Você está aqui: Página Inicial / EVENTOS / A Falta de Uma Definição Padrão ‘Engenheiro’ Para Um ‘Handaxe Feito Com Esmero’. O Uso de Constantes Matemáticos Universais no Formato de Esferóides e Handaxes e a Relação com Mecanismos de Reconhecimento Facial de Primatas

A Falta de Uma Definição Padrão ‘Engenheiro’ Para Um ‘Handaxe Feito Com Esmero’. O Uso de Constantes Matemáticos Universais no Formato de Esferóides e Handaxes e a Relação com Mecanismos de Reconhecimento Facial de Primatas

por Cláudia Regina - publicado 03/07/2024 11:30 - última modificação 04/07/2024 13:42

Detalhes do evento

Quando

de 22/11/2024 - 10:00
a 22/11/2024 - 11:00

Onde

Sala Alfredo Bosi, Rua Praça do Relógio, 109, Cidade Universitária, São Paulo

Nome do Contato

Telefone do Contato

11 3091-1686

Adicionar evento ao calendário

Vários pesquisadores já notaram a relação entre o comprimento e a largura dos bifaces acheulenses formando a 'Secção Áurea' (Phi). Expressões de constantes matemáticas Universais foram encontradas em amostras aleatórias de bifaces (Boxgrove): 2 (simetria); pi (formato do base); Phi (ângulos de ponta e seções da Elipse Dourada). Porém, a avaliação de um formato imposto sobre pedra exige que o artefato seja algo feito com esmero e não um mero cobble modificado, mas falta na literatura uma definição explícita de um “handaxe elaborado com esmero”. Sugere-se quatro critérios básicos: uma ponta formada por duas ‘lâminas’ trabalhadas; tamanho mínimo; evidência de lascas em todos os lados e prova do esforço investido (quantidade de cicatrizes visíveis). Se um artefato satisfaz esses critérios e há evidência de formatos geométricos, a pergunta que se levanta é: por que esta atração?  Os rostos dos primatas – tanto no Novo quanto no Velho Mundo – tendem a se conformar a um formato básico que utiliza as mesmas constantes, sendo simétricos, com o ângulo da boca em relação aos olhos em 36 graus (expressão de Phi). Esta geometria básica indica um rosto, exigindo mais atenção para determinar espécie, gênero, grupo social, agressão, etc. As zonas cerebrais utilizadas no reconhecimento facial tanto para macacos como para humanos são muito semelhantes: o Giro Fusiforme Frontal Direito (RFFG), também usado na fase inicial de planejamento de ferramentas achuelenses. A função de um artefato feito com tanta dedicação possivelmente se relaciona com a necessidade de obter ácidos graxos de uma fonte maior: proboscídeos.

Inscrições

Evento público e gratuito | sem inscrição prévia

Não haverá certificação

Programação

Palestrante: Alan Cannell (IEA/USP)

Mediador: Walter Neves (IEA/USP)

Evento com transmissão em: http://www.iea.usp.br/aovivo