)

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