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Integração entre Áreas do Conhecimento - 2º Encontro

por Cláudia Regina - publicado 12/05/2020 10:50 - última modificação 23/11/2020 17:03

Detalhes do evento

Quando

de 07/07/2020 - 16:00
a 08/07/2020 - 18:30

Onde

ON-LINE

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Telefone do Contato

11 3091-4441

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Segundo encontro do Ciclo Fundamentação dos Conteúdos da Educação Básica promovido pela Cátedra de Educação Básica da USP em 2020.

Veja programação abaixo.

Inscrições

Evento público e gratuito | Com inscrição prévia

Programação

16h15 – 16h35

A Língua Materna e a Matemática
Nílson José Machado (FE e IEA-USP)

Entre a matemática e a língua materna existe uma relação de impregnação mútua. Como componentes curriculares, tal impregnação se revela por meio de um paralelismo nas funções que desempenham, uma complementaridade nas metas que perseguem, uma imbricação nas questões básicas relativas ao ensino de ambas. A superação das dificuldades com o ensino de matemática não pode prescindir de uma exploração consciente da essencialidade de tal impregnação. Relações entre a oralidade e a escrita, desenvolvimento do pensamento crítico e compreensão das relações entre exatidão e aproximação são alguns dos temas a serem explorados.

16h35 - 16h55

As Ciências da Natureza e a Matemática
Luís Carlos de Menezes (Assessor do Ministério da Educação, IF e IEA - USP)

A descrição da natureza, na Grécia Clássica, ou antes e depois, sempre se desenvolveu junto com as linguagens matemáticas. Há cerca de cinco séculos, quando as Ciências da Natureza se tornaram experimentais, continuaram a ser absolutamente dependentes da Matemática. Hoje, tanto Biologia, Física e Química, quanto ciências mais especificas, como Cosmologia, Epidemiologia ou Sismologia, seriam inconcebíveis sem recursos matemáticos como os de Álgebra, Cálculo Diferencial, Geometria ou Estatística. De certa forma, tal é a integração entre elas que constituem um todo inseparável, um construto contínuo da cultura humana.

16h55 - 17h15

Ciências Humanas e Ciências Naturais
Naomar Almeida Filho (UFBA e IEA-USP)

A ideia de áreas de conhecimento tem como fundamento uma metáfora espacial dos saberes científicos, implicando delimitação territorial. Nos momentos históricos de emergência do mundo moderno, não havia divisões no que hoje chamamos de conhecimento científico, totalizado na noção de Filosofia Natural. O termo ‘filosofia’ designa toda a sabedoria humana, por suposto integrada. ‘Natural’ e ‘natureza’ vêm de natura, propriedade do que nasce, do que surge. O termo “ciências humanas” vem do Iluminismo francês que compreendia as sciences de l’homme como parte ou segmento das ciências naturais. A separação e posterior distanciamento entre saberes científicos se consolidam no final do século XIX, no racionalismo alemão que consagra as noções de geisteswissenschaft (ciências do espírito) e naturwissenschaft (ciências da natureza). No mundo atual, as ciências passam por movimentos de reintegração, superando divisões para articular conhecimentos e saberes em perspectivas pós-disciplinares e transepistêmicas.

17h15 - 18h15 Discussão em grupo
18h15 - 19h Plenária de Compartilhamento
08/07

16h15 - 16h35

Linguagem e as Ciências
Lino de Macedo (IP e IEA-USP) e Elie Ghanem (FE e IEA-USP)

Cada ciência, seja natural ou social, é um campo de esforço coletivo para conhecer fenômenos, explicando-os ou os interpretando. Esse esforço é ao mesmo tempo o uso da linguagem em geral e a elaboração de uma linguagem própria para designar os fenômenos investigados. Frequentemente, as ciências são tratadas nas práticas escolares como atividades de compartilhamento dos avanços e resultados das pesquisas científicas (portanto, de suas linguagens), apresentados de forma simplificada para facilitar sua compreensão. Isso é necessário, mas ainda há muito por fazer para que o aprendizado das ciências seja a própria prática da investigação rigorosa e o aprendizado da atitude científica.

16h35 - 16h55

Itinerários Formativos de Qualificação para o Trabalho
Francisco Cordão (Peabiru Educacional)

Um dos desafios atuais mais significativos apresentados aos educadores brasileiros, para responder ao mandamento constitucional e legal, é a estruturação e oferta dos “Itinerários Formativos da Qualificação para o Trabalho”. De acordo com o atual Art. 36 da LDB, “o currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e por itinerários formativos que deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos Sistemas de Ensino, a saber: (...); Formação Técnica e Profissional”. Esses itinerários abrangem cursos de Qualificação Profissional integrantes da Formação Inicial dos Trabalhadores, bem como de sua Formação Continuada, até a conclusão do Técnico de Nível Médio e das respectivas especializações profissionais, possibilitando prosseguimento de estudos e aprimoramento do processo de profissionalização técnica e tecnológica.

16h55 - 17h45

Discussão em Grupo

17h45 - 18h30

Plenária de Compartilhamento

Evento com transmissão em: http://www.iea.usp.br/aovivo