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Rede IEA

por Aziz Salem - publicado 08/08/2016 14:40 - última modificação 27/06/2018 10:22

Nova coletânea de poemas de Ecléa Bosi será apresentada em lançamento-sarau

por Victor Matioli - publicado 17/10/2018 13:36 - última modificação 17/10/2018 13:36

Ecléa Bosi - Perfil

O livro póstumo A Casa & Outros Poemas, da eminente psicóloga e escritora brasileira Ecléa Bosi, será lançado no dia 24 de outubro na livraria João Alexandre Barbosa, localizada no Espaço Brasiliana da Cidade Universitária. Durante a cerimônia, organizada pelas editoras Lis e Com-Arte em parceria com a livraria, haverá um sarau com leitura de poemas do livro.

Ecléa, morta em julho de 2017, foi professora emérita e titular do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho no Instituto de Psicologia (IP) da USP e deixou uma sólida produção bibliográfica. Memória e sociedade, Cultura de massa e cultura popular, Leituras de operárias, Velhos amigos e O tempo vivo da memória são seus principais livros. Em 1994, combinando esforços com a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da USP, criou o programa Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI), que oferece a idosos vagas em disciplinas dos cursos de graduação da USP.

Em 2003, a psicóloga escreveu um artigo para a Revista Estudos Avançados do IEA-USP com o título Memória da cidade: lembranças paulistanas. Ecléa era casada com Alfredo Bosi, editor da revista desde 1989. Ele também foi diretor do IEA entre 1998 e 2001 e vice-diretor entre 1987 e 1997.

Foto: Marcos Santos/Jornal da USP


Lançamento do livro A Casa & Outros Poemas, de Ecléa Bosi
24 de outubro, das 18h às 20h
Evento público e gratuito
Livraria João Alexandre Barbosa, Espaço Brasiliana — Av. Prof. Luciano Gualberto, 78
Informações pelos telefones (11) 3091-4156 e (11) 3091-4157

 

Vice-diretor do IEA falará sobre os desafios de CT&I em evento

por Victor Matioli - publicado 11/10/2018 15:55 - última modificação 15/10/2018 11:32

Guilherme Ary Plonski - Perfil

No dia 17 de outubro, o vice-diretor do IEA-USP, Guilherme Ary Plonski, participará de um evento organizado pelo Comando Militar do Sudeste (CMSE) que pretende debater "A contribuição da Indústria de Defesa para a economia e para a Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil". Plonski, que também é professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e da Escola Politécnica (EP) — ambas da USP —, falará sobre aspectos positivos e dificuldades da Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil.

O encontro contará com a presença de outros três expositores: o engenheiro Anastácio Katsanos, representante do Departamento de Defesa e Segurança da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o general de brigada Ivan Ferreira Neiva Filho, chefe do Escritório de Projetos do Exército, e o brigadeiro Paulo Roberto de Barros Chã, diretor do Departamento de Produtos de Defesa.

Para participar do evento é necessário se inscrever até o dia 15 de outubro. O Comando Militar do Sudeste está localizado na Av. Sargento Mario Kozel Filho, 222. Mais informações podem ser obtidas no site ou através do e-mail planejamento@cmse.eb.mil.br e do telefone (11) 3888-5523.

Plonski já participou no dia 21 de setembro do encontro "O Centro de Estudos Avançados (CEA) - Diálogo com a Área de Ensino e Pesquisa", promovido pela Universidade da Força Área (UNIFA). O CEA é um órgão de integração de conhecimentos, destinado à pesquisa e discussão, de forma abrangente e multidisciplinar, das questões relevantes ao poder aeroespacial.

Foto: Leonor Calasans/IEA-USP

Eliana Sousa Silva organiza Festival Mulheres do Mundo

por Victor Matioli - publicado 27/09/2018 15:35 - última modificação 27/09/2018 15:33

Eliana Sousa Silva - Perfil
Eliana Sousa Silva

Entre os dias 16 e 18 de novembro, a cidade do Rio de Janeiro receberá o Festival Mulheres do Mundo (WOW), um espaço para que as mulheres celebrem suas histórias de lutas e conquistas. Eliana Sousa Silva, atual titular da Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência do IEA-USP e fundadora da ONG Redes da Maré, é uma das organizadoras do festival. Serão realizadas mais de 150 atividades gratuitas ao público — entre debates, apresentações musicais, performances e exposições — em quatro localidades: Museu do Amanhã, Museu de Arte do Rio (MAR), Praça Mauá e Armazém 1 (Pier Mauá).

Idealizado por Jude Kelly, importante referência feminina no mundo das artes e ex-presidente de um dos maiores centros culturais da Europa, o Southbank Centre de Londres, o Festival foi realizado pela primeira vez na capital inglesa, no centenário do Dia Internacional da Mulher em 2010. No total, o WOW já passou por mais de 20 países e deve percorrer mais 53 ainda este ano.

O festival será desenvolvido em quatro dimensões. “Mulheres em diálogo” trará rodas de conversa e trocas de experiência sobre diversos temas; “Mulheres das Artes e Culturas” contará com dezenas de apresentações culturais e artísticas; “Mulheres empreendedoras” será um espaço dedicado a inovações no chamado Mercado Delas; “Mulheres Ativistas”, por fim, apresentará campanhas e atividades de mulheres da sociedade civil.

A edição do Rio de Janeiro será a primeira na América Latina e reunirá 73 convidadas locais, 48 nacionais e 28 internacionais. A realização do Festival é conduzida em parceria pela Redes da Maré, pelo Southbank Centre e pelo British Council. A expectativa de público é de 30 mil pessoas durante os três dias de evento.

Saiba mais no site do Festival ou envie sua pergunta por e-mail.

Foto: Leonor Calasans/IEA-USP

Nas Páginas Amarelas da Veja, José Álvaro Moisés fala sobre a crise da democracia brasileira

por Victor Matioli - publicado 17/09/2018 17:30 - última modificação 19/09/2018 12:58

José Álvaro Moisés

José Álvaro Moisés, coordenador do grupo de pesquisa Qualidade da Democracia do IEA-USP, foi o entrevistado das Páginas Amarelas da edição de 19 de setembro da revista Veja (versão online apenas para assinantes). Moisés falou sobre a campanha presidencial em curso, o acirramento dos discursos extremistas e o aumento da polarização política no Brasil. Para ele, este conjunto de fatores coloca em xeque os mais de 30 anos de construção democrática no país.

O cientista político acredita que o atentado sofrido recentemente pelo candidato à Presidência Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL), é uma confirmação dessa radicalização política. “Demonstra que estamos chegando a um grau de intolerância em que o uso da violência começa a ser encarado como ‘natural’ na solução de conflitos políticos”, disse à Veja. Moisés lembrou também que outros casos, como o ataque à caravana do ex-presidente Lula no Paraná e o assassinato da vereadora Marielle Franco no Rio de Janeiro, também comprovam o “clima quase generalizado de intolerância” que assola o Brasil. Bolsonaro, segundo ele, instiga ações violentas deste tipo em seus discursos quando afirma, por exemplo, ser necessário “metralhar a petralhada”. “É uma manifestação que induz o indivíduo a pensar que é aceitável usar a violência na disputa eleitoral”, explicou.

As manifestações de Bolsonaro também aprofundam, segundo Moisés, a polarização da sociedade entre “esquerda” e “direita”. “E esse tipo de conduta não deveria, em nenhuma hipótese, ser replicado por um homem público que quer liderar uma nação”, argumentou na entrevista. Ele ressaltou que uma das atribuições dos “homens públicos” é defender a solução pacífica dos conflitos políticos e sociais e garantir o clima de entendimento entre os diferentes. O candidato do PSL faz justamente o oposto, segundo Moisés, ao “desmerecer minorias e pôr em dúvida o processo eleitoral quando questiona o funcionamento da urna eletrônica”.

Ele entende que o tipo de discurso propagado por Bolsonaro ganhou espaço porque “vem crescendo no brasileiro a sensação de que ele próprio é irrelevante para o funcionamento da democracia”, explicou. Essa crise de participação, segundo Moisés, aumenta a percepção da população de que uma mudança para um regime autoritário “pouco importa”. Ele ressaltou ainda que o pluripartidarismo tem efeito correspondente: Os brasileiros não se sentem representados por nenhum 35 partidos que existem hoje no país, o que agrava a descrença nas instituições públicas. Uma solução, para ele, é submeter os partidos a regras de democracia interna, sem as quais “serão cada vez mais rejeitados pelos eleitores”.

Foto: Leonor Calasans/IEA-USP

Lino de Macedo receberá título de professor emérito do Instituto de Psicologia da USP

por Victor Matioli - publicado 28/08/2018 16:20 - última modificação 11/06/2020 06:22

Lino de Macedo - Perfil

Docente do Instituto de Psicologia (IP) da USP desde 1970, Lino de Macedo será outorgado como professor emérito no dia 29 de agosto, a partir das 15h, durante reunião da Congregação IP. Em 2011, Macedo se aposentou como professor titular do instituto, onde também se tornou mestre (1970), doutor (1973) e livre-docente (1983). No IEA, ele é membro do grupo de estudos Educação Básica Pública Brasileira: Dificuldades Aparentes, Desafios Reais, coordenado por Nílson José Machado.

Ainda no IP, Macedo atua como professor e orientador no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano. Ele também faz parte do Instituto Pensi (Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil) do Hospital Infantil Sabará. Sua linha de pesquisa trata do valor dos jogos na psicologia e a educação como recurso de observação e promoção de processos de aprendizagem e                                                                      desenvolvimento, na visão de Piaget.

Foto: Leonor Calasans/IEA-USP

Luiz Bevilacqua expõe ideias sobre o futuro das universidades em encontro de professores

por Victor Matioli - publicado 23/08/2018 14:15 - última modificação 23/08/2018 14:59

Rede IEA - Luiz Bevilacqua
Bevilacqua foi reitor da Universidade Federal do ABC entre 2006 e 2008

Leia também:

Artigo "A USP como ela é", publicado no Jornal da USP

Luiz Bevilacqua, professor visitante do IEA-USP desde fevereiro de 2017, apresentou suas ideias sobre o futuro das universidades na segunda edição do Encontro de Professores da USP, realizado no dia 22 de agosto. Ele expôs alguns dos resultados das investigações feitas pelo grupo de estudos A USP Diante dos Desafios do Século 21, o qual coordena no IEA desde o final de 2017.

Para sobreviver às mudanças que chama de “salto para o futuro” e se adequar às demandas deste século, Bevilacqua defende, por exemplo, que os cursos de graduação da USP devem passar por uma transição acadêmica e organizacional. A ideia proposta é que eles sejam ministrados em centros interdisciplinares e fujam da estrutura — muitas vezes limitante — dos departamentos.

Além de Bevilacqua, fizeram exposições no evento Fabio Frezatti, vice-presidente da Comissão de Orçamento e Patrimônio (COP) da USP, Luiz Eugênio Garcez Leme, diretor do Hospital Universitário da USP e Marcílio Alves, presidente da Câmara de Atividades Docentes (CAD). O reitor da universidade, Vahan Agopyan, também se pronunciou no encontro.

A primeira edição do Encontro de Professores da USP foi realizada em 2016 — com o tema Avaliação Docente — e teve a presença de cerca de 500 professores.

Foto: Leonor Calasans/IEA-USP

Pesquisador do IEA participa de congresso sobre biomedicina reprodutiva no Irã

por Victor Matioli - publicado 26/06/2018 11:55 - última modificação 26/06/2018 12:01

Jorge Hallak - Perfil
Jorge Hallak, coordenador do Grupo de Estudos em Saúde Masculina

O médico e coordenador do Grupo de Estudos em Saúde Masculina do IEA, Jorge Hallak, participará do 19th Congress on Reproductive Biomedicine do Royan Institute, que acontece entre os dias 29 e 31 de agosto no Irã. Hallak, professor especialista em urologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), foi convidado para comandar duas palestras sobre os efeitos de agentes exógenos sobre a qualidade do sêmen.

A primeira apresentação de Hallak será feita na abertura do congresso, com o tema “Álcool, tabaco, drogas recreativas e esteroides: alterações na função testicular e qualidade do sêmen”. A segunda palestra terá como mote “O impacto de estressores ambientais e da poluição atmosférica na espermatogênese: uma abordagem epidemiológica e mecanicista”. No início deste ano, Hallak publicou um artigo que reúne os resultados de 10 anos de pesquisas sobre estes temas. Saiba mais sobre este artigo nesta notícia.

O Royan Institute é uma organização sem fins lucrativos, que foi fundada em 1991 como um instituto de pesquisa sobre biomedicina reprodutiva e tratamentos para infertilidade. Agora, o instituto possui três frentes de pesquisa: biologia de células tronco e tecnologia, biomedicina reprodutiva e biotecnologia. Além de Hallak, outros 13 conferencistas iranianos e 14 estrangeiros farão exposições no congresso.

Foto: Leonor Calasans/IEA-USP

Pesquisadores do IEA lançam terceira edição do Atlas do Brasil

por Victor Matioli - publicado 07/06/2018 16:40 - última modificação 07/06/2018 16:44

Capa livro - Atlas do Brasil

A terceira edição do Atlas do Brasil: Disparidades e Dinâmicas do Território foi lançada nesta semana pela editora Edusp. O livro é de autoria de dois pesquisadores do IEA, Hervé Théry e Neli Aparecida de Mello-Théry, ambos do Grupo de Pesquisa Políticas Públicas, Territorialidades e Sociedade. Além de coordenadora do grupo, Neli é professora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP. Hervé é pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) e professor visitante da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.

As duas primeiras edições do atlas foram lançadas em 2005 e 2008. Segundo os autores, a tiragem mais recente do livro traz dados atualizados pelo Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para eles, o atlas cria uma proposta de síntese sobre as diferentes dinâmicas espaciais do Brasil através de “textos claros e concisos acompanhados de imagens resultantes de uma sofisticada cartografia temática”.

Os autores acreditam que, no Atlas do Brasil, a cartografia é utilizada como um recurso de interpretação pelo qual se apreendem e expressam ideias, conceitos e teorias “procurando representá-los em seus significados diversos e principalmente em suas projeções, tendências e movimentos dominantes”.


Atlas do Brasil: Disparidades e Dinâmicas do Território
Editora Edusp
Nº de Páginas: 392 pp
3ª Edição 
Preço: R$ 96,00

Foto: Leonor Calasans/IEA-USP

Membro de grupo de pesquisa do IEA recebe Prêmio USP de Direitos Humanos

por Victor Matioli - publicado 05/06/2018 16:34 - última modificação 05/06/2018 16:34

Kabengele Munanga
Kabengele Munanga, receptor do Prêmio USP de Direitos Humanos 2017

Kabengele Munanga, antropólogo e membro do Grupo de Pesquisa Diálogos Interculturais, receberá o Prêmio USP de Direitos Humanos 2017. A entrega será feita pelo reitor Vahan Agopyan, em cerimônia oficial, no dia 29 de junho. Professor aposentado do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, Munanga receberá a honraria por seus estudos sobre a população afro-brasileira e o racismo no Brasil.

Munanga nasceu no Congo, em 1940, onde se graduou em Antropologia Cultural pela Université Officielle Du Congo à Lubumbashi (1969) e viveu por 40 anos. Em 1980, veio para o Brasil e iniciou sua trajetória acadêmica como professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). No ano seguinte, mudou-se para São Paulo e estabeleceu-se como professor da FFLCH, onde se aposentou como professor titular em 2012.

Sempre orbitando a antropologia da África e da população afro-brasileira, os estudos de Munanga englobam racismo, políticas e discursos antirracistas, negritude, identidade negra versus identidade nacional, multiculturalismo e educação das relações étnico-raciais. Estes foram também os temas com os quais mais contribuiu para o Grupo de Pesquisa Diálogos Interculturais. Sua participação em um dos encontros do grupo foi traduzida em um artigo publicado no Dossiê Interculturalidades da edição 114 da Revista USP. Em 2004, a 50ª edição da revista “Estudos Avançados” publicou uma entrevista com Munanga sobre as dificuldades de se definir quem é negro no Brasil.

Diretor do IEA é eleito membro titular da Academia Nacional de Medicina

por Victor Matioli - publicado 03/05/2018 09:21 - última modificação 03/05/2018 09:21

Paulo Saldiva - Perfil
Paulo Saldiva, novo membro da ANM

Paulo Saldiva, médico e diretor do IEA, foi eleito membro titular da Academia Nacional de Medicina (ANM), no dia 19 de abril. A nomeação aconteceu em uma sessão secreta da Academia que contou com a presença de 70 membros, entre titulares e eméritos. Outros 29 votos por correspondência foram contabilizados. A sessão elegeu também o professor Maurício Augusto Magalhães Costa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Saldiva ocupará a 98ª cadeira da Secção de Ciências Aplicadas à Medicina, cujo patrono é o Dr. Adolpho Frederico Luna Freire. A posição era ocupada por João Pedro Escobar Marques-Pereira até seu falecimento, em 6 de junho de 2017.

A ANM foi a primeira instituição médica do Brasil, fundada em 30 de junho de 1829. O diretor do IEA deve, a partir de agora, atuar em parceria com a Academia para aperfeiçoar a difusão de ideias médicas, farmacêuticas e de ciências afins. Saldiva assumiu um vínculo vitalício com a instituição, devendo permanecer titular da cadeira 98 por toda a vida.