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Rede IEA

por Aziz Salem - publicado 08/08/2016 14:40 - última modificação 14/01/2020 11:32

Carlos Nobre recebe medalha “Mérito Ambiental Chico Mendes”

por Breno Queiroz - publicado 06/03/2024 14:40 - última modificação 06/03/2024 14:42

Sessão solene para entrega da honraria acontece nesta quarta-feira (6) na Câmara Municipal de São José dos Campos

Carlos Nobre - Perfil

Pesquisador colaborador do IEA, com contribuições destacadas para o estudo das mudanças climáticas, Carlos Nobre recebe da Câmara Municipal de São José dos Campos a medalha “Mérito Ambiental Chico Mendes”.

Convidados políticos, acadêmicos e autoridades de relevância, a sessão de entrega da honraria será nesta quarta-feira (6) às 19h no Plenário “Mário Scholz”, em São José dos Campos.

Proposto pela vereadora Dulce Rita (PSDB), pelos relevantes serviços prestados por Nobre ao município, a honraria é concedida a personalidade, instituição pública ou privada que tenha se destacado na promoção e defesa do meio ambiente. A medalha leva o nome do ativista político assassinado por grileiros de terras em 1988.

Morre Claudio Tognolli, um dos idealizadores da Cátedra Otavio Frias Filho

por admin - publicado 04/03/2024 18:00 - última modificação 04/03/2024 18:00

Claudio Tognolli - PerfilMorreu neste domingo, 3 de março, o jornalista Claudio Júlio Tognolli, um dos idealizadores da Cátedra Otavio Frias Filho de Estudos em Comunicação, Democracia e Diversidade, parceria do IEA com a Folha de S.Paulo.

Formado pela Escola de Comunicação e Artes da USP, da qual se tornou professor em 2014, foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em 2002.

Ele publicou mais de 20 livros. Alguns deles renderam-lhe prêmios, como o Grande Prêmio Folha, Jabuti, Esso e Fernando Pacheco Jordão.

Vice-coordenador do polo São Carlos do IEA recebe Prêmio Arturo Montagu 2023

por Matheus Nistal - publicado 04/12/2023 18:20 - última modificação 07/12/2023 10:50

David Sperling foi premiado no XXVI Congresso da SIGraDi

David Sperling premiação
David Sperling recebendo a premiação
O professor David Sperling, vice-coordenador do polo São Carlos do IEA, é o ganhador do Prêmio Arturo Montagu 2023, premiação que celebra a trajetória acadêmica e as contribuições à sociedade de pesquisadores.

O prêmio é concedido anualmente, desde 2005, pela Sociedade Iberoamericana de Gráfica Digital (SIGraDi) e homenageia o professor Arturo Montagu, fundador da organização e um dos pesquisadores pioneiros das tecnologias computacionais na arquitetura na América Latina. Este ano, a cerimônia de premiação aconteceu durante o encerramento do XXVII Congresso da SIGraDi, organizado pela Universidad de la República, realizado entre 29 de novembro e 1 de dezembro em Punta del Este, no Uruguai.

Sperling é professor livre-docente do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da USP (IAU-USP) e coordenador do Núcleo de Estudos das Espacialidades Contemporâneas do IAU-USP (NEC-IAU/USP). Atualmente desenvolve a pesquisa "Cartografias: tecnopolíticas e geopoéticas". Ele tem como principais temas de pesquisa: cartografias e mapeamentos; espaço, tecnologia e cultura; e interfaces entre arquitetura e arte contemporâneas.

Fundada em 1997, a SIGraDi é uma organização que tem como objetivo promover a divulgação e o intercâmbio de ideias em computação gráfica e tecnologias emergentes na prática profissional, no ensino e na pesquisa em Arquitetura, Design, Arte e disciplinas associadas.

Livros de 4 pesquisadores do IEA estão entre os finalistas do Prêmio Jabuti 2023

por Mauro Bellesa - publicado 13/11/2023 13:45 - última modificação 13/11/2023 14:18

Logo do Prêmio Jabuti 65A 65ª edição do Prêmio Jabuti, concedido pela Câmara Brasileira do Livro, conta com livros de quatro pesquisadores do IEA entre os dez finalistas de quatro categorias em 2023. Dois concorrem nas categorias Conto e Crônica, do Eixo Literatura; um na categoria Ciência, do Eixo Não Ficção; e um na categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior, do Eixo Inovação.

Considerado a mais prestigiosa distinção do mercado editorial brasileiro, o Jabuti é outorgado anualmente de forma ininterrupta desde sua criação em 1958.

No dia 21 de novembro serão divulgados os cinco finalistas de cada categoria e os escolhidos pelos jurados em primeiro lugar receberão o prêmio em cerimônia (para convidados) no dia 5 de dezembro, às 20h, no Theatro Municipal de São Paulo.

Capa da edição eslovaca de "Beco da Memória", de Conceição Evaristo

Tradução

Originalmente publicado em 2006 pela Editora Pallas, "Becos da Memória", da escritora e educadora Conceição Evaristo, titular da Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência, concorre na categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior com sua tradução para o eslovaco lançada pelo Instituto Português [Portugalský Inštitút], na Eslováquia, em 2022. Lá ele recebeu o título "Caminhos da Memória" ["Uličky Pamäti"].

Baseado no cotidiano da favela Pindura Saia, onde Evaristo vivou na infância e parte da juventude, o romance "Becos da Memória" foi escrito nos anos 80, mas só foi publicado, em 2006, depois de seu livro de estreia "Ponciá Vicêncio" ser lançado em 2003.

A obra é considerada é um dos mais importantes romances memorialistas da literatura contemporânea brasileira. Evaristo traduz, a partir de seus muitos personagens, a complexidade humana e os sentimentos profundos dos que enfrentam cotidianamente o desamparo, o preconceito, a fome e a miséria, dos que a cada dia têm a vida por um fio. "Sem perder o lirismo e a delicadeza, a autora discute, como poucos, questões profundas da sociedade brasileira", afirmam os editores.

Titular da Cátedra Olavo Setubal de agosto de 2022 a dezembro de 2023, Evaristo é autora de romances, poesia, contos e ensaios. Graduou-se em letras na UFRJ e obteve os títulos de mestre em literatura brasileira pela PUC-RJ e doutora em literatura comparada pela UFF. Ela define seu trabalho como "escrevivência”, isto é, produção literária derivada de sua vida e das memórias e cotidiano dos afrodescendentes no Brasil. Sua obra é considerada uma referência na luta contra o racismo e o machismo no país.

Capa do livro "Planta Oração", de Calila das Mercês

Contos

Também vinculada à Cátedra Olavo Setubal, como pós-doutoranda, Calila das Mercês é a autora do livro "Planta Oração", publicado no ano passado pela editora Nós. A obra é finalista do Jabuti na categoria Conto.

De acordo com os editores, "Planta Oração" é um livro-poema-conto que faz a junção da oralidade com a ancestralidade. "São as aberturas dos contos, criadas a partir de um som ritmado, que nos lembram de mantras ou ladainhas e vão se apresentando em repetições, que acolhem o ouvido e nos preparam para um novo conto-oração. Cada texto forma um galho desse tronco-texto carregado de memórias-palavras da autora."

Das Mercês é doutora em literatura pela Universidade de Brasília, mestre em estudos literários pela Universidade de Feira de Santana e graduada em jornalismo pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, com estudos na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança em Portugal (2009/2010) e certificação em Estudos Afro-Latino-Americanos pela Universidade Harvard.  Além de "Planta oração", publicou "Notas de um Interior Circundante e outros Afetos" (2019). Na Cátedra Olavo Setubal, ela atua como supervisora do Círculo-Escrevivência e do Grupo de Estudos em Escrevivência, sob a coordenação de Evaristo.

Capa do livro "Uma História das Florestas Brasileiras"

Ciência ambientais

Com depoimentos de Drauzio Varella, Fernando Gabeira, Sonia Braga e Fabio Feldmann, "Uma História das Floresta Brasileiras", de Zé Pedro de Oliveira Costa, disputa o Jabuti na categoria Ciência. A obra é ilustrada com fotos de Sebastião Salgado, entre as quais a que ilustra a capa, traz um panorama detalhado sobre as diferentes etapas da ocupação do território brasileiro a partir da derrubada de sua vegetação original.

No livro, Zé Pedro, como é mais conhecido, alerta sobre as consequências da devastação ao mesmo tempo que aponta caminhos para um futuro ecologicamente promissor, no qual intervenções na natureza seja realizadas com respeito aos indígenas, à fauna, à flora e às comunidades tradicionais que habitam, trabalham e vivem das matas.

Capa do livro "Diário dos Abraços"

Ele foi o primeiro secretário do Meio Ambiente do estado de São Paulo. É professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP e vice-coordenador do Grupo de Pesquisa Amazônia em Transformação do IEA. Além de ser um dos organizadores do Sistema Nacional do Meio Ambiente, Zé Pedro é um dos grandes responsáveis pela criação de parques e outras áreas protegidas de grande dimensão do país, tendo alcançado que muitas hoje integrem a lista do Patrimônio Mundial Natural da Unesco.

Crônicas

"Diário dos Abraços", de Mayara Floss, é um dos finalistas na categoria Crônica. Trata-se de um diário no qual uma estudante de medicina no extremo sul do Brasil conta histórias reais vividas durante uma década, "narrando momentos de aprendizado, curiosidade, contatos humanos e cuidado", dizem os editores.

Floss é médica de família e comunidade, escritora, produtora e ativista. Atualmente trabalha em atenção primária à saúde na Secretaria da Saúde de Florianópolis, SC, e é doutoranda em patologia na Faculdade de Medicina da USP, No IEA, participa do Grupo de Estudos Saúde Planetária: Uma Abordagem Transdisciplinar para a Sustentabilidade do Planeta Integrada à Saúde Humana. É coautora das recomendações políticas sobre o impacto das mudanças climáticas na saúde dos brasileiros do Lancet Countdown 2018, 2019 e 2021.

Conceição Evaristo é eleita a Intelectual do Ano

por Matheus Nistal - publicado 18/09/2023 17:40 - última modificação 18/09/2023 17:41

Conceição Evaristo - Posse A escritora Conceição Evaristo, titular da Cátedra Olavo Setúbal durante os anos de 2022 e 2023, recebeu o Troféu Juca Pato de Intelectual do Ano com a publicação “Canção para ninar menino grande”. A linguista foi a primeira mulher negra a levar a premiação.

Conceição Evaristo introduziu o conceito de “escrevivência”, uma aglutinação das palavras “escrever e vivência”. Nele, a escrita se dá a partir das experiências de quem escreve, sempre refletindo as vivências coletivas com enfoque étnico e de gênero. A autora ganhou em 2017 o prêmio Jabuti, um dos mais tradicionais prêmios literários do Brasil.

A premiação ocorre a partir de votação de todos os associados da União Brasileira de Escritores (UBE). Entre os finalistas estavam Martinho da Vila, com a publicação “Contos sensuais e algo mais”; Maria Vilani, filósofa e poeta, com a obra “Memórias de Maria e um pouquinho de mim”; Marilene Felinto, escritora e jornalista, autora de “Mulher feita e outros contos”; e Pedro Bandeira, escritor de obras infantojuvenis, que concorreu com o livro “Tutifruti”.

O Troféu Juca Pato foi criado em 1962 pelo escritor Marcos Rey. Segundo o regulamento, a láurea é entregue a quem tenha publicado um livro no ano, se destacado em qualquer área do conhecimento e contribuído para o “desenvolvimento e prestígio do País, na defesa dos valores democráticos e republicanos”. Os últimos ganhadores foram o padre Júlio Lancellotti, em 2022; a cartunista Laerte, em 2021; e o ambientalista Ailton Krenak, em 2020.

Pesquisador do IEA ganha bolsa da Unesco

por Matheus Nistal - publicado 11/09/2023 17:45 - última modificação 11/09/2023 17:45

Danilo Pereira Sato - PerfilDanilo Pereira Sato, pesquisador do IEA, é um dos premiados pelo Programa Homem e Biosfera (MAB, na sigla em inglês) para jovens cientistas da Unesco. Ele estudará a Reserva da Biosfera do Cinturão Verde (peri)urbano da cidade de São Paulo e a Reserva da Biosfera de Wienerwald, na Áustria, como regiões modelo de desenvolvimento sustentável.

O projeto elaborado por Sato visa compreender o papel das reservas no desenvolvimento sustentável do ponto de vista regional, na formação de políticas públicas e no uso do solo. A questão central é a aplicação de desenvolvimento sustentável em áreas que parecem distantes do ideal de sustentabilidade.

Sato faz doutorado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP), é egresso de gestão ambiental da Escola de Artes e Ciências Humanas (EACH) e integra o grupo de pesquisa “Políticas Públicas, Territorialidades e Sociedade” da Cátedra Otavio Frias Filho de Estudos em Comunicação, Democracia e Diversidade. Também foi pesquisador do projeto “Democracia, Artes e Saberes Plurais” na Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência.

O MAB é um programa científico intergovernamental com o objetivo de estabelecer bases científicas para o aprimoramento da relação entre pessoas e seus ambientes. Os treze jovens cientistas premiados, incluindo dois brasileiros, receberam US$ 5 mil para continuarem a condução de seus projetos.

Morre José Gregori, defensor dos direitos humanos

por Matheus Nistal - publicado 11/09/2023 11:40 - última modificação 11/09/2023 17:55

José GregoriJosé Gregori, que foi Secretário Nacional dos Direitos Humanos e Ministro da Justiça, morreu ontem, dia 3 de setembro, aos 92 anos. O jurista se notabilizou pela defesa dos direitos humanos e pela luta contra a ditadura militar. No IEA, foi integrante da Cátedra Unesco de Educação para Paz, Direitos Humanos, Democracia e Tolerância, que esteve ativa de 1996 a 2014.

Guilherme Ary Plonski, diretor do IEA, relembrou sua última presença no Instituto, em setembro de 2022, quando o jurista esteve no seminário “Construção e Desmonte das Políticas de Combate à Tortura”. Plonski manifestou pesar e desejou “que a sua memória ilumine os nossos caminhos”.

Além deste, Gregori também participou, em 2015, de painel do seminário “Saídas para a Crise”, na mesa Direito, Justiça e Cidadania ao lado do jurista Modesto Carvalhosa e de Márcio Fernando Elias Rosa, então procurador-geral do Ministério Público do Estado de São Paulo.

Em 2021, palestrou no “Ciclo de Memórias da Política Institucional Brasileira de Direitos Humanos”, proposto e organizado pelo Grupo de Pesquisa Direitos Humanos, Democracia e Memória. O evento reuniu todos ex-ministros e ex-secretários da Secretaria de Direitos Humanos — nas suas diferentes formações institucionais — de 1997 a 2016.

O jurista também foi um dos entrevistados no documentário “Cartografia de Direitos Humanos”, realizado pela Cátedra Unesco. O projeto ouviu diversas personalidades a respeito de lugares que sediaram lutas pelos direitos humanos na Grande São Paulo.

Virgilio Almeida, da Cátedra Oscar Sala, vence o Prêmio FCW de Ciência 2023

por Fernanda Rezende - publicado 22/08/2023 09:19 - última modificação 22/08/2023 09:19

Virgílio Almeida - PerfilO titular da Cátedra Oscar Sala, Virgilio Almeida, irá receber o Prêmio FCW de Ciência em 2023 pela pesquisa de excelência que realiza na área da Ciência da Computação. A premiação é concedida pela Fundação Conrado Wessel e será entregue em cerimônia em outubro.

Professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e um dos principais especialistas do país em inteligência artificial, Almeida é professor no Departamento de Ciência da Computação da UFMG e professor associado ao Berkman Klein Center da Harvard University. Pesquisador 1A do CNPq, é membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Academia Mundial de Ciências. Foi secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e coordenador do Comitê Gestor da Internet no Brasil. Seus interesses atuais em pesquisa são especialmente o impacto social dos algoritmos e governança e políticas públicas para tecnologias digitais.

"Sinto-me profundamente honrado por ter sido escolhido para o Prêmio FCW, que marca a primeira vez que é atribuído à Ciência da Computação. O Prêmio representa uma valorização da pesquisa nessa área dinâmica e que conta com uma comunidade de pesquisadores brilhantes. Espero que a concessão do Prêmio ajude a atrair talentos para um campo de extrema importância para o futuro do Brasil", disse Almeida.

A escolha de Almeida aconteceu nesta segunda-feira (21/08) pela Comissão Julgadora, presidida por Helena Nader (professora emérita da Escola Paulista de Medicina e presidente da ABC) e composta por: Avelino Zorzo (coordenador de Programas Profissionais da área de Computação da Capes/MEC), Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho (diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Finep), Demi Getschko (diretor presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br), Fabio Cozman (diretor do Center for Artificial Intelligence – C4AI), Jacques Wainer (professor do Instituto de Computação da Unicamp), Marcio de Castro Silva Filho (diretor científico da FAPESP), Ricardo Galvão (presidente do CNPq) e o Almirante de Esquadra Petronio Augusto Siqueira de Aguiar, diretor geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha.

Com informações da Fundação Conrado Wessel

Encontro inaugura Casa da Escrevivência Conceição Evaristo

por Mauro Bellesa - publicado 21/07/2023 11:05 - última modificação 05/08/2023 12:18

Conceição Evaristo - 2023

Será inaugurada nesta quinta-feira, 20, às 17h, a sede provisória da Casa da Escrevivência Conceição Evaristo, no Beco João Inácio, 4, Saúde (Largo da Prainha), na cidade do Rio de Janeiro. A instituição foi criada pela própria escritora e educadora Conceição Evaristo, titular da Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência, que autografará seus livros no evento.

As atividades de inauguração do espaço começaram ontem, 18, com a live Histórias Que Meus Livros não Contam, na qual Conceição apresentou a Casa da Escrevivência em conversa com a jornalista Flávia Oliveira.

Hoje, 19, às 18h30, na Casa de Rui Barbosa (Rua São Clemente, 134, Botafogo, Rio de Janeiro), acontece o encontro As Escrevivências Que Nos Aproximam, com a participação de Conceição, Jurema Werneck e Erica Malunguinho e mediação de Fernanda Felisberto. Em seguida, haverá sessão de autógrafos com dez escritoras negras e pocket show da cantora e compositora Marina Íris.

A instalação da Casa da Escrevivência era um sonho antigo de Conceição, que desejava colocar sua biblioteca e documentos à disposição de professores de escolas públicas, pesquisadores e artistas para estudos e trabalhos voltados a questões da coletividade.

O nome do espaço cultural refere-se ao conceito criado pela escritora para referir-se à produção literária baseada nas experiências de vida de seus autores, em especial das escritoras negras brasileiras.

Sérgio Adorno é diplomado na Academia Brasileira de Ciências

por Matheus Nistal - publicado 10/05/2023 17:15 - última modificação 21/07/2023 11:05

Sociólogo foi eleito no dia primeiro de dezembro de 2022

A diretoria da Academia Brasileira de Ciências (ABC) entrega hoje, no dia 10 de maio, o diploma de membro titular ao professor Sérgio Adorno, editor da Revista Estudos Avançados e membro do Conselho Deliberativo (CD) do IEA. A entrega, que é a última etapa do processo eleitoral, acontece durante a Reunião Magna da Academia, no Museu do Amanhã.

Sergio AdornoEx-diretor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, Sérgio Adorno tem larga experiência na área de sociologia, com ênfase em sociologia política, atuando principalmente nos seguintes temas: violência, direitos humanos, criminalidade urbana, controle social e conflitos sociais. Formado em ciências sociais pela USP, fez doutorado em sociologia pela mesma universidade e pós-doutorado pelo Centre de Recherches Sociologiques sur le Droit et les Institutions Pénales (CESDIP), na França. No CD do IEA, ocupa a cadeira de membro vinculado ou não à USP, escolhido pelos membros do conselho, e com mandato até junho de 2023.

A Academia Brasileira de Ciências é uma entidade fundada em 1916 que tem como objetivo contribuir para o estudo de temas importantes para a sociedade e visa dar subsídios científicos para a formulação de políticas públicas. Além disso, a ABC tem foco na interação entre os cientistas brasileiros e de outras nações.

O processo eleitoral para integrar a Academia começa com o período de indicações pelos atuais membros, não sendo possível se auto indicar. Em seguida, os candidatos são avaliados e, em assembleia, os titulares elegem os novos ingressantes. Membros titulares ocupam o cargo de maneira permanente.