por Sergio R V Bernardo
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publicado
07/06/2023
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registrado em:
Grupo de Pesquisa Fórum Permanente: Sistema Cultural entre o Público e o Privado,
Cátedra Olavo Setubal
A socióloga japonesa Mariko Murata esteve no IEA para falar sobre a prática de decolonização de museus japoneses, tomando como referência o esforço empreendido pelo Museu e Parque Nacional Ainu Upopoy, inaugurado em 2020, o primeiro de caráter nacional dedicado à etnia, e as polêmicas suscitadas pelos procedimentos adotadas pelo museu.
Primeiros ocupantes do norte do Japão, os ainus foram colonizados e marginalizados pelos japoneses durante séculos, chegando a ser exibidos e submetidos à alteridade em exposições e mostras de museus, segundo Murata. Em paralelo a isso, disse, o movimento étnico ainu criou algumas coleções e instituiu guias/anfitriões para organizarem turismo étnico em seus povoados.
A mediação foi de Ilana Goldstein (Unifesp), e o debate teve a participação de Michiko Okano (Unifesp); Sandra Mara Salles (Museu Afro Brasil); Susilene Elias de Melo (Museu Worikg); e Suzenalson da Silva Santos (Museu Kanindé).
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